04 mar - 2024 • 20:00 > 25 mar - 2024 • 22:00
O Cinema e as Censuras Históricas
Com Filippo Pitanga
Vamos analisar como desde o princípio da história tivemos inúmeros momentos de conflito ao redor do mundo que influenciaram o cinema, inclusive, em termos de censura, e analisaremos também de que formas a sétima arte sempre desenvolveu formas de trabalho e criatividade para superar expectativas perante quaisquer restrições. O cinema sempre foi uma poderosa ferramenta por conter um discurso, e, como tal, continua sendo uma possibilidade de dialogar com inúmeros movimentos e militâncias. Estudaremos como se fez necessário criar estratégias e modos de produção que não permitissem com que a liberdade autoral fosse silenciada por nenhum tipo de opressão. Algumas destas inovações se tornaram aprendizados e técnicas importantes até hoje para os filmes e para a sociedade em geral, transformando alegorias em linguagem muito mais poderosa para combater censuras.
Um drive será disponibilizado com os filmes sugeridos ou indicação de onde assisti-los:
1) Censura estrutural: iremos analisar como o passar dos anos enfrenta questões geracionais típicas de cada período e que evoluem (ou não) com o tempo, possuindo registros diversos na sétima arte.
Exemplos sugeridos para assistir: “As consequências do Feminismo” de Alice Guy; “A idade do Ouro” de Luis Buñuel; “O Proscrito” de Howard Hughes; “A Mulher faz o Homem” de Frank Capra; “Crepúsculo Sangrento” de Dorothy Arzner.
2) Censura governamental: veremos como o poder concentrado em monopólios históricos já tentou conduzir a sétima arte para ideologias em sintonia com o posicionamento da época, e tentou suprimir ou apagar filmes que fossem contrários a isso, mesmo que sempre existissem brechas e fissuras para resistir.
Exemplos sugeridos para assistir: “Saló ou 120 Dias de Sodoma” de Pier Paolo Pasolini; “As Pequenas Margaridas” de Vera Chytilová; “Ivan, O Terrível” de Sergei Eisenstein; “M, O Vampiro de Dusseldorf” de Fritz Lang; “Assassinato no Harlem” de Oscar Michaeux
3) Golpes de Estado e revoluções populares: compilaremos exemplos que resultaram em outras formas de governo, sejam marcadas por abuso de autoridade e opressão ou sejam marcadas por tentativas de coletividades no poder, e que igualmente influenciaram o cinema.
Exemplos sugeridos para assistir: “Os Homens que eu tive” de Tereza Trautman; “Amor Maldito” de Adélia Sampaio; “Um é pouco, Dois é bom” de Odilon Lopez; “Soy Cuba” de Mikhail Kalatozov; “Asunción” de Carlos Mayolo e Luis Ospina; “A batalha do Chile: A luta de um povo sem armas” de Patricio Guzmán
4) Outros tipos de censura: analisaremos como instituições diversas também influenciam formas de pensar, desde as religiosas ao tempo da internet e das redes sociais com seus memes e formatos manipuladores de massas; além de analisarmos o gênero mais censurado da história: o terror!
Exemplos sugeridos para assistir: “Isto não é um filme” de Jafar Panahi; “Cavalo de Duas Pernas” de Samira Makhmalbaf; “Garota Sombria Caminha pela Noite” de Ana Lily Amirpour; “Holocausto Canibal” de Ruggero Deodato; "Rafiki" de Wanuri Kahiu
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