Negacionismo científico, práticas baseadas apenas na experiência profissional (ou até pessoal), disseminação de informações falsas, argumento de autoridade... o que todas essas coisas parecem ter em comum?

              A não compreensão do que é ciência e de como ela funciona parece ser o principal fator que contribui para esse cenário. Ao contrário do que se pode (ainda) pensar, a compreensão da ciência – dos seus métodos e pressupostos – não é algo necessário apenas para quem trabalha diretamente com pesquisa científica.

              Para que os produtos da ciência sejam utilizados adequadamente, ou até que o conhecimento científico seja compreendido e aceito pela sociedade, é preciso que seus “consumidores” – ou seja, toda a população – seja capaz de apresentar comportamentos condizentes com a prática científica: questionar, observar, ler, avaliar criticamente, interpretar dados, manter-se atualizado, entre outros.

              Considerando tudo isso, planejei a aula de fevereiro pensando nas contribuições da metodologia científica para a atuação profissional e na vida pessoal, com base na própria compreensão do comportamento humano, sob uma perspectiva analítico-comportamental: que repertórios precisam ser ensinados a profissionais para que sejam consumidores de ciência? um profissional precisa ser pesquisador? que atitudes de um cientista podem ser úteis na minha vida? por que a ciência para ser a melhor alternativa para resolver os (vários) problemas atuais?

              Importante enfatizar que não irei me debruçar sobre delineamentos experimentais, métodos, técnicas etc, ok? A ideia é enfocar no comportamento de cientistas, e como o método científico é uma forma de garantir que alguns vieses, crenças, vontades, sejam minimizados. 

    Ficaram curiosos? Corre se inscrever aqui no evento e vir conversar comigo no dia 26/02. Te vejo lá!

Obs: qualquer dúvida, é só me contatar no instagram @cientistasemjaleco, ok?