A teoria polivagal é o estudo do sistema nervoso autônomo (SNA), a rede massiva e vinculada de fibras nervosas que monitora profundamente nossas necessidades de sobrevivência sem nossa percepção consciente.  O nervo vago é o foco principal da teoria.  É o décimo nervo craniano, conectando áreas do tronco encefálico a vários órgãos viscerais. A teoria polivagal teve um enorme impacto no campo do trauma.  

Em contextos clínicos, os comportamentos viciantes de reencenação traumática dos clientes - isto é, re-exposição a experiências dolorosas, humilhantes e perigosamente abusivas - ativam uma resposta vagal dorsal dissociativa.  Essa resposta é frequentemente ativada no início do ciclo viciante, a fase de pré-ocupação, e dura horas após o evento. Os clientes relatam que isso lhes traz uma poderosa sensação de alívio e muitas vezes a capacidade de dormir.  Vem aprender como tudo começa a fazer sentido através de uma lente SNA.  A principal responsabilidade da SNA é garantir a segurança e, portanto, a sobrevivência, e a mudança nos estados facilita esse mandato.  Sem segurança, nosso corpo recorrerá automaticamente ao modo de sobrevivência, embora nossos antigos mecanismos de sobrevivência nem sempre sejam a melhor resposta no mundo moderno.

Através da compreensão de como o SNA opera, vemos esses comportamentos como adaptativos.  Eles se desenvolveram ao longo do tempo para ajudar a pessoa viciada a sobreviver quando não há segurança suficiente disponível. Vamos estudar e compreender sobre o continuum de caos emocional e a rigidez de Siegel como reflexo do SNA.  O caos é o estado simpático e a rigidez é o desligamento parassimpático que o corpo experimenta quando o vago dorsal é ativado.