05 ago - 2025 • 19:00 > 05 ago - 2025 • 21:00
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O curso vai traçar um panorama sobre as manifestações ocorridas na arte ocidental de meados do século 16 ao começo do século 17. O objetivo das aulas é entender o que normalmente se chama de Maneirismo e como essa concepção está conectada a uma compreensão de arte que se afasta da ideia de clássico, normalmente associada ao Renascimento. Também serão mostrados os vínculos entre o Maneirismo e o Barroco, de modo a entendê-los como parte do processo de crise das ideias renascentistas. Naturalmente, estudar esse período não significa apenas estudar as artes visuais, mas também a religião, a economia, a ciência e grandes acontecimentos históricos, como a Reforma Protestante e o Saque de Roma. Ao longo das aulas, estudaremos artistas como Pontormo, Bronzino, Caravaggio, Rafael e Michelangelo.
6 aulas, terças-feiras, de 05/08/2025 a 09/09/2025, das 19h às 21h. As aulas ficarão gravadas e disponíveis por um mês após o fim do curso.
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1 – Do Clássico ao Maneirismo: a crise do Renascimento
O primeiro encontro vai mostrar como as ideias do Renascimento Clássico perdem força nas primeiras décadas do século 16. Veremos como as obras de grandes nomes como Michelangelo e Rafael passam por transformações e inspiram uma nova geração de artistas. Entre as razões que explicam esse processo estão as mudanças políticas em curso na Itália e momentos de ruptura, como o Grande Saque de Roma em 1527 – para muitos historiadores, um marco do fim do Renascimento.
2 – Os primeiros anos em Roma e Florença (1520-1540)
A segunda aula vai tratar dos primeiros artistas que passaram a ser considerados maneiristas pelos estudiosos do período. Veremos como nomes como Andrea del Sarto e seus seguidores, Pontormo e Rosso Fiorentino, definem os novos rumos da pintura da região central da Itália após a morte de Rafael, em 1520.
3 – Maneirismo nas cortes européias (1540-1570)
O terceiro encontro vai abordar o maneirismo das cortes europeias na obra de nomes como Bronzino e Parmigianino. Esses artistas praticam uma arte bastante distante dos princípios clássicos vigentes no começo do século e preparam caminho para as mudanças artísticas das décadas finais do século.
4 – Maneirismo tardio e Barroco (1570-1600)
A quarta aula vai dar continuidade aos temas da aula anterior e abordar nomes como Benvenuto Cellini, Sofonisba Anguissola e Giambologna. Além deles, também será visto como o maneirismo se desenvolveu fora da Itália, em regiões como a Flandres, o sul da Holanda e na Espanha, na obra de El Greco. Também será mostrado como a pintura artificiosa e altamente expressiva das décadas finais do século 16 anuncia o espírito Barroco.
5 – O Barroco na Itália: o fenômeno Caravaggio
A quinta aula vai tratar das principais definições de Barroco e de como ele surge na obra do mais importante pintor do estilo na Itália: Caravaggio. Além dele, também veremos como a obra de um artista como Guido Reni ajuda a entender as continuidades e rupturas entre o Maneirismo e o Barroco, bem como as inovações trazidas para a pintura e para a arquitetura por nomes como Bernini e Borromini.
6 – O Barroco como fenômeno global
O último encontro vai dar continuidade aos temas abordados na aula anterior e mostrar como a estética barroca se difundiu para além do contexto italiano, como nas derivações da arquitetura rococó na Europa Central. Além disso, também será mostrado como o espírito barroco se difunde no contexto da colonização ibérica, caso da arquitetura barroca e rococó brasileira no século 18 – com destaque para algumas obras de Aleijadinho.
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Felipe Martinez
Felipe Martinez é doutor em História da Arte pela Unicamp, com pós-doutorado no Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC USP) e na Universidade de Amsterdam. É professor do MASP, da Casa do Saber e da pós-graduação da PUC-SP. Colaborou com a Folha de São Paulo, com a revista Select e com a Revista da Associação Brasileira dos Críticos de Arte. É membro da Associação Internacional dos Críticos de Arte (AICA) e do Conselho Internacional de Museus (ICOM).
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