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Laboratório de Escritas Afectivas

Evento encerrado

Laboratório de Escritas Afectivas

23 jun - 2023 • 18:30 > 07 jul - 2023 • 20:30

 
Videoconferência via Sympla Streaming

Descrição do evento

Laboratório de Escritas Afectivas

Com Malu Jimenez

 

INSCRIÇÕES

As inscrições serão realizadas pela plataforma Sympla e estarão disponíveis entre os dias 22 de maio a 22 de junho de 2023.

 

ONDE

Curso 100% Online pela plataforma Zoom disponível no sistema Sympla.

 

QUANDO

23 de junho de 2023 (sexta-feira) 18h30 às 20h30

30 de junho de 2023 (sexta-feira) 18h30 às 20h30

07 de julho de 2023 (sexta-feira) 18h30 às 20h30

 

AULA FICA GRAVADA PARA ACESSO ATÉ 30 DIAS.

Certificado disponível de 12 horas

Grupo no WhatsApp para apoio

 

INVESTIMENTO

1 lote de 22 de maio a 31 de maio 300,00

2 lote de 01 de junho a 22 de junho 350,00

 

Bolsa Socioeconômica

Para pessoas gordas, pretas, trans, indígenas, periféricas, deficientes, lgbtiq+.

 

Inscrições até dia 30 de maio de 2023.

 

Preencha o formulário:           https://forms.gle/HaMFEw8ixdywtEmf6

 

 

QUEM PODE FAZER

Toda e qualquer pessoa acima dos 16 anos que queira encontrar sua escrita afectiva através da sua história. Estudantes, professores e profissionais que queiram se encontrar com sua escrita potente, tanto para escritas acadêmicas quanto para a poesis da escrita. Pessoas com dificuldade e insegurança com sua escrita e estejam dispostas a afectar seus leitores de forma afectiva.

 

VAGAS

Para que o laboratório possa atender com atenção e cuidado cada aluno, apenas 10 vagas serão abertas por turma.

 

EMENTA:

O “Laboratório de Escritas Afectivas” propõe que em 3 aulas de 2hs cada, e exercícios, que você construa um reencontro afetivo com sua história, e acabe vivenciando um acontecimento/encontro com sua escrita. (Re)existindo e superando traumas, medos e inseguranças construídos sobre o processo de "escrever" na construção conflituosa e incômoda que desenvolvemos dentro da maioria das instituições de ensino desde nossas infâncias, que tanto paralisa nosso escrever.

A proposta é entender a escrita como potência e não opressão, ser afectado, afectar e deixar-se afectar. Vida e escrita se fundem no processo de criação que afectam nossa maneira de estar e viver no mundo.

Entender a escrita como um direito e que todAs são potentes e importantes pode ser um começo para que você se encontre na escrita e a transforme em liberdade para contar sua história, o que pensa e propõe.

Malu Jimenez apresenta sua experiência e encontro com seus afectos e desafectos, dores e curas através da poesis da escrita, se colocando no texto, com sua corpo gorda engordurada no mundo como pesquisadora artivista feminista decolonial, gorda e filósofa, dentro de  uma proposta de  escrita política revolucionária feminista que mudou sua maneira de ser, entender, contar e viver no mundo.

Propõe, a partir de sua vivência, uma reflexão sobre a importância de nossas vozes e narrativas insurgentes na pesquisa, dentro e fora da academia. Expõe o texto como processo criativo que rompe o estabelecido e apresenta sentimentos, saberes locais e rebeldia, transpõe a proposta colonial capitalista impregnada no fazer científico que intenciona à construção de uma pesquisa transformadora social.

A proposta que Malu Jimenez exterioriza é uma proposta para o reconhecimento de nossas potências, impulsionando nossa maneira de escrever como um modo de fazer político, criativo, prazeroso e revolucionário.

 CRONOGRAMA:

Aula 01- Minha história é um acontecimento

Aula 02 - Meu lugar no Mundo são Afectos

Aula 03- Revisitando dores, traumas, medos e inseguranças: as marcas/histórias gravadas na minha corpa, nas entranhas, nas vísceras, da vida.


Bibliografia de APOIO:

AGAMBEM, Giorgio. Bartleby Escrita da Potência. Estudos do Labirinto, 1993.

ANZALDÚA, Glória. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. ESTUDOS FEMINISTAS, 2020. Pgs. 229-236.

ASPIS, Renata Lima. Fazer filosofia com o corpo na rua: experimentações em pesquisa. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2021

BACHELARD, GASTON. O direito de sonhar. Rio de Janeiro: Bertrand, 1994.

 BALLESTRIN. Luciana. América Latina e o giro decolonial. Rev. Bras. Ciênc. Polít. (11), Ago 2013.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. 2ªed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

CALVA, Silvia M. Bérnard (Org). Autoetnografia: Una metodología cualitativa. México: Universidad Autónoma de Aguascalientes, 2019.

DELEUZE, Gilles. Espinosa: filosofia prática. São Paulo: Escuta, 2002.

DELEUZE, Gilles.; GUATTARI, Felix. O que é a Filosofia? Trad. Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. São Paulo: Editora 34, 1992.

FAVRET-SAADA, Jeanne. “Ser afetado”, cadernos de campo n. 13, 2005. pp. 155-161.

FEYERABEND, Paul. Adios a la Razón. Madrid: Tecnos, 1992.

FOUCAULT, Michel. Uma estética da existência. In: MOTTA, Manoel Barros (org.). Ética, sexualidade, política. 2ªed, Rio de Janeiro: Universitária, 2010b, pp. 288-93.

HOLANDA, Ana. Como se encontrar na escrita: o caminho para despertar a escrita afetuosa em você. Rio de janeiro: Bicicleta Amarela, 2018.

GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: Cartografias do Desejo, Petrópolis: Vozes, 1996.

HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu. Campinas/SP, 1995, p. 7-41.

HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.

HOOKS, Bell. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. São Paulo: Elefante, 2020.

HOOKS, Bell. Pertencimento: uma cultura do lugar. São Paulo: Elefante, 2022.

JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. Gordofobia e Ativismo gordo: o corpo feminino que rompe padrões e transforma-se em acontecimento. XXXI Congreso Asociación Latinoamericana de Sociología – Montevideo – Uruguay, 2017. http://alas2017.easyplanners.info/opc/tl/1243_maria_luisa_jimenez_jimenez.pdfhttps://documentcloud.adobe.com/link/track?uri=urn:aaid:scds:US:daf7ff58-6e9e-4237-99de-a005fa508e60

JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. O corpo gordo feminino como resistência! 2018. (Blog/Facebook). Disponível em: http://www.todasfridas.com.br/2018/03/03/o-corpo-gordo-feminino-como-resistencia/

JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. Pelo direito a não querer emagrecer e ser GORDA! RESPEITO AOS CORPOS DIFERENTES! 2019. (blog/Facebook). Disponível em: http://www.todasfridas.com.br/2019/02/12/pelo-direito-a-nao-querer-emagrecer-e-ser-gorda-respeito-aos-corpos-diferentes/

JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. MEU CORPO GORDO É POLÍTICO: RESISTE AOS PADRÕES DA BELEZA E SAÚDE. 2019. (blog/Facebook). Disponível em: http://www.todasfridas.com.br/2019/07/17/meu-corpo-gordo-e-politico-resiste-aos-padroes-da-beleza-e-saude/

JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. Cuerpas Gordas: sexo, deseos y placeres revolucionarios. junho 2020. Disponivel em: https://hysteria.mx/cuerpas-gordas-sexo-deseos-y-placeres-revolucionarios/

JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. Lute como uma gorda: gordofobia, resistências e ativismos. 2020. Doutorado (Programa de Pós Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea – ECCO) - Faculdade de Comunicação e Artes da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT. Cuiabá, MT, Brasil.

JIMENEZ, Maria Luisa. FILOSOFIA GORDA: POR EPISTEMOLOGIAS ENGORDURADAS.. In: Anais da Pesquisa Gorda: ativismo, estudo e arte. Anais...Rio de Janeiro (RJ) UFRJ, 2022. Disponível em: https://www.even3.com.br/anais/congressopesquisagorda2022/510863-filosofia-gorda--por-epistemologias-engorduras/

KING, Stephen. Sobre a escrita. A arte em meórias. Rio de janeiro: Objetiva, 2015.

LAZZARATO, Maurizzio. As revoluções do capitalismo: A política no império. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

LORDE, Audre. Os usos da raiva: mulheres respondendo ao racismo, 2013. Disponível em: https://www.geledes.org.br/os-usos-da-raiva-mulheres-respondendo-ao-racismo/.

LOURO, G. L. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, G. L. (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Autêntica: Belo Horizonte, 2013.

LOURO, Guacira Lopes. Conhecer, pesquisar, escrever. Educação, Sociedade e culturas, p. 235-245, 2007.

MOTTA, Manoel Barros (org.). Ética, sexualidade, política. 2ªed, Rio de Janeiro: Universitária, 2010b, pp. 288-93.

PRECIADO, P. B. Testo Junkie. Sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. – São Paulo: n-1 edições, 2018.

PRECIADO, P. B. Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. 1. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

RAGO, Margareth. A aventura de contar-se. Feminismos, escrita de si e invenções da subjetividade. Campinas: Editora da UNICAMP, 2013.

ROLNIK, Suely. Esferas da Insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 edições, 2018.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? 1. ed. Trad. Sandra Regina Goulart Almeida; Marcos Pereira Feitosa; André Pereira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.



  Malu Jimenez @malujimenez_ filósofa, professora pesquisadora doutora em Cultura Contemporânea, desenvolve pesquisas, consultorias e cursos voltados à construção de práticas, políticas e programas de valorização e promoção da diversidade como recurso estratégico para o desenvolvimento das instituições e da sociedade. Pesquisadora financiada pelo CNPQ, no pós-doutorado no programa de Pós-Graduação EICOS em Psicossociologia na UFRJ, com o projeto Obesidade: o estigma da gordofobia em saúde. Compõe o corpo docente da Pós-Graduação Diversidade e Inclusão em Gestão na PUC/Minas. Faz parte do grupelho -Grupo de Estudos e Ações em Filosofia e Educação na Faculdade de Educação – UFMG e da Red de Investigación de y desde los cuerpos da America Latina. Presidente do Instituto Diversas, organização feminista que atua para que o direito à vida e ao bem viver seja assegurado a todas as pessoas, em suas singularidades corporais e em suas variadas formas de viver, pensar, se expressar e amar. Desenvolve projetos, programas e ações educativas voltadas à desconstrução, nos mais diversos ambientes, de lógicas preconceituosas – como a gordofobia, o racismo, o machismo, a homofobia e a transfobia – que oprimem as mulheres e outras maiorias sociais cujos direitos são historicamente negados. É uma das pioneiras na pesquisa e no ativismo antigordofobia no Brasil, estando entre as fundadoras e coordenadoras das principais redes de pesquisa sobre o tema do país. Organizadora do I Congresso da Pesquisa Gorda no Brasil. É autora de uma obra de referência sobre o assunto: o livro “Lute Como Uma Gorda”, de 2020, que acaba de chegar à sua segunda edição, e autora principal do livro infantil lute como uma gordinha.

 

Política do evento

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Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.

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Edição de participantes

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Termos e políticas

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Sobre o produtor

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Malu Jimenez

Malu Jimenez é gorda, filósofa feminista, artivista faz arte na escritura propondo um novo olhar sobre os corpos gordos, doutora em Estudos de Cultura Contemporânea pela UFMT, PHD em gordofobia, autora do livro “lute como uma gorda: gordofobia, resistências e ativismos”. Coordenadorado Grupo de Estudos Transdisciplinares do Corpo Gordo no Brasil – PESQUISA GORDA, idealizadora do projeto lute como uma gorda, coordena as redes sociais @estudosdocorpogordo.

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