05 ago - 2025 • 19:00 > 06 ago - 2025 • 22:00
05 ago - 2025 • 19:00 > 06 ago - 2025 • 22:00
SOBRE:
Este curso propõe uma travessia pelas margens da educação formal para repensar o ato de ensinar a partir dos corpos que desviam, que desobedecem e que criam saberes. A partir das obras Pedagogia das Travestilidades (Maria Clara Araújo), Pedagogia da Desobediência (Tiffany Odara) e Um corpo estranho (Guacira Lopes Louro), o curso convida educadores(as/es), estudantes e interessades a refletir sobre práticas pedagógicas que rompem com os paradigmas normativos, coloniais e cisheteropatriarcais.
Mais do que falar sobre corpos, trata-se de ensinar com o corpo — corpo que performa, que resiste, que carrega história e epistemologia. Corpo travesti, corpo negro, corpo trans, corpo estranho, corpo que se movimenta fora da curva da normalidade escolar.
Por meio de encontros teóricos e experiências práticas, o curso abordará temas como:
Desobediência epistêmica e crítica ao cânone educacional;
Travestilidades como pedagogia viva;
Educação transinclusiva e antirracista;
Gênero, performatividade e diferença na escola;
Currículo e resistência: o corpo como território de saber.
Este curso é um convite a fazer do ensino uma ação política e do corpo um instrumento de ruptura e criação. Educar, aqui, é um ato de desobediência.
IDEALIZAÇÃO E FACILITAÇÃO:
Maria Andoyiki
Graduada em Licenciatura em Ciências Sociais pela FFLCH-USP, com atuação nas áreas de Antropologia Política, Religião, Gênero e Raça. Foi estagiária no Maria Sibylla Merian Centre Conviviality-Inequality in Latin America (MECILA) e desenvolveu pesquisa de Iniciação Científica com bolsa FAPESP no Centro de Estudos da Metrópole (CEM/USP), intitulada "Ideologia de gênero versus ideologia de gênesis: cartografia das pedagogias anti-gênero no Brasil", voltada ao mapeamento da produção de materiais anti-gênero. Atualmente, investiga a controvérsia pública sobre o debate de gênero e sua articulação com pautas conservadoras no Congresso Nacional.É membra dos grupos de pesquisa Fateliku (FEUSP), CyberNau (FFLCH-USP), Cóccix (FFLCH-USP) e do Núcleo de Religiões no Mundo Contemporâneo (CEBRAP). Fundadora e coordenadora do grupo TRANS.A (Transgeneridade e Antropologia), criado em 2023, voltado à produção de conhecimento situado, anticolonial e comprometido com as epistemologias trans. Como travesti negra, busca tensionar os limites entre saber científico e vivência, promovendo uma antropologia crítica e engajada.
Thomas Levi Cipriano Rocha
Professor de língua inglesa, formado em Pedagogia, graduando em Letras e pós-graduando em Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade. Palestrante. Criador-coordenador do Centro Educacional TRANSformação. Professor de Educação Infantil.
INFORMAÇÕES:
Data e horário: 05/08 + 06/08 das 19h às 22h
Valores conscientes, você paga o quanto pode no momento!
Opção 01 - Mínimo: R$60
Opção 02 - Intermediario: R$85
Opção 03 - Ideal: R$110
BOLSA INTEGRAL/PARCIAL: se você quer fazer este curso mas não dispõe de recursos financeiros no momento, mande a sua solicitação de bolsa através do seguinte formulário: https://forms.gle/4S8z62sTcsdr9tRV9
Curso online e ao vivo, via plataforma Zoom
Todas as aulas são gravadas e disponibilizadas para quem estiver inscrite (vídeo disponível no drive por um mês após a realização do curso)
Emissão de certificado de participação para quem assistir às aulas ao vivo.
Classificação indicativa: 18 anos
Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.
Saiba mais sobre o cancelamentoVocê poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
Saiba como editar participantesSelecione o evento desejado e toque no botão acessar evento
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BRAVA
Um espaço de construção de comunidades a partir do compartilhamento de conhecimentos e à produção de saberes contra-hegemônicos. Os caminhos desenhados pela Brava passam por cursos, oficinas, aulões, rodas de conversa e outras iniciativas educacionais, centradas em discussões sobre raça, classe, sexualidade, gênero, colonialidade e pela formação de um pensamento crítico no geral, idealizadas e facilitadas por sujeites que moldam suas vozes a partir do enfrentamento à esses sistemas.
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