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Do pai da Horda Primitiva ao Nome-do-Pai: o pai e sua função na Psicanálise freudiana e lacaniana

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Do pai da Horda Primitiva ao Nome-do-Pai: o pai e sua função na Psicanálise freudiana e lacaniana

23 set - 2023 • 14:00 > 23 set - 2023 • 16:00

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Do pai da Horda Primitiva ao Nome-do-Pai: o pai e sua função na Psicanálise freudiana e lacaniana

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Descrição do evento

CONVOCATÓRIA

(Evento híbrido)


Do pai da Horda primitiva, ao Nome- do- pai: O pai e sua função na psicanálise freudiana e lacaniana. 

“Com efeito, creio que o retomo aos textos freudianos, que são objeto do meu ensino há dois anos, proporcionou-me, ou melhor, proporcionou a todos nós que trabalhamos em conjunto, a ideia cada vez mais clara de que não há apreensão mais completa da realidade humana que a feita pela experiência Freudiana, e que não podemos deixar de retornar as fontes e apreender estes textos em todos os sentidos da palavra. Não podemos deixar de pensar que a teoria da psicanálise e ao mesmo tempo sua técnica, que não formam se não uma única coisa, sofreram uma espécie de encolhimento, e, a bem da verdade, de degradação. É que, de fato, não é fácil manter-se no nível de tal plenitude.” (Lacan, p. 11-12, 2005)

A partir da citação de Lacan, feita na abertura sobre o seu seminário intitulado Nomes-do-pai, em 1964, que fora interrompido pela sua excomunhão da IPA na França, retoma-se nesta proposta de seminário, a intenção do autor referido, de pensar o pai, e seus representantes nos registros do Imaginário, do Simbólico e do Real, para pensar a articulação do sujeito, e sua estrutura clínica na atualidade.

Partimos de Freud e Lacan, e das articulações possíveis entre o sujeito e a lei, através do pai apresentado por Freud, o pai da Horda primitiva, e a perspectiva de Lacan sobre os Nomes – do – pai

O lugar e a função do pai, revela-se um desafio na atualidade. Este desafio nos convoca como psicanalistas a buscar reflexões que incidam sobre a representação no psiquismo e na relação entre o sujeito e seu sintoma. Resgatar o que a psicanálise freudiana e lacaniana remonta sobre o pai e sua representação, nos possibilita compreender os impasses do sujeito com o contemporâneo, e seus desdobramentos na clínica.

Ao pensar a Horda primitiva, Lacan (2005) situa que Freud não deixa de ser a viva demonstração do quanto aquele que se coloca no nível da busca da “verdade”, ou do inconsciente, pode ultrapassar de longe todas as opiniões dos especialistas, e, por metonímia a colocação de Lacan, às opiniões dos antropólogos que partem da perspectiva do coletivo, trata-se aqui, da emergência do singular.

Para Lacan (2005), a perspectiva de Freud refere-se a uma perspectiva do pai anterior a interdição do pai da horda primitiva, ou seja, ao processo civilizatório, em que o pai é o registro da interdição, aquele que marca e os efeitos da culpa e do desejo parricida.

É sob a morte do pai, que se ergue a castração, o Totem como representação de que há lei, que espreita o desejo e interdita o gozo. O pai como função de corte, de interdição ao desejo da mãe diante do bebê/falo e transmissor da lei, o que amarra o sentido simbólico, um ponto de estofo.

Mesmo que sejam afetos e fantasmas semelhantes para cada sujeito, envolvendo o grupo humano, há algo de singular na transformação do pai em um Totem, que introduz o “mito individual do neurótico”, o qual insiste em se repetir enquanto narrativa, efeito fundado a partir do Édipo e da instauração da castração.

“Miticamente - e é o que quer dizer mítica mente -, o pai só pode ser um animal. O pai primordial é o pai anterior ao interdito do incesto, anterior ao surgimento da Lei, da ordem das estruturas da aliança e do parentesco, em suma, anterior ao surgimento da cultura. Eis por que Freud faz dele o chefe da horda, cuja satisfação, de acordo com o mito animal, é irrefreável.” (Lacan, p. 73,2005) 

A partir do exposto, convocamos aos que estabelecem transferência de trabalho com o tema, para o debate sobre os Nomes-do-pai.


Quem? Adriana de Oliveira Limas Cardozo (AMPSC), e Thais Wachholz (AMPSC).
Quando? Dia 23 de setembro às 14h.
Onde? Na Sede do Movimento Psicanalítico Sul Catarinense e On-line (Evento híbrido).
Quanto? Associados AMPSC R$ 25,00; Público externo R$50,00.


Sobre as participantes:

Adriana de Oliveira Limas Cardozo é Psicanalista, Psicóloga, Membro e Vice-Presidente da Associação Movimento Psicanalítico Sul Catarinense (AMPSC). Mestre e Doutora em Ciências da Linguagem. Professora do Departamento de Psicologia da Unisul, Campus Tubarão.

Thais Wachholz é Psicanalista, Psicóloga, Membro e 1ª Secretária da Associação Movimento Psicanalítico Sul Catarinense (AMPSC). Mestre em Educação, Professora e Supervisora clínica do curso de Psicologia das Faculdades ESUCRI - Criciúma-SC.

Sede da Associação Movimento Psicanalítico Sul Catarinense (AMPSC): Rua Tubalcaim Faraco, nº 85, Centro, Tubarão-SC. Ed. Center Park, Sala 603.

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Associação Psicanalítico do Sul de Santa Catarina, composta por Psicanalistas e interessados pela Psicanálise.

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