17 set - 2025 • 19:00 > 15 out - 2025 • 21:00
17 set - 2025 • 19:00 > 15 out - 2025 • 21:00
Neste curso vamos explorar os diálogos entre fotografia e psicanálise, com foco no retrato familiar. A partir de referências teóricas e fotográficas, investigaremos as relações entre fotografia, memória, cultura e subjetividade em intersecção com a dinâmica histórica das composições familiares.
O objetivo dessa série de encontros é também auxiliar os participantes em suas pesquisas pessoais e/ou artísticas que dialoguem com os temas abordados. Para isso, haverá espaços de partilha de processos criativos ou de pesquisa entre os participantes, além da apresentação de referências dos campos da fotografia e das artes visuais que explorem a temática da fotografia familiar em seus diversos formatos.
Datas: 17, 24 de setembro, 01, 08 e 15 de outubro de 2025
Quartas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 05 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00 + taxas
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Programação
Aula 1 | Fotografia familiar: história e cultura
História do retrato de família e seus contextos socioculturais: breve história do surgimento da fotografia no contexto moderno e do retrato familiar, acompanhando o desenvolvimento da fotografia vernacular em relação com os avanços técnicos da fotografia e as correspondentes mudanças da noção de "família" na cultura ocidental.
A psicanálise como disciplina que evidencia o mal-estar e as dinâmicas ocultas no interior da família: como o recalque no seio familiar pode ser expresso na produção fotográfica vernacular.
Aula 2 | Famílias outras: construções não normativas
Famílias outras: construções não normativas de família; noções familiares simbólicas; família nos guetos e margens; família e parentesco entre povos originários.
Aula 3 | Trauma e memória: contar uma história
Convidaremos os participantes a trazerem fotos de família e, a partir da ideia de "escovar a história a contrapêlo", proposta por Walter Benjamin, facilitaremos um debate norteado pelas seguintes questões: Quais são as linhas de força implicadas na narração de uma fotografia? O que ela diz sobre o fotógrafo e sobre o fotografado, tanto em âmbito sociológico quanto psíquico? O que é enquadrado e o que é excluído? Podemos retificar a história contada pelo Outro?
Ao final deste encontro incentivaremos os participantes a levarem no final do curso as mesmas fotos trazidas com algum desenvolvimento em suas pesquisas particulares. Essa participação não será obrigatória e será de livre formato; o participante poderá trazer intervenções como colagens, escritos, produção audiovisual, ensaio fotográfico, etc.
Aula 4 | A constituição do sujeito em psicanálise a partir da imagem / apresentação de referências criativas
Abordaremos noções como narcisismo e estádio do espelho para apresentarmos o lugar de destaque que a noção de imagem exerce na psicanálise em sua concepção de construção identitária. Tais referências têm por finalidade contribuir com a diversificação de referências para o pensamento crítico a respeito da noção de identidade, privilegiando sua maneira coletiva de produção.
O convidado Vitor Casemiro, autor e editor de fotolivros, apresentará uma série de obras que abordam o tema da identidade e da fotografia familiar, acrescentando referências criativas aos processos de investigação dos participantes.
Aula 5 | Apresentação de processos criativos
Apresentação de desenvolvimentos nos processos de criação de pesquisa dos participantes a partir das fotos trazidas no segundo encontro e do corpo de referência abordado no decorrer dos encontros.
Sobre os professores
Tânia Carlos é psicanalista e pesquisa intersecções entre arte e inconsciente pelo viés antimanicomial e de gênero. Participa das Formações Clínicas do Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo e da Região Metropolitana de Campinas. Ministrou aulas em cursos sobre arte e psicanálise oferecidos pelo SESC, museus e galerias. No MAM, ministrou o curso Narrativas Gráficas através do Inconsciente, idealizado pelo artista plástico DW Ribatski. Colabora com a Rede de Saúde Mental do MST e atua no Mutabis, projeto que sustenta a leitura crítica da psicanálise em espaços públicos de São Paulo. É cofundadora do Laboratório de Fotografia e Psicanálise "Álbum de Família".
Bruno Tarpani é psicanalista, fotógrafo e filmmaker. Possui mestrado em Psicologia Clínica (IP-USP) e especialização em Audiovisual e Multimídias (UFSCar). Foi diretor e roteirista do documentário Ouvidores de Vozes (Canal Futura). Realizou pesquisas nas áreas de performance, antropologia visual e psicanálise. É cofundador do Laboratório de Fotografia e Psicanálise "Álbum de Família" e atualmente desenvolve projeto de fotolivro em coedição com Vitor Casemiro.
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A programação dos cursos do mam tem como objetivo promover o diálogo e a reflexão sobre histórias das artes e temas contemporâneos. São cursos teóricos e práticos nas áreas de histórias e crítica da arte, fotografia, literatura, artes visuais, entre outras. Ministrados por profissionais renomados, os cursos atendem tanto iniciantes como especialistas.
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