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Como fazer um bom jornalismo na Era das pós-verdade

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Como fazer um bom jornalismo na Era das pós-verdade

04 ago - 2025 • 18:30 > 04 ago - 2025 • 20:30

Evento Online via Google Meet
Evento encerrado

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04 ago - 2025 • 18:30 > 04 ago - 2025 • 20:30

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Descrição do evento

Através de uma aula expositiva, veremos conceitos e perspectivas do jornalismo tradicional versus o contemporâneo, dentro da lógica da Era da Pós-verdade, com a possibilidade de participação dos alunos com comentários, exemplos e questionamentos surgidos no decorrer da exposição ou a partir da leitura prévia das referências sugeridas para a sessão.

Objetivos

GERAL - Apresentar de modo panorâmico e introdutório as principais mudanças, os conceitos, as características e as especificidades do jornalismo dentro do ecossistema midiático contemporâneo.

ESPECÍFICOS - Elucidar do que se trata o conceito de ecossistema midiático e suas bifurcações; - Elencar as características básicas do ecossistema jornalístico tradicional e qual a sua situação no cenário contemporâneo; - Exemplificar as principais mudanças observadas na produção e circulação de produtos jornalísticos no ecossistema midiático atual; - Apresentar saídas básicas e já em funcionamento para barrar as possíveis características negativas deste ecossistema jornalístico contemporâneo. - Destacar aspectos já positivos no momento atual deste ecossistema midiático do qual o jornalismo faz parte; - Evidenciar como o papel do jornalismo, do jornalista e seus veículos – independentes ou tradicionais – na manutenção da função básica da profissão: cidadã/cidadão informada (o) do que acontece para que possam exercer seus direitos e deveres.

Conteúdo

1. Ecossistema midiático
1.1. Conceitos e bifurcações
1.2. Cenário do ecossistema jornalístico contemporâneo
2. Bases do jornalismo para uma possível prática digna da profissão
2.1. Histórico: como nasce o repórter
2.2. Critérios de noticiabilidade e valor-notícia
2.3. Apuração e lei das três fontes
2.4. Escrita: lead e pirâmide invertida
3. Desafios do ecossistema jornalístico
3.1. Cultura do click e ausência de apuração
3.2. Assessoria como fonte e reprodução de press release na íntegra
3.3. Era da pós-verdade e espalhamento midiático
3.4. Fakes news: conceitos e acontecimentos
4. Soluções e/ou caminhos possíveis para a manutenção ou transformação do ecossistema midiático
4.1. Grupos e/ou empresas de Fact checking
4.2. Novos modelos de redação – horizotalidade
4.3. Jornalismo não tradicional em seu modelo organizacional – etnojornalismo; jornalismo comunitário; jornalismo alternativo.

Bibliografia (a ser passada após fim das inscrições)

EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÃO/EBC. SOMENTE A VERDADE. MANUAL DE JORNALISMO DA EBC. BRASÍLIA, EBC, 2013. DISPONÍVEL EM HTTP://GOO.GL/EDG2BS.
ERBOLATO, MÁRIO L. TÉCNICAS DE CODIFICAÇÃO EM JORNALISMO – REDAÇÃO, CAPTAÇÃO E EDIÇÃO NO JORNAL DIÁRIO. SÃO PAULO: ÁTICA, 1991.
FRANCISCATO, CARLOS EDUARDO. TECNOLOGIAS DIGITAIS E TEMPORALIDADES MÚLTIPLAS NOECOSSISTEMA JORNALÍSTICO. CONTRACAMPO, NITERÓI, V. 38, N. 02, PP. 132-146, AGO. 2019/ NOV.2019.
HRENECHEN, VANESSA CRISTINA DE ABREU TORRES. (ORG.). "COMUNICAÇÃO E JORNALISMO:CONCEITOS E TENDÊNCIAS 3." (2019).

Sobre a facilitadora: 

Doutora e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) - com doutorado sanduíche em Estudos de Mídia, na Philipps-Universität Marburg. Especialização em Direção em TV para teledramaturgia, pela CAL (Casa das Artes de Laranjeiras). Formada em Artes Cênicas, com ênfase em Interpretação Teatral, pela Universidade Federal da Bahia e em Comunicação Social, com ênfase em Jornalismo, pela Universidade Social da Bahia. Desde 2015 até o presente momento é integrante de grupos de pesquisa como: o Grupo GRIM (Grupo de Pesquisa Recepção e Crítica da Imagem), do Analítica: Crítica de Mídia, Estética e Produtos Midiáticos, ambos na FACOM/UFBA; do Grupo de Estudos de Análise de Produtos Audiovisuais (GRUPA-UNIP) e do grupo alemão Method Labs, Laboratório de Métodos do AG Partizipations- und Fan Studies. Desenvolve pesquisas nas seguintes área: estudos de fãs, recepção e consumo, gênero e sexualidade e ativismos de fãs.É membro votante do prêmio Globo de Ouro, sendo que, desde 2017, faz parte de júris e curadorias em festivais de cinema como: Festival du Noveau Cinéma de Montréal, Mostra Lugar de Mulher é no Cinema, Festival de Cinema Baiano (FECIBA), Festival de Cinema de Munique, CinePe e Festival International du Court Métrage au Saguenay. É membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e da Fipresci (Federação Internacional de Crítica de Cinema). Desde 2014, atua como assessora de comunicação na área de cultura, trabalhando com eventos, obras do audiovisual e produtoras. De 2014 até então, escreve crítica de audiovisual no site Coisa de Cinéfilo e Aratu On. 


*realização sujeita ao preenchimento mínimo de vagas

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Sobre o produtor

organizer

Enoe Lopes Pontes

Doutora e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) - com doutorado sanduíche em Estudos de Mídia, na Philipps-Universität Marburg. Especialização em Direção em TV para teledramaturgia, pela CAL (Casa das Artes de Laranjeiras). Formada em Artes Cênicas, com ênfase em Interpretação Teatral, pela Universidade Federal da Bahia e em Comunicação Social, com ênfase em Jornalismo, pela Universidade Social da Bahia. Desde 2015

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