21 jan - 2026 • 19:00 > 22 jan - 2026 • 21:00
21 jan - 2026 • 19:00 > 22 jan - 2026 • 21:00
SOBRE:
Nos últimos anos acompanhamos a organização de setores conservadores da sociedade para empreender perseguições às infâncias em seus direitos de ser-elaborar-experimentar vida. Crianças viadas, crianças trans e intersexo, crianças deslumbrantes (FAVERO, 2024) circulam nas escolas, famílias, ruas e espaços públicos, e são vítimas constantes de violência.
Dentro desse panorama em que a própria infância é conceito em disputa, nós adultes é que ficamos com a responsabilidade de reparar-acolher-proteger corpes que não tem direito a autonomia perante a lei. Quais nossos papéis enquanto cuidadories, educadories e mesmo adultes que convivem com infâncias?
A partir de uma perspectiva contra-colonial dos campos da educação, discutiremos o panorama de tensionamento que vivemos:
- de onde vem a ideia de família? Reflexões sobre democracia racial e diferença sexual
- discursos antigênero/antitrans: Ideologia de Gênero e Escola Sem Partido
- ataques à educação anti-machista/ antiLGBT+fóbica/ antirracista como ataque à própria infância
Também proporemos uma zona de compartilhamento de experiências para repovoar nosso imaginário com práticas para além da diferença sexual, que vislumbrem a construção de espaços minimamente seguros para que crianças e adolescentes possam se manifestar e criar formas saudáveis de relação com o próprio corpo e com outres:
- leis e políticas públicas de proteção
- práticas de acolhimento
- histórias, narrativas e literaturas na imaginação de um mundo outro
Esses dois encontros são um convite para pensar/agir em coletivo sobre nossa responsabilidade na criação de futuros a partir de nosses pequenes.
Afinal: infância é pauta da população LGBTQIAPN+ sim!
Programação:
Aula 01- Os discursos antigênero/antitrans para as infâncias, de onde vêm e como se adaptam?
- Colonização, democracia racial e diferença sexual
- Configurações contemporâneas das perseguições: Ideologia de Gênero, Escola sem Partido, proibição da linguagem não-binária
- Investidas recentes contra o direitos reparativos na educação: ataques às escolas e práticas culturais antirracistas, antimaschistas e antiLGBT+fóbicas
Aula 02 - Práticas e narrativas de existência contra o apocalipse cishetero:
- compartilhamento e análise de leis e políticas públicas que relacionam as infâncias às reparações de gênero, raça e sexualidade.
- roda de conversa sobre práticas de acolhimento na relação com infâncias e adolescências.
- apresentação de histórias e literaturas que podem refrescar nosso imaginário para (re)criação de um mundo outro
IDEALIZAÇÃO E FACILITAÇÃO:
Mari Costa é professore orientadore de Sala de Leitura na RME de São Paulo, e deve quase tudo às histórias que ouviu e que gosta de contar. Formou-se em licenciatura em artes cênicas pela Universidade de São Paulo, mas sempre se apegou na coisa-texto e saiu estudando-escrevendo por aí. Cursou dramaturgia um ano pela SP escola de teatro, e fez parte da 7ª turma do Núcleo de Dramaturgia do Sesi, publicando sua peça Drag ou as delícias de ser mulher na antologia do programa em 2015. Atualmente pesquisa ancestralidades trans e políticas públicas para população lgbtqia+ na educação. É mestrande pela Faculdade de Educação da USP.
Lucas Dantas é pesquisadore de Gênero, Sexualidade e Diversidade na Educação. É Doutorande em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde concluiu o Mestrado com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). É licenciade em Letras-Português pelo Instituto Singularidades (IS), onde atua como professore na Pós-Graduação em Inclusão Escolar e Diversidade: Questões Conceituais e Instrumentalização de Práticas, na Pós-Graduação em Psicopedagogia: Práticas Educacionais e Contextos da Educação e na na Pós-Graduação em Psicopedagogia EAD. Ministrou oficinas de literatura no projeto Transcidadania em São Paulo durante os anos de 2017 e 2019. Atualmente compõe a Associação dos Pós-Graduandos da PUC São Paulo coordenando a Comissão da Diversidade. Como Educadore e Pesquisadore desenvolve formações sobre Gênero, Sexualidade, Inclusão e Diversidade para escolas, instituições, associações e coletivos.
INFORMAÇÕES:
Data e horário: 21/01 + 22/01 das 19h às 21h
Valores conscientes, você paga o quanto pode no momento!
Opção 01 - Mínimo: R$50
Opção 02 - Intermediario: R$75
Opção 03 - Ideal: R$90
BOLSA INTEGRAL/PARCIAL: se você quer fazer este curso mas não dispõe de recursos financeiros no momento, mande a sua solicitação de bolsa através do seguinte formulário: https://docs.google.com/forms/d/1PgC3ZiV1l3Xba7KJ_0z8rSakIdkPLdLT5E2AMDs0Ksg/preview
Curso online e ao vivo, via plataforma Zoom
Todas as aulas são gravadas e disponibilizadas para quem estiver inscrite (vídeo disponível no drive por um mês após a realização do curso)
Emissão de certificado de participação para quem assistir às aulas ao vivo.
Classificação indicativa: 18 anos
Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.
Saiba mais sobre o cancelamentoVocê poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
Saiba como editar participantesSelecione o evento desejado e toque no botão acessar evento
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BRAVA
Um espaço de construção de comunidades a partir do compartilhamento de conhecimentos e à produção de saberes contra-hegemônicos. Os caminhos desenhados pela Brava passam por cursos, oficinas, aulões, rodas de conversa e outras iniciativas educacionais, centradas em discussões sobre raça, classe, sexualidade, gênero, colonialidade e pela formação de um pensamento crítico no geral, idealizadas e facilitadas por sujeites que moldam suas vozes a partir do enfrentamento à esses sistemas.
Os dados sensíveis são criptografados e não serão salvos em nossos servidores.

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