Os dois livros de Gilles Deleuze sobre o cinema não são sobre a história da "sétima arte", mas uma classificação das suas imagens e dos seus signos, uma vez que Deleuze buscava respostas no cinema a partir de problemas de filosofia. Os grandes cineastas, segundo ele, pensaram com imagens-movimento (cinema clássico) e imagens-tempo (cinema moderno). A montagem no cinema clássico, com seus cortes racionais entre os planos, está diretamente vinculada com hábitos motores (percepção-reação), havendo apenas a imagem indireta do tempo. Por outro lado, a montagem no cinema moderno, com seus cortes irracionais, realiza uma ruptura com o esquema sensório-motor do cinema clássico, tornando possível a imagem direta do tempo e a conexão do pensamento com uma visão que se liberta da poderosa organização dos clichês.

Aula 1, em 22/09: 

A imagem-percepção (aula gratuita)

Aula 2, em 29/09: 

A imagem-afecção

Aula 3, em 06/10: 

A imagem-pulsão

Aula 4, em 13/10: 

A imagem-ação

Aula 5, em 20/10: 

A montagem no cinema clássico e a imagem indireta do tempo

Aula 6, em 27/10: 

A imagem-mental e a crise da imagem-ação

Aula 7, em 03/11: 

Para além da imagem-movimento: as situações ópticas e sonoras puras

Aula 8, em 10/11: 

A imagem-tempo direta e a civilização do clichê

Aula 9, em 17/11: 

A imagem-lembrança e a imagem-sonho

Aula 10, em 24/11: 

A imagem-cristal: as pontas de presente e os lençóis de passado

Aula 11, em 01/12: 

O devir como potência do falso

Aula 12, em 08/12: 

O pensamento e o cinema

Aula 13, em 15/12: 

O ato de fala e os componentes da imagem