• Todo mês acontecerão dois encontros, para discutir dois filmes diferentes compondo um mesmo ciclo temático.
• Os encontros acontecem às quartas-feiras, na segunda e na quarta semana de cada mês, às 19:30 (horário de Brasília), e têm pelo menos 2h de duração, por meio de plataforma online Zoom e ao vivo.
• O encontro prevê um momento expositivo, com explicação sobre contexto histórico, temas e linguagem dos filmes escolhidos, mas também espaço para perguntas, comentários e conversa aberta sobre as obras. 
• As sessões são gravadas e ficam disponíveis para quem se inscrever por duas semanas, até o próximo encontro.
• Caso seja necessário, material complementar, como textos e vídeos, serão fornecidos com antecedência.
• Todas as pessoas inscritas podem participar de um grupo exclusivo no telegram (opcional), que funciona como uma extensão da conversa durante o encontro. 

Ciclo #06 - Amor nas (Entre) Linhas

Nesse mês, o amor está no ar! Vamos conversar sobre comédias românticas que marcaram época e o que as tornam tão especiais. Ernst Lubitsch é um dos responsáveis por tornar o gênero o que ele é. Definido pela crítica Molly Haskell como a antítese do diretor puritano, para ela a sexualidade aparece de forma aberta em sua obra, como uma das muitas possibilidades na comédia humana. "O toque Lubitsch": assim se convencionou chamar o "temperinho" extra que ele imprimir em seus filmes, conferindo a eles seu estilo único. Seus romances com diálogos afiados influenciaram gerações e cineastas posteriores. É o caso da estadunidense Nora Ephron, roteirista e diretora, mestra na arte de referenciar o cinema clássico, que renovou as comédias românticas nos anos 1980 e 1990. Segundo a revista New Yorker, seus filme são bastante literários, com a linguagem ocupa lugar central no coração das narrativas e talvez por isso seus romances sejam fisicamente castos mas retoricamente intensos. Dois grande gênios de um gênero muitas vezes menosprezado, ambos escreveram e dirigiram algumas da comédias românticas mais famosas da história do cinema e ambos adaptaram uma mesma peça de teatro, Parfumerie, de 1937, para as telonas. Esses serão os dois filmes debatidos durante o ciclo. Vamos nos debruçar sobre as particularidades,  os estilos e as diferentes ansiedades do romance de cada época.