- Uma aula tendo como base cartas de amor escritas por Frida Kahlo, Yoko Ono, Simone de Beauvoir, Caio Fernando e outras pessoas que sabem ser pó de estrelas não é muita loucura?

- Tomara que seja.

Cartas de amor é um encontro catarse. Uma aula-abraço que nos lembra: tem coisa que só sai da gente por escrito, é urgente não amesquinhar delicadezas e escrever é como se apaixonar. Exige conexão, transbordamento, entrega. Olhos nos olhos.  Como lembrar disso em meio a uma rotina de comunicação violenta, pandemia e a certeza de que Elis  tava falando de agora porque “tá cada vez mais down o high society”? Reaprendendo a escrever com o coração. Em uma aula desenvolvida a partir de livros de Susan Sontag, Clarissa Pinkóla Estés, Gabriel, García Marquez, Eduardo Galeano, Isabel Allende e a obra de Violeta Parra.

Pré-requisito: vontade de deslocar o coração, do peito até a pontinha dos dedos e de lembrar que “belezas são coisas acesas por dentro”.

Pra quem? Pra quem está com saudade de si, se apaixonou, deixou um amor ir, quer saber sobre uma época na história da ciência e da filosofia em que o coração era responsável pela alegria, a inteligência e o pensamento e entendeu que “a diferença entre consolo, cuidado e carinho é a seguinte: se você tem uma planta que está doente porque você a mantêm em um armário escuro e você lhe diz palavras tranquilizadoras, isso é consolo. Se você tira a planta do armário e a põe no sol, lhe dá algo pra beber e depois conversa com ela, isso é cuidado. E carinho”