18 nov - 2020 • 20:00 > 21:00
Evento Online via Netshow.me
Carolina Maria de Jesus, Diário de Bitita - Transmissão Online
*Atenção: o ingresso é para apresentação ONLINE.
A peça, baseada nas obras “Quarto de Despejo” e “Diário de Bitita”, segue o fluxo de memória da escritora mineira Carolina Maria de Jesus. Uma história surpreendente e inspiradora. A menina teve uma infância miserável, mas se apaixonou pelos livros e virou uma grande escritora, publicada em todo mundo. Carolina foi catadora de papel e escreveu toda sua obra em cadernosencontrados no lixo. Reciclando materiais, reciclou a própria trajetória e a si mesma.
Em março de 2020 o espetáculo se apresentou no evento “Mulheres Pela Paz” em Augsburg e Frankfurt, em comemoração do Mês Internacional da Mulher. E desde 2015 já esteve em Uberlândia, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Rio Grande do Sul, Angra dos Reis, Guarulhos, Niterói e ainda na FLIPELÔ, FIT, LER Rio, FLINK SAMPA (Universidade Zumbi dos Palmares), e Green Nation no Ibirapuera, SP.
SOBRE CAROLINA MARIA DE JESUS
Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento, MG, em 1914 e faleceu em 1977. Foi doméstica e lavradora, virou andarilha e foi obrigada a mendigar. Estudou apenas dois anos do primário, nesse tempo aprendeu a ler e se apaixonou pelos livros. Na adolescência, foi presa e espancada porque lia um dicionário, acharam que era coisa de bruxa. Foi morar na favela do Canindé, SP, onde construiu seu próprio barraco. Nunca se casou e sustentou os três filhos sozinha, como catadora de papel. Nos anos 50, começou a escrever em cadernos encontrados no lixo e conseguiu o improvável: se tornar uma escritora reconhecida mundialmente. Seu primeiro livro bateu recorde de vendas no Brasil, foi traduzida para 16 idiomas em 46 países. Também gravou um disco cantando músicas de sua autoria.
Hoje, Carolina é tema de teses acadêmicas, documentários, especiais de TV, HQs, exposições, blocos de carnaval, peças teatrais, nome de rua, creches, escolas e museus. Ela foi incluída na Antologia de Escritoras Negras de Nova York, no Dicionário Mundial de Mulheres Notáveis de Lisboa e no livro “Extraordinárias Mulheres que Revolucionaram o Brasil”. Sua obra é um libelo contra a opressão, a intolerância e qualquer forma de discriminação e preconceito de raça e gênero.
FICHA TÉCNICA:
Realização: Casa Forte Produções Culturais e Esportivas e Rotunda e Bambolina Produções Artísticas
Coordenação Geral: Andréia Ribeiro
Direção de Produção: Gabriela Calainho
Adaptação do texto, direção artística e cenário: Ramon Botelho
Interpretação: Andréia Ribeiro
Assistência de Direção e contribuição textual: Gabriela Calainho
Iluminação e operação de luz: Paulo Cesar Medeiros
Trilha Original: Marco Lyrio
Figurinos: Wagner Louza
Programação visual: Rafael Paschoal
Suporte de produção: Mario Cezar Ribeiro Soares
Produção Técnica: Toty Colonna
Assessoria de Imprensa: Waléria de carvalho
Administração: Zeca Amorim
Contrarregra: Thiago Gouveia
Costureira: Railda Lima
Adereços: Sinhá Recicla (ONG Uberlândia/ MG)
Visagismo: Sidnei Oliveira
Fotografias: Dalton Valério, Karen Eppinghaus e Luis Teixeira Mendes
Cenotécnico: Rostand Albuquerque (Galpão 6centos)
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Teatro Prudential
Projetado por Oscar Niemeyer e com paisagismo assinado por Burle Marx nos anos 1960, o antigo edifício Manchete é um ícone carioca – tanto na arquitetura quanto na história que carrega. É lá que está o antigo Teatro Adolpho Bloch e que em sua nova fase, o espaço recebe naming rights e reabre como Teatro Prudential – Sala Adolpho Bloch.