04 nov - 2025 • 12:00 > 05 nov - 2025 • 12:00
04 nov - 2025 • 12:00 > 05 nov - 2025 • 12:00
AUTOFICÇÃO RADICAL, O CORPO COMO INSÓLITO
com Jéssica Balbino
você chegou a um curso de escrita desobediente!
Durante muito tempo, me disseram que o corpo era o lugar do erro. Que era preciso domar, esconder, corrigir. Mas foi escrevendo Porca Gorda que descobri o contrário: o corpo é o lugar do insólito, da verdade radical, da linguagem que não pede licença.
Foi quando parei de escrever sobre o corpo e comecei a escrever com ele, com a carne, o desejo, o desconforto, a raiva e o gozo, que compreendi que toda escrita que importa nasce daquilo que o corpo já sabe.
A autoficção radical é esse gesto: escrever a si mesmo como quem se rasga e se costura ao mesmo tempo. É criar narrativas que não cabem no molde da positividade, da leveza, da cura fácil. É olhar para a própria história e dizer: aqui também existe arte.
Porque talvez você também tenha um corpo que não se encaixa.
Porque talvez você queira transformar o que te atravessa em palavra.
Porque talvez escrever seja a única forma de sobreviver àquilo que te fizeram acreditar que era feio.
Este curso nasce do desejo de criar uma comunidade de escrita que sente antes de escrever, experimenta antes de teorizar e performar antes de editar.
Não é um curso de técnica.
É um curso de presença.
De coragem.
De desobediência.
Escrita a partir do corpo: exercícios de percepção e memória corporal.
Autoficção radical: transformar experiências em linguagem viva.
Leitura e performance: fazer o texto pulsar fora da página.
Afeto e partilha: escuta ativa, escrita coletiva, apoio mútuo.
Manifesto final: criação de um texto-corpo individual a ser lido ou publicado.
Cada encontro é um mergulho - e não se sai o mesmo depois.
Para quem já escreve e quer se libertar da forma.
Para quem nunca escreveu, mas sente que o corpo está cheio de histórias.
Para quem entende que a literatura também é política - e que escrever o corpo é um ato de resistência.
“Porca Gorda foi o livro que eu precisei escrever pra não desaparecer.
Foi a forma que encontrei de fazer da dor uma estética e do corpo um grito.
Agora quero dividir esse caminho com outras pessoas que também carregam no corpo suas urgências.”
— Jéssica Balbino
Três modalidades:
Ideal — R$ 450
Intermediário — R$ 350
Social — R$ 250
Inclui certificado
Pedidos de bolsa devem ser feitos através do formulário: Durante muito tempo, me disseram que o corpo era o lugar do erro. Que era preciso domar, esconder, corrigir. Mas foi escrevendo Porca Gorda que descobri o contrário: o corpo é o lugar do insólito, da verdade radical, da linguagem que não pede licença.
Foi quando parei de escrever sobre o corpo e comecei a escrever com ele — com a carne, o desejo, o desconforto, a raiva e o gozo — que compreendi que toda escrita que importa nasce daquilo que o corpo já sabe.
A autoficção radical é esse gesto: escrever a si mesmo como quem se rasga e se costura ao mesmo tempo. É criar narrativas que não cabem no molde da positividade, da leveza, da cura fácil. É olhar para a própria história e dizer: aqui também existe arte.
Neste primeiro encontro, vamos refletir sobre o corpo como espaço de memória, percepção e invenção.
Faremos uma introdução a autoras e autores que exploram o corpo na escrita e vivenciaremos exercícios para conectar o corpo físico à escrita simbólica.
Vamos investigar:
Quais histórias o nosso corpo conta?
Quantas vezes inscrevemos e escrevemos o nosso corpo?
O que ele enuncia ao mundo — e o que o mundo insiste em silenciar?
Aqui, o corpo é documento, vestígio, matéria de linguagem.
Como nossos movimentos e nossos corpos influenciam a prática de escrita?
Como os corpos lidos como monstruosos, dissidentes ou marginais aparecem (ou são negados) na literatura contemporânea?
Vamos tensionar as fronteiras entre o real e o ficcional:
A autoficção e a escrevivência são movimentos de criação corporal?
Há lugar para os corpos dissidentes na literatura?
O que é memória e o que é invenção?
A monstruosidade é um não-lugar de escrita — ou uma nova forma de existência literária?
Neste encontro, exploraremos cicatrizes, marcas e vulnerabilidades como potências narrativas, e como a dor e o estranhamento podem se transformar em força estética e política.
Neste encontro, vamos investigar o corpo como espaço de prazer, celebração e liberdade.
Como gestos, danças, sensualidade e afetos inspiram histórias?
Como derramar o corpo sobre a página e encontrar a imensidão da existência nas próprias vivências?
Este é o momento de escrever com alegria, intensidade e erotismo, recuperando o direito de existir e gozar através da palavra.
Encerramos com a criação de um texto-manifesto, um corpo textual que rebola, grita, sussurra e se move.
Depois de escrever a dor, o desejo e o gozo, é hora de restituir o corpo à palavra — e fazer da escrita uma ação no mundo.
Neste último encontro, o foco é transformar o texto em presença: dar voz, som e gesto ao que antes era silêncio. Vamos trabalhar leitura performática, afinação de ritmo, respiração e expressão, reconhecendo a potência da escrita como performance e testemunho.
Perguntas que nos atravessam aqui:
Como fazer o corpo voltar a existir dentro das palavras?
O que acontece quando a escrita é lida em voz alta — e o corpo volta a falar?
O que queremos deixar ecoar no outro depois que o texto termina?
Encerramos com a leitura coletiva dos textos-manifesto, um espaço de partilha, vulnerabilidade e celebração.
Cada participante será convidade a performar sua escrita, abrindo caminho para uma literatura que pulsa — viva, insólita e encarnada.
porque escrever é o gesto de quem sobreviveu.
e ler em voz alta é o gesto de quem quer permanecer.
Porque talvez você também tenha um corpo que não se encaixa.
Porque talvez você queira transformar o que te atravessa em palavra.
Porque talvez escrever seja a única forma de sobreviver àquilo que te fizeram acreditar que era feio.
Este curso nasce do desejo de criar uma comunidade de escrita que sente antes de escrever, experimenta antes de teorizar e performar antes de editar.
Não é um curso de técnica.
É um curso de presença.
De coragem.
De desobediência.
Escrita a partir do corpo: exercícios de percepção e memória corporal.
Autoficção radical: transformar experiências em linguagem viva.
Leitura e performance: fazer o texto pulsar fora da página.
Afeto e partilha: escuta ativa, escrita coletiva, apoio mútuo.
Manifesto final: criação de um texto-corpo individual a ser lido ou publicado.
Cada encontro é um mergulho — e não se sai o mesmo depois.
Para quem já escreve e quer se libertar da forma.
Para quem nunca escreveu, mas sente que o corpo está cheio de histórias.
Para quem entende que a literatura também é política — e que escrever o corpo é um ato de resistência.
4 encontros de 2h cada (8h totais)
Turma limitada
Formato online
Certificado e materiais digitais inclusos
“Porca Gorda foi o livro que eu precisei escrever pra não desaparecer.
Foi a forma que encontrei de fazer da dor uma estética e do corpo um grito.
Agora quero dividir esse caminho com outras pessoas que também carregam no corpo suas urgências.”
— Jéssica Balbino
Três modalidades:
Ideal — R$ 650
Intermediário — R$ 450
Social — R$ 250
Inclui certificado
pedidos de bolsas devem ser feitos através do formulário: https://forms.gle/8iEbBSXGevBFGg5y8
Corpo não é templo. Corpo é texto.
Vem escrever o teu.
A gorda — Isabela Figueiredo
Se Deus me chamar, não vou — Mariana Salomão Carrara
Fome: autobiografia de um corpo — Roxane Gay
Meu corpo, minhas medidas — Virgie Tovar
A casa na Rua Mango — Sandra Cisneros
Costuras para fora — Ana Squilanti
Osso de Baleia — Lorena Otero
Notas sobre a fome — Helena Silvestre
Perifobia — Lilia Guerra
Testo Junkie: Sexo, drogas e biopolítica no regime farmacopornográfico — Paul B. Preciado
Jhonny, você me amaria se meu corpo fosse maior? — Brontez Purnell
Permanecer bárbaro — Louisa Yousif
Aranha Movediça — Moacir Fio
O Coice da Égua — Valeska Torres
Virgínia Mordida — Jeovanna Vieira
Macala — Luciany Aparecida
Mata Doce — Luciany Aparecida
O corpo dela e outras farras — Carmen Maria Machado
Inferninho — Natasha Felix
Escolher falar de amor não cessará nenhuma bomba — Daisy Serena
Porca Gorda — Jéssica Balbino
As coisas que perdemos no fogo — Mariana Enriquez
Las Voladoras — Mónica Ojeda
Rinha de Galo — María Fernanda Ampuero
Febre de Carnaval — Yulliana Ortiz Ruano
Baixo Paraíso — Isabella Andrade
Textos que rasgam a norma e convidam o corpo à escrita:
bell hooks — Anseios: raça, gênero e políticas culturais
Audre Lorde — Usos do erótico: o erótico como poder
Conceição Evaristo — Olhos d’água
Annie Ernaux — O acontecimento
Pedro Lemebel — Poco Hombre
Camila Sosa Villada — O parque das irmãs magníficas
Cada leitura é uma ferida e uma possibilidade.
O corpo lê, escreve e se reescreve — e é a partir dele que começamos tudo.
4 encontros de 2h cada (8h totais)
04, 11, 18 e 25 de novembro das 19h30 às 21h30
FAQ
Perguntas frequentes
O curso é totalmente online?
Sim. O curso é 100% online, com possibilidade de interação.
Posso me inscrever e pagar depois?
Sua inscrição só é efetivada após a confirmação do recebimento.
Preciso estar online durante as aulas?
Você precisa ter um computador, tablet ou celular com acesso à internet para acessar a plataforma onde o curso será ministrado.
O curso vai ficar gravado?
Sim. Durante 30 dias você poderá acessar o curso.
E se eu não conseguir acompanhar o curso no período estabelecido, há reembolso?
Não. O curso fica gravado justamente por isso.
Há certificado?
Sim, há um certificado que será enviado por e-mail.
Existe algum canal de comunicação com a organização do curso?
Sim. Você pode falar comigo através do e-mail: [email protected]
Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.
Saiba mais sobre o cancelamentoVocê poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
Saiba como editar participantesSelecione o evento desejado e toque no botão acessar evento
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JESSICA BALBINO
Jéssica Balbino é jornalista, mestre em comunicação e acredita que pode transformar o mundo através das narrativas. Colunista do Estado de Minas e da Puta Peita, escreve sobre corpo e literatura. É criadora e editora do Margens, projeto que difunde conteúdo sobre mulheres periféricas na escrita. Curadora de eventos literários em todo país. Podcaster, professora de cursos livres e autora dos livros "Hip-Hop - A Cultura Marginal", "Traficando Conhecimento" e “gasolina & fósforo”.
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