A Arte Brasileira no século XX: entre a Academia e o Modernismo - Paulo Debom e Douglas Liborio

A Arte brasileira no século XX: entre a Academia e o Modernismo

Curso online com os professores Paulo Debom e Douglas Liborio

Aulas no dias 27 e Setembro e 04, 11, 18 e 25 de Outubro

Terças, às 19h15

Total de 5 encontros.

O curso online ocorre ao vivo pelo app zoom e as aulas também gravadas e compartilhadas com os alunos, ficando disponível por mais 90 dias.

Valor: R$ 395,00

Certificado de 10 horas emitido pela Gestto Cultural.

O link de acesso direto a sala de aula online será enviado para seu e-mail próximo do horário do início do curso. Recomendamos que, após a compra, entre em contato conosco pelo Whatsapp 21 980675505.

O curso pretende abordar um novo olhar para a arte brasileira do final do século XIX e da primeira metade do século XX, através dos artistas mais representativos do processo de “modernização” da cultura brasileira, em suas mais diferentes expressões. Em referência ao Centenário da Semana da Arte Moderna e ao Bicentenário da Independência do Brasil, será dado enfoque aos múltiplos “modernismos alternativos” e artistas diferenciados, aglutinando o eixo de produção artística paulista marcado pela Semana de 1922 e outros atores e experiências significativas: das novas faturas pictóricas às revistas Art Nouveau dos anos 1920 e 1930, o moderno se alastra para além da arte tradicional. Encarando a arte como cultura e uma das formas de construção da identidade nacional e republicana a partir do século XX, o estudo da arquitetura e mudança das cidades também se fará presente, onde os principais edifícios e construções que acompanharam a modernização do país serão analisados.

Paulo Debom . Historiador, Doutor em História pelo PPGH-UERJ, Mestre em Ciências Sociais pelo PPCIS-UERJ. Docente da Gestto Cultural e da Escola de Artes do Centro Universitário Celso Lisboa. Organizador e co-autor do livro “A História na Moda, a Moda na História” (editora Alameda). Autor de artigos científicos em livros e em revistas acadêmicas. Editor da revista Veredas da História. Vencedor do prêmio Gilda de Mello e Souza no GT- Moda, Cultura e Historicidade no 12o Colóquio de Moda da ABEPEM em 2016. Realizou estágio de pesquisa na Bilbliothèque Forney em Paris em 2014. Ministrou aulas na Universidade Candido Mendes, Senac-Rio, BiblioMaison (Consulado da França no Rio de Janeiro), Instituto Italiano de Cultura e na Unigranrio. É amante das viagens, do cinema e dos bons vinhos.

Douglas Liborio . Historiador pela UFRJ, Mestre em História pela UFF. Docente do Centro Universitário Celso Lisboa, Escola do Legislativo do Estado do Rio de Janeiro (ELERJ) e da Gestto Cultural. Atualmente é pós-graduando no MBA de Gestão de Museus e Inovação - São Paulo da Associação Brasileira de Gestão Cultural (ABGC). É integrante do Laboratório de História Oral e Imagem (LABHOI) com sede na UFF. Integrante da equipe da Superintendência da Curadoria do Palácio Tiradentes, sendo um dos responsáveis pela Oficina Escola de Restauro do mesmo. Dentre as funções que exerce, se destacam a pesquisa histórica e a capacitação sobre patrimônio material, imaterial e cultural

1º aula - Moderno: Múltiplas experiências estéticas

1. Mudanças e permanências na produção artística da passagem do século XIX para o XX;

1.1. A reforma de 1890 e a criação da Escola Nacional de Belas Artes;

1.2. O patronato oficial da Primeira República;

1.3. Arte oficial do regime republicano: Décio Villares, Eduardo de Sá, Aurélio de Figueiredo, Rodolfo Bernardelli

2. Moderno: pode-se falar em arte moderna antes de 1922?

2.1. Atualização com movimentos europeus contemporâneos: Eliseu Visconti, Helios Sellinger, Carlos e Rodolfo Chambelland, Modestino Kanto, José Otávio Correia Lima, etc.

2.2. Art nouveau: modernidade e artes gráficas;

2.3. A presença feminina na arte: Anita Malfatti, Nair de Teffé e Georgina de Albuquerque

2ª aula - A Semana da Arte Moderna de 1922: cem anos depois

1. A Semana da Arte Moderna: qual sua real importância para o Modernismo, cem anos depois?

1.1. Panorama de São Paulo na década de 1920 frente às outras capitais republicanas;

1.2. Aspectos gerais e caráter do curto evento, com seus principais atores e financiadores: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, entre outros.

1.3. Cristalização do mito da Semana Paulista como “divisor de águas” na arte: como ocorreu?

2. Artistas de destaque para o Modernismo a partir da década de 1920:

2.1. Tarsila do Amaral;

2.2. Emiliano Di Cavalcanti;

3ª aula - Modernismo no Brasil ao longo do tempo e do espaço - parte 1

1. Artistas de destaque para o Modernismo ao longo dos anos 1930 e 1940:

1.1. Candido Portinari;

1.2. José Pancetti;

1.3. Alfredo Volpi.

4ª aula - Modernismo no Brasil ao longo do tempo e do espaço - parte 2

1. Artistas de destaque para o Modernismo ao longo dos anos 1930 e 1940:

1.1. Alberto Guignard;

1.2. Ismael Nery;

1.3. Maria Martins

5ª aula: Arquitetura no Brasil republicano: tendências nacionais e internacionais

1. Ecletismo na arquitetura brasileira: como conceituar?

1.1. As reformas urbanas e a arquitetura monumental das principais cidades brasileiras: Rio de Janeiro, Manaus, Salvador, Belo Horizonte, etc.

1.2. Década de 1920: A Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil e os remanescentes do Ecletismo;

2. O Movimento Neocolonial: um passado a se buscar;

3. Art Decó no Brasil: um estilo internacional?

4. Arquitetura e escultura: 

4.1. Cristo Redentor,

4.2. Monumento às Bandeiras, 

4.3. Edifício da Central do Brasil

4.4. Antiga Estação Ferroviária de Goiânia

4.5. Arquitetura residencial

5. Arquitetura Moderna no Brasil: origens e principais exemplares

5.1. Expoentes: Lúcio Costa, Gregori Warchavchik e Le Corbusier;

5.2. A questão do Edifício Palácio Gustavo Capanema (antigo Ministério da Educação e da Saúde);

5.3. Affonso Eduardo Reidy;

5.4. Lina Bo Bardi