13 nov - 2020 • 20:00 > 21:00
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A ausência de luz e o movimento de um cometa como uma incógnita no céu prescrevem o início de Estado de Sítio. Assim como no Gênesis o espírito de Deus se movia sobre a face das águas, um cometa se desloca lentamente no céu de Cádiz até que se faz a luz e os personagens se tornam visíveis. No prólogo, Camus retoma a visão do caos original, aquele momento anterior à criação “em que a Terra estava sem forma e vazia” (GÊNESIS, 1-1).
O tema do absurdo, da injustiça, da revolta coletiva e da solidariedade é apresentada em “Estado de Sítio”, sob a encarnação da epidemia da peste em uma personagem que é o próprio totalitarismo. A Peste, representada por um homem, depõe o governo, instaura o estado de sítio na cidade de Cádiz, subordina os habitantes e destrói as vidas. Os indivíduos, seviciados, não possuem a coragem necessária à revolta. Dentre eles, Diego percebe a absurdidade, incita os conterrâneos à revolução e enfrenta a Peste e a Morte. No momento em que estava para vencê-las, Vitória, sua noiva é atingida pela epidemia. Ele pactua com a Peste pela vida de Vitória e pela libertação de Cádiz. Entrega-se tragicamente, e a realização dessa tragédia destitui o regime totalitário e afasta a epidemia. Não elimina, mas altera a realidade da Peste.
Este evento tem a comodidade e a praticidade de uma transmissão online com a melhor experiência garantida pela Sympla.
* A transmissão é disponíbilizada um pouco antes do início do evento
Cia. Apocalíptica
A Companhia Apocalíptica foi criada em 2013 na cidade de São José do Rio Preto/SP, sendo uma cia. de repertório, atualmente mantém 12 obras em circulação estas por sua vez participaram de 23 festivais; tendo 10 prêmios e 14 indicações além de realizar apresentações em SESCs, SESIs e feiras literárias por todo o estado de São Paulo somando um público com cerca de 65 mil pessoas em 7 anos de trabalho. Já foi selecionada por 5 vezes no ProAc Editais e 7 no Prêmio Nelson Seixas.