Um espetáculo que através dos corpos, da dança, da música e da voz irá trazer ao palco uma apresentação bastante lúcida para os momentos atuais, uma reflexão necessária que enfatiza a busca da equidade de gêneros, etnias e raças, trazendo à tona a discussão sobre justiça social.
Alinhado à ODS 5- de Igualdade de gêneros, inspirado na campanha “He for She da ONU” e em feministas à frente do seu tempo como Simone de Beauvoir e Angela Davis; o espetáculo tem como propósito fazer com que cada um de nós, homens e mulheres, olhem profundamente para o tema e enxergue, sem julgamentos, que ainda há muito por fazer. Nas pequenas e rotineiras atitudes reproduzidas ainda sem questionamento ditas como aspectos culturais.
A trilha sonora é um destaque, com a junção harmônica do samba, maracatu, ciranda, declamações e muita percussão. Ela é executada ao vivo pela musicista Natália Livramento, Addia Furtado, João Peters, Claudia Rivera, Osvaldo Pomar e Dandara Manoela. As letras são de composição de todos os integrantes da Cia, além da participação especial de Iara Germer e Fabio Mello. A Trupe Toe é composta por 13 integrantes, entre músicos, técnicos de som e de luz, coorientador artístico e dançarinos/coreógrafos/sapateadores profissionais. Estes últimos comandam o ritmo nos taps: Marina Coura, Yasmin Bogo, Bruno Maria e Vivian Shimizu. “Exploramos a multiplicidade rítmica brasileira e suas reverberações nos movimentos dos corpos envolvidos no espetáculo”, ressalta Marina.
Logo após o espetáculo de 60 minutos, com classificação livre, terá um bate-papo sobre o seu processo de criação.
A obra traz através da música e da voz, um convite à autorreflexão do que estamos reproduzindo dentro deste contexto de desigualdades e o que podemos inspirar a mudar. Como podemos incentivar a nova geração?