O personagem principal Issac inicia sua reflexão da infância à fase adulta,
passamos por estágios, crescemos e alcançamos a maturidade. Através desse
caminho, encontramos diversas pessoas que chegam e depois desaparecem
como chegaram: de repente, mas durante esse estágios sempre nos
perguntarmos “Cadê todo mundo?”.
Onde estão seus amigos da infância? Aqueles pequenos e inocentes
travessos e travessas que brincavam com você, seu primeiro círculo de
amizades fora da família. Vários deles devem ter chegado ao primeiro ano com
você. Ali, junto com outras crianças vindas de outras escolas, você desenvolveu
mais um círculo de amizades, que provavelmente estudou com você até o quinto ano. Em cinco anos você aprendeu a reconhecer em quem podia confiar e quem
não merecia tanta confiança assim. Aprendeu que existem gostos diferentes,
vontades diversas.
Os amigos não desaparecem; apenas tomam, na vida, rumos diferentes dos
nossos. Se negligenciamos, portanto, o valor que cada pessoa tem em nossa
vida, talvez eles desapareçam para sempre.”
Por isso é importante valorizar os amigos em cada momento da vida. Desde
os da educação infantil, quando ainda nem sabemos quem eles são, até os
amigos do trabalho. Cada um tem o seu valor. Não é possível viver, por exemplo,
a grande amizade do casamento valorizando mais os amigos do futebol ou as
amigas de longa data. Não é possível cultivar os amigos pessoais valorizando
mais os amigos do trabalho.
E assim convidamos a todos a amar como se não houvesse o amanhã, pois
amanhã pode ser muito tarde para dizer que amar, que perdoa, que tentar de
novo, amanhã não nos cabe saber. É uma vida cotidiana formando por retalhos
cenas, acontecimentos da vida. Afinal “Cadê todo mundo?”.