DO EXERCÍCIO DA LINGUAGEM AO DIREITO DE SER GENTE

A oficina se beneficiará da prática informativa  e educativa a inclusão da diversidade da linguagem e de sujeitos nos equipamentos das Políticas Públicas, visando a garantia do exercício da cidadania plena às diversas “gentes” que compõem o tecido social, por meio de reflexões do fenômeno da linguagem na história da humanidade e seus desdobramentos discursivos na construção de poder e da exclusão via a linguagem que especifica gêneros, etnias e padrões indicativos de normatividade, ocultando assim, corpos e dizeres da existência coletiva. A construção de um diálogo, que acima de tudo, se propõe ouvir, é considerar as construções regionais, de grupos e marginais que colocam a palavra na ordem humana da fala, possibilitando nessa via de transferência a legitimidade do sujeito gente ao campo do existir. Tomando como principal discussão a linguagem neutra, o neologismo e a criação de palavras que expressam além de um significante, popularmente conhecidos como gírias à qual servem de apoio para o pertencimento e identidade de e em grupos sociais específicos, tal como o Pajubá (Bajubá) a linguagem proferida pela comunidade LGBTQIA+, que encontrou em palavras de etimologias africanas expressões que asseguram seus sentimentos, necessidades e sobrevivência, porém não validada no campo do exercício de cidadania ao que tange os mecanismos de direitos humanos.