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DEUS DEVE ESTAR DISTRAÍDO

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DEUS DEVE ESTAR DISTRAÍDO

21 dez - 2018 • 20:00 > 22 dez - 2018 • 20:00

 

Descrição do evento

A partir de contos de um dos maiores escritores do Brasil, Caio Fernando Abreu, a peça trata da temática da solidão, da sexualidade, da falta de fé no humano e da incomunicabilidade. A direção traz a força da literatura projetando o texto do autor misturado a imagens da paisagem humana e geográfica das grandes metrópoles durante todo o monólogo. O clima denso e intimista se dá pela ambientação sonora e trilha executados com baixo acústico e também pela fisicalidade da intérprete. 

DEUS DEVE ESTAR DISTRAÍDO é um espetáculo de humor ácido sobre a obra de um autor que permanece e sobrevive atemporal e universal. 


SOBRE A PEÇA

A narrativa principal da peça é baseada no conto Creme de Alface, conta a saga de uma mulher no centro da cidade tentando pagar seis boletos. No decorrer dessa ação ela se depara com figuras deste centro da metrópole: mendigos que lhe pedem esmola, idosos que atravancam o seu caminho e uma série de situações que vão tornando muito difícil conseguir alcançar o seu objetivo. Somado a isso, ela vai recordando e comentando situações de sua vida pessoal - todas catastróficas. 

No meio do turbilhão, avista a bilheteria de um cinema: "a franja de Jane Fonda". Quase em êxtase, vai comprar um ingresso para viver "uma vida que não a minha, não a tua, não a nossa, uma vida>
A tranquilidade e a paz depois desse acontecimento a faz finalmente ter um momento de prazer, como não tinha em muito tempo. Na peça a personagem vai ao cinema e com "a boca cheia de pipocas" suspira - "que franja tem a Jane Fonda". E termina finalmente com a conclusão de tudo, o seu maior desejo: "saindo daqui, imediatamente, vou comprar um bom creme de alface"! 

Nesse conto de Caio Fernando Abreu encontramos a temática da solidão, da sexualidade, da falta de fé no humano e a incomunicabilidade. A montagem dirigida por Nelson Baskerville traz destaque para o erotismo e a astrologia tão presentes na obra do autor. 



PALAVRAS DO DIRETOR - Nelson Baskerville


A forma de Caio Fernando Abreu  escrever me encanta desde “Morangos Mofados” de 1982 e o encantamento resiste até hoje. Creme de Alface é anterior, de 1975, a solidão, a sexualidade e a violência contidos nesse relato só pioraram proporcionalmente ao crescimento das grandes cidades. Uma mulher que sai de casa para pagar 6 contas e se depara com uma criança em situação de rua que a persegue desvelando um desnível social já sentido em 75. A escrita no fluxo do pensamento de Caio Fernando dá ritmo à encenação com a atriz Maíra De Grandi revezando-se entre às várias vozes do texto. O pano de fundo é a metrópole, São Paulo, e sua chuva e seu ritmo alucinante.



O AUTOR - Caio Fernando Abreu


Caio Fernando Loureiro de Abreu nasceu em Santiago do Boqueirão, no Rio Grande do Sul, no dia 12 de setembro de 1948. Iniciou os cursos de Letras e Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mas abandonou ambos para trabalhar como jornalista. Começou a carreira em 1968 na primeira redação da revista Veja. Nesse mesmo ano, perseguido pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), refugiou-se em São Paulo, na casa da escritora Hilda Hilst. Fugindo do regime militar no Brasil dos anos 70 morou na Espanha, Inglaterra e França, retornando à cidade de Porto Alegre em 1974. 


Caio escreveu vários romances e contos, entre eles "Pedras de Calcutá" (1977),  "Morangos Mofados" (1982), o livro que o tornou popular, "Os Dragões Não Conhecem o Paraíso" (1988), "Onde Andará Dulce Veiga?" (1990) e "Limite Branco" (1994). 


Consagrado pelo público>, graças a seu humor simples, falando temas de interesse universal, como amor, sexo, solidão e morte, de maneira direta, sem rodeios. Trabalhou também para as revistas Nova e Manchete. Colaborou ainda para os jornais Correio do Povo, Zero Hora, Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo. 



A ATRIZ - Maíra de Grandi, da Cia. Teatro Enlatado


Maíra de Grandi (Atriz/Improvisadora/Dramaturga)  DRT - 8277 Atriz, improvisadora e dramaturga. Bacharel em Artes Cênicas - Interpretação Teatral - em TafeSA, Adelaide, Austrália. É sócia-fundadora e produtora da Cia Teatro Enlatado e seus principais trabalhos como atriz na Cia são: Drive-Thru, direção da Cia., O Rinoceronte, a Lua e O Tonel, direção de Ramiro Silveira, me voy saltar sobre su cuerpo, direção de Carolina Bianchi e 2 [duas] de sua autoria e direção de Adriana Ospina. Fez parte do elenco de Vestido de Noiva de Nelson Rodrigues, direção de Rodolfo García Vásquez - Os Satyros; Almas Devolutas de Hugo Possolo, direcão de Florencia Gil; R.I.P. de José Martinez Queirolo, direção de Alirio Zavarce. 


Desde 2016 é sócio-fundadora da Cia. A Musa Heróica com a peça O Relicário, contemplado pelo prêmio Zé Renato com direção de Rhena de Faria. Em 2107 estreia na Cia de Improviso Não Tem Xícara com direção de Ian Soffredini. 


Há 10 anos pesquisa a implementação da capoeira como treinamento para atores, tendo já ministrado aulas na Austrália, Argentina e Londres.




DEUS DEVE ESTAR DISTRAÍDO
                                a partir de textos de Caio F

Direção de Nelson Baskerville e atuação de Maíra de Grandi

Duração: 45min
Classificação etária: 14 anos



O QUÊ: DEUS DEVE ESTAR DISTRAÍDO, a partir de textos de Caio F. e direção de Nelson Baskerville. 

QUANDO: dias 21 e 22 de dezembro de 2018, sexta e sábado, às 20 horas, com bar aberto a partir das 19 horas.

ONDE: Estúdio Stravaganza (Rua Dr. Olinto de Oliveira, 64 – Bairro Santana). Informações e reservas (51) 3058 6165 e (51) 99963.0527.

QUANTO: R$ 40,00 e 20,00 (meia-entrada para estudantes, idosos, classe artística e todos os contemplados com a Nova Lei da Meia-Entrada).

DURAÇÃO: 45 min.

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 anos. 

DIVULGAÇÃO: Lauro Ramalho (51) 3372 8736 e (51) 99845 8736.

Local

Estúdio Stravaganza

Rua Doutor Olinto de Oliveira, 64 Santana

Porto Alegre, RS

Termos e políticas

Sobre o produtor

Adriane Mottola

Adriane Mottola é diretora artística da Cia Stravaganza, grupo teatral que tem como sede o Estúdio Stravaganza.

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