2016
é um ano importante na história do Dead Fish. A banda de hardcore formada em
Vitória, no Espírito Santo, comemora 25 anos de trajetória, repleta de
conquistas.
Tudo
começou quando, no início dos anos 90, cinco amigos sem muita pretensão
montavam uma banda, intitulada “Stage
Dive”. A ideia era andar de skate e levar um som com covers de bandas já
consagradas no punk rock internacional.
De
covers de Bad Brains, Dead Kennedys e Ramones, a banda passou a compor suas
próprias músicas e a fazer seus primeiros shows. É quando surge o nome
definitivo, Dead Fish.
Consagrada
como uma das principais bandas de hardcore do Brasil por seu discurso político
progressista, a banda aborda, na maioria de suas letras, a saúde e educação
pública, além de denunciar, sem meios termos, a desigualdade, desonestidade,
preconceito, hipocrisia e violência no país.
Com
quatro anos, duas demo tapes e alguns
shows pelas cidades capixabas, aparece a oportunidade de assinar com uma
gravadora independente, lançando, em 1998, seu primeiro álbum. Contrariando as
expectativas de qualquer disco independente, “Sirva-se” vendeu mais de 10 mil
cópias em apenas um ano de divulgação.
Em
seguida, afim de produzir e distribuir um CD por si só, a banda monta, em 1999,
a “Terceiro Mundo Produções Fongráficas”, que deu vida aos próximos três
trabalhos da banda, “Sonho médio”, que entrou para a história do hardcore
nacional; “Afasia” e “Ao Vivo”, uma compilação de seus três primeiros discos,
gravada em 2002 no Hangar 110, o “berço” do hardcore em São Paulo.
Em
2003, pela gravadora DeckDisc, o Dead Fish entra em estúdio para gravar “Zero e
um”, seu quarto disco, lançado em 2004. Responsável pela maior vendagem da
banda, o álbum alcança mais de 30 mil cópias em apenas um ano de lançamento.
Também
em 2004, ganha projeção nacional ao receber o VMB de banda revelação e lança,
em parceria com a emissora, seu primeiro DVD, o “MTV Apresenta Dead Fish”.
Em
2006, ainda pela DeckDisc, surge um novo disco, intitulado “Um homem só”, com
sons de sucesso como “Oldboy”, “Destruir tudo de novo” e “Obrigação”.
No
ano seguinte, faz sua primeira turnê fora do Brasil, com cerca de vinte shows
entre Alemanha e República Checa.
Dois
anos depois, em 2009, é lançado o sétimo e mais recente álbum, “Contra todos”,
que trouxe ao Dead Fish, mais um VMB, desta vez, na categoria de melhor banda
de hardcore.
Para
comemorar vinte anos de carreira, em novembro de 2011, gravam, no Circo Voador,
no Rio de Janeiro, seu segundo DVD, “Dead Fish 20 anos”, que traz músicas das
diferentes fases e participações especiais de amigos da banda.
Além
de diversas turnês como “headline”, o
Dead Fish já abriu shows para grandes nomes do punk rock e hardcore
internacionais como Bad Religion, Ignite, Pennywise, Rise Against e Shelter.
Com
o apoio dos fãs em projeto de financiamento coletivo, o Dead Fish bate, em
2014, um dos maiores recordes do “Catarse” e lança, no ano seguinte, o disco “Vitória”,
que traz, entre as 14 faixas, as preferidas do público: a faixa título
“Vitória”, “912 passos” e “Selfegofactóide”.
2016, ano em que a banda comemora 25 anos de toda essa trajetória,
já começou com o pé direito com tour no Chile, passando por Coquimbo, Santiago, Talca e Valparaíso.
Ainda esse ano, o Dead Fish, sai em nova turnê com o show de comemoração do
aniversário da banda. A tour, que deve passar pelas principais cidades do país,
carrega, no setlist, sons que marcaram cada um destes 25 anos de história.
Ainda este ano, a banda, uma das mais respeitadas do país em seu
estilo, tem planos de gravar novo DVD, também comemorativo. A gravação deve
acontecer em um final de semana de agosto, em uma casa de shows de São Paulo.
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