CURSO CORES E AMORES DE ALMODÓVAR, com Marcelo Janot

Cinema Estação NET Botafogo

Rua Voluntários da Pátria, 88

Sábados 7, 14, 21 e 28 de setembro

De 11h às 13h30 (carga horária - 10h)

É possível se inscrever também diretamente na bilheteria do Estação NET Botafogo - R$ 320 (sem taxa de serviço - cartão de crédito, débito ou dinheiro) 

No dia 25 de setembro, o diretor espanhol Pedro Almodóvar completa 70 anos de vida.  Quando seu primeiro longa-metragem foi lançado em 1978, uma produção provocadora rodada no formato Super-8, poucos poderiam imaginar que quatro décadas fariam dele um dos mais consagrados autores do cinema mundial. Transgressor, desconcertante, agressivo, explosivo eram alguns dos adjetivos aplicados no início da carreira a uma obra sem equivalentes no cinema espanhol. Sem abrir mão do humor peculiar que o consagrou no fim dos anos 80 e de suas marcas registradas, as décadas seguintes mostraram um amadurecimento artístico através de melodramas premiados internacionalmente e outras incursões pelo cinema de gênero.

O curso CORES E AMORES DE ALMODÓVAR, ilustrado por inúmeras cenas de seus filmes, pretende investigar a fundo a obra desse grande mestre do cinema contemporâneo, analisando as diferentes fases de sua carreira, a forma como ele dá vida a marcantes personagens femininas, masculinas e transgênero, a importância do contexto sociocultural e político espanhol, os elementos autobiográficos e as trilhas sonoras que resgatam pérolas do passado para emoldurar as paixões rascantes que pulsam na tela em cores vivas.

AULA 1 – Uma revisão sobre os primeiros filmes, que no embalo da estética extravagante da Movida fizeram a crônica política de uma Espanha em transição.

AULA 2 – Sob as leis do desejo e à beira de ataques de nervos, as personagens e situações sui generis que levaram Almodóvar a despontar para o mundo.

AULA 3 – O amadurecimento artístico através da excelência de “Carne Trêmula” e das obras-primas “Tudo Sobre Minha Mãe”, “Fale Com Ela” e “Volver”.

AULA 4 –  De “Má Educação” ao recente “Dor e Glória”, o cineasta se vale da metaficção para refletir sobre as crises do ofício e a própria trajetória.

Marcelo Janot é crítico de cinema do jornal O Globo desde 2006, editor do website Criticos.com.br e professor de cursos livres de cinema. Publicou em 2018 o livro “Revisão Crítica” (Autografia). Formado em jornalismo pela PUC-Rio, iniciou sua carreira na Tribuna da Imprensa em 1992 e foi repórter e crítico de cinema do Jornal do Brasil por seis anos. Foi presidente, entre 2003 e 2006, da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro. Como membro da FIPRESCI, a federação internacional dos críticos, integrou o júri da crítica em diversos festivais internacionais, como Rotterdam, Havana e San Sebastian. Na TV, trabalhou por oito anos como crítico e comentarista do canal Telecine Cult. Foi colunista do programa Revista do Cinema Brasileiro, na TV Brasil, e apresentador do programa Tela Aberta, exibido na TV Bandeirantes. No rádio, foi colunista de cinema da Rádio Sul America Paradiso e roteirista e apresentador do programa Identidade Brasileira, na Globo FM.