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CONTOS NEGREIROS DO BRASIL | 5º Festival Midrash de Teatro

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CONTOS NEGREIROS DO BRASIL | 5º Festival Midrash de Teatro

08 jul - 2019 • 20:30 > 08 jul - 2019 • 21:40

 

Descrição do evento

CONTOS NEGREIROS DO BRASIL

Texto de Marcelino Freire
Direção de Fernando Philbert

Com Rodrigo França, Marcelo Dias, Aline Borges, Milton Filho eValéria Monã

08 e 09 de julho | segunda e terça | 20h30 | R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia)

Duração: 80 minutos | Classificação Indicativa: 14 anos

Com texto de Marcelino Freire, espetáculo desconstrói o mito da democracia racial e apresenta a realidade enfrentada pela população negra.

“Lidando com diferentes distâncias de observações - das microrrelações afetivas às macropolíticas estruturais - a obra busca retratar múltiplas dimensões acerca do que é ser negro no país. 'Contos negreiros do Brasil’, ao tencionar singularidade e coletividade, não se exime dos desafios que emergem dessa fricção"

(Trecho da crítica publicada por Amilton de Azevedo no jornal “Folha de São Paulo” - Cotação: quatro estrelas)

O estudante, o gay, o menor infrator, a prostituta e a idosa. Em comum, a cor da pele. São todos negros. Esses personagens ajudam a traçar o panorama histórico-social do projeto “Contos negreiros do Brasil”, um espetáculo-documentário sobre a condição de homens e mulheres cuja pele escura determina a maneira como são vistos, retratados e julgados pela sociedade. Desde a estreia, em maio de 2017, a peça com texto de Marcelino Freire e direção de Fernando Philbert acumula elogios e olhares atentos do público e da crítica. Mexe numa ferida que muitos, ingenuamente, julgavam cicatrizada. Aborda as dores e os medos de parte tão expressiva da população, mas não se esquece também de suas paixões, desejos e alegrias.

“Ser negro é ver as madames esconderem a bolsa ao te ver. É chegar a um prédio e te mandarem entrar pelos fundos, mesmo se você veio comprar ali um apartamento. É preciso falar, pois os açoites agora são as balas da polícia. São as faculdades se fechando. São as loucuras, os presídios, a solidão”, ressalta Philbert sobre a urgência do projeto.

O espetáculo traz à cena histórias contidas no livro de Marcelino, “Contos negreiros”, mas mistura à ficção estatísticas que dimensionam a realidade experimentada por 54% da população brasileira. Os dados são apresentados pelo ator, sociólogo e filósofo Rodrigo França. “A peça não tem filtro. Tem a poesia do Marcelino, mas nem aí existe um romantismo. As coisas são ditas como elas são. Por outro lado, os números ajudam a refletir sobre o que é dito. O público sai consciente de que não há como negar o racismo”, reforça.

A desigualdade é exposta por meio de informações consistentes e atuais, fruto da pesquisa feita por França: “Mulheres negras recebem duas vezes menos do que as brancas. São também as que mais sofrem violência obstétrica. Isso sem contar que, dos 30 mil jovens assassinados por ano no Brasil, 77% são negros”.

Assim, parte da missão do espetáculo, ao desconstruir o mito da democracia racial, é expor a carne negra a partir de experiências reais, sociais e culturais. “Há uma falsa ideia no Brasil de que tirar uma mazela de baixo do tapete fará com que ela aumente. Precisamos conversar sobre ela. Isso, sim, pode salvar o país”, defende França, que entende a peça como parte de uma retomada do teatro negro brasileiro.

 

FICHA TÉCNICA

Texto: Marcelino Freire

Direção: Fernando Philbert

Direção Musical: Maíra Freitas

Elenco: Rodrigo França, Marcelo Dias, Aline Borges, Milton Filho eValéria Monã

Cenário e Figurino: Natália Lana

Iluminação: Vilmar Olos

Pesquisa/Texto Descritivo e Iconografia: Rodrigo França

Pesquisa de Cânticos e Idioma Yoruba: YaEreluLolaAyonrinde, Babalorixá Anderson Soares Conceição, Babá Tebeşé Bruno Henrique Silveira Macedo e Professor Fábio França

Assistente de Direção: MeryDelmond

Operador de Luz: Pedro Carneiro

Cenotécnico: André Salles e Equipe

Costureira de Figurino:Zilena Costa

Contabilidade: TA Consultoria e Assessoria Financeira Contábil

Direção de Produção: Sergio Canízio

Realização: Diverso Cultura e Desenvolvimento

Local

Midrash Centro Cultural

Rua General Venâncio Flores, 184 Leblon

Rio de Janeiro, RJ

Termos e políticas

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organizer

Midrash Centro Cultural

O Midrash Centro Cultural é um espaço que difunde arte, cultura e pensamento. Localizado em um charmoso prédio no Leblon, projetado pelo arquiteto Isay Weinfeld, contemplado com o iF product design award 2010, conta com avançados recursos tecnológicos multimídia, ar condicionado central, internet sem fio em todo o prédio, acessível, com rampa e elevador.

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