O Congresso Luso-Brasileiro sobre
Transtorno do Espectro do Autismo e Educação Inclusiva (Conlubra) surgiu de uma
rede pesquisa com a necessidade de
aprofundar e socializar conhecimentos nas temáticas propostas, oportunizando o
diálogo, a troca e a interação entre diferentes estudiosos, pais,
pesquisadores, educadores e sociedade.
A
pesquisa “Intervenção Precoce com crianças que apresentam Transtorno do
Espectro do Autismo”, iniciada em 2014, buscou adaptar e aplicar em contexto
brasileiro a proposta de Intervenção precoce centrada na família. Neste
sentido, formalizou-se parceria entre o Núcleo de Estudos e Pesquisas em
Cognição e Aprendizagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e o Centro de Investigação em Educação, da
Universidade do Minho (Portugal), possibilitando que instrumentos, modelos,
processos e recursos teórico-práticos utilizados em Portugal pudessem ser
adaptados e aplicados no Brasil, contando com a aprovação dos conselhos de
ética e registro em ambas as universidades, através de convênio.
No
Brasil, o projeto desenvolve-se no Centro de Atendimento ao Autista, em Pelotas, e no Centro de Neurodesenvolvimento (UFPel), onde os pesquisadores do NEPCA e da Universidade do
Minho desenvolvem a investigação, num primeiro momento com 70 crianças que
apresentam diagnóstico de TEA e suas famílias e, num segundo momento, com 10
crianças, ampliando a intervenção para além das famílias e dos profissionais
que as atendem, as escolas, professores, supervisores e demais corpo docente
envolvidos com as turmas de inclusão e sala de recursos.
O
projeto de pesquisa previu em seu cronograma a realização de um evento de
divulgação dos resultados dos dois primeiros anos de investigação, mas a
repercussão e a importância da temática fizeram com que avançássemos mais,
propondo a realização do 1º CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO SOBRE TRANSTORNO DO
ESPECTRO DO AUTISMO E EDUCAÇÃO INCLUSIVA (Conlubra), realizado em abril de 2017,
no campus da UFPel de Capão do Leão, cidade vizinha a Pelotas, com a
participação de mais de 600 pessoas de todo o Brasil e de outros países.
Para
2018, a coordenação do projeto, em conjunto com universidades parceiras, definiu
a realização de um evento de um dia, também em abril, a ser realizado no dia 6, sexta-feira, dentro da programação da Semana do Autismo de Pelotas. Este evento será uma espécie de pré-congresso, como preparatória para a segunda edição, em
2019. Nesta edição de 2018, haverá palestras, mas não terá apresentação de trabalhos
nem minicursos. A previsão para este ano é de que pelo menos 450 pessoas participem.