A CLAREIRA
Clareira
(em tupi, Baependi) é uma área de pouca vegetação, ou de vegetação rasteira
localizada no interior de uma floresta ou de um bosque. Sua conformação é
fundamental para a renovação da floresta e para sua diversidade, pois ela
funciona como uma espécie de celeiro: ali, as novas espécies podem emergir e as
existentes garantem sua sobrevivência e germinação. No caso da floresta
amazônica, por exemplo, são áreas nas quais grupos indígenas nômades
estabelecem assentamentos temporários.
No
MAC USP, a “Clareira”, instalada no térreo do Museu, local de acolhimento de
seus visitantes e de contato com o “chão” da cidade, inaugura um sítio de
diversidade e renovação, recebendo uma programação com várias formas de
manifestação artística, para qual estão convidados artistas visuais, músicos,
performers, bailarinos, escritores, atores, cineastas, curadores, diretores,
configurando local de trocas e de expressão artística de linguagens diversas.
A
programação alterna ações pontuais nas noites de quinta-feira, intercaladas com
duas instalações de Artes Visuais que perduram no tempo. São Paulo Companhia de
Dança, Teatro da Vertigem, Noemi Jaffé, Joel Pizzini, Livio Tragtenberg,
Eduardo Monteiro, Angelo Venosa, Marcos Gallon, Ana Amorim, DC, Elilson, Julián
Fuks, Natalia Timerman, Cristina Elias, César Meneghetti, Eugenio Puppo, Daniel
Munduruku, Sonora e Lucia Koch são os artistas e coletivos que irão configurar
a Clareira no MAC USP, em 2021.