16 jan - 2022 • 17:00 > 18:00
Videoconferência via Sympla Streaming
É tempo de (re)encontro com a cidade, a partir de andanças, brincaços, memórias e afetos em família.
A nossa ciranda é uma brincadeira de troca de cartas entre famílias com imagens, histórias, e emoções compartilhadas e rememoradas sobre Beagá. Um convite para botar reparo nas miudezas e grandezas, parar na pressa.
A pandemia nos distanciou de Beagá. Quando a gente vivencia o território que habitamos, estabelecemos vínculos afetivos, nos sentimos pertencentes, criamos (re)lembranças, e nos tornamos comprometidos com a cidade. O olhar infantil conta muito sobre o lugar onde vivemos. As crianças têm um reparo apurado para perceber a grandeza das pequenas coisas e uma facilidade de ver o novo onde quer que seja, mesmo num lugar conhecido. Dar voz a essas percepções é a proposta da brincadeira, valorizando os catados pelas crianças no (extra)ordinário cotidiano, e nos (re)encantando, como adultos.
Cada família inscrita será convidada a registrar em uma carta seu olhar sobre a cidade (rua, bairro, quarteirão, calçada, praça, parque, ponto turístico - o que desejar). A sua coleção de memórias será compartilhada com outra família inscrita, via correios (sim, como antigamente pra gente sentir o tempo: expectativa, caminhada, instantes). Criaremos uma ciranda de trocas de cartas entre famílias, reduzindo distâncias e aproximando pessoas através do brincar, por escrito ou desenhado, gerando novos vínculos em comunidade e com a cidade.
1. Inscrições até 14/1/22
* enquanto houver vagas :)
A ciranda começa em casa com um papo em família sobre a brincadeira e a cidade.
A gente se encontrará on-line para um papo sobre a brincadeira com contação de histórias para os pequenos.
* a presença no encontro on-line não é obrigatória para participar da ciranda.
As famílias brincam pelos espaços-quintais sobre os quais escolheram contar nas cartas (rua, quarteirão, bairro, ponto turístico, praça, parque).
Desenhos, fotografias, colagens, postais, histórias, miudezas, diversas expressões artísticas poderão compor esse acervo de lembranças afetivas dentro das cartas. As crianças (re)criam um inventário da cidade em suas cartas.
As famílias postam nos correios suas feituras e aguardam a chegada de uma carta de outra família.
A dinâmica da troca acontecerá via sorteio organizado pela produção do projeto. Todas as famílias participantes serão comunicadas por e-mail sobre o destinatário de sua carta. Cada família posta uma carta e recebe outra :)
Sorteio das famílias-pares: 20/1/22
Envio das cartas: 21 a 25/2/22
Importâncias
>> não se esqueça de conferir seus dados na inscrição para que nossa ciranda funcione :)
>> toda a comunicação sobre a brincadeira será por e-mail.
>> O custo de postagem da carta é de responsabilidade de cada família participante.
Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.
Projeto 1312/FPC/2018
Este evento tem a comodidade e a praticidade de uma transmissão online com a melhor experiência garantida pela Sympla.
* A transmissão é disponíbilizada um pouco antes do início do evento
Na Pracinha
O Na pracinha é um movimento que incentiva o brincar na infância. O brincar é a linguagem essencial das crianças. É a forma como ela aprende e apreende o mundo. Brincando, a criança se expressa, convive, experimenta, percebe o mundo, se desenvolve plenamente. Defendemos a necessidade de se dar tempo e espaço para a criança brincar livremente, respeitando a espontaneidade, próximo à natureza e em todo lugar – na praça, no parque, na cidade, no museu.<br /> <br /> Desde o início dessa pracinha, exploramos e compartilhamos os cantinhos da capital mineira, incentivando uma Beagá pra brincar. Através de nossos passeios por Belo Horizonte e dos eventos brincantes que realizamos, promovemos o resgate da relação afetiva família e cidade, a conexão com a natureza e a apropriação dos espaços públicos e culturais através do brincar. As famílias ocupam e encantam os espaços públicos com brincar livre, transformando nossa cidade em espaço habitado, em lugar para a infância plena.