CICLO MULHER E CINEMA MULHER E CIDADE

CICLO MULHER E CINEMA

Organização de Marccela Moreno 
[Diretora, Roteirista e Montadora] e

Samantha Brasil 
[Crítica, Curadora, Cientista Social e Cineclubista]

Mediação da arquiteta e urbanista Tainá de Paula

26 de junho | MULHER E CIDADE

Quarta | 19h30 | gratuito

AFETO 
de Gabriela Gaia Meirelles e Tainá Medina

O corpo-mulher versus o trator-cidade. Um apagamento histórico, arquitetônico, simbólico. Um desmemoriamento. Em meio à uma das maiores crises políticas e representativas brasileiras.

AFETO é um curta-metragem experimental sobre arquitetura, memória e ocupação feminina do espaço urbano. Além de performances, o filme usa imagens de grandes obras e inaugurações nas metrópoles brasileiras ao longo de meio século, questionando a imparcialidade do planejamento urbano e o papel social da mulher na construção das cidades. Sua narrativa mescla sci-fi, terror e linguagem documental para falar de uma cidade-fantasma onde denunciar a memória é o primeiro passo para recriá-la. 15´

CASCA DE BAOBÁ
de Mariana Luiza

Maria, uma jovem negra nascida em um quilombo no interior do estado, é cotista na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sua mãe, Francisca, leva a vida cortando cana nas proximidades do quilombo. As duas trocam mensagens para matar a saudade e refletir sobre o fim de uma era econômica-social. 11´

MARIA ADELAIDE 
de Catarina Almeida

Maria Adelaide, retirante nordestina, descobre na cidade grande do Rio de Janeiro uma identidade que permanecia escondida. 15´

TRAJETOS
de Bia Varanis

"Cuando vi morir a King Kong supe que era a mí a quien la industria estaba matando, no se puede ser tan grande, tan fea y vivir en el centro de la ciudad".
[Claudia Rodríguez]

Quais são as mensagens que a cidade direciona aos nossos corpos? Quais corpos podem ir e vir sem serem regulados ou moldados? TRAJETOS é um curta sobre um corpo gordo que caminha pela cidade.

SOBRE DORMENTES ESTAMOS ACORDADAS 
de Facção Feminista Cineclube
Sinopse: Curta documental que discute o direito à cidade sob um recorte de gênero. Pela fala de mulheres que fazem uso do trem como meio de acesso, partindo da Baixada Fluminense em sentido ao Centro do Rio de Janeiro, as estatísticas ganham contornos de histórias vividas cotidianamente por milhares de pessoas. 5´

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Samantha Brasil é pesquisadora e crítica de cinema, graduada em Direito e em Ciências Sociais, com mestrado em Sociologia e Antropologia (UFRJ). Curadora do Cineclube Delas (que tem enfoque no cinema realizado por mulheres) e do Festival Internacional Colaborativo Audiovisual (FICA.VC). É editora associada do site Horizontes ao Sul. Integrante das Elviras - Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema e colaboradora dos canais de Youtube A Lente Escarlate e Sobre Elas, além de escrever regularmente sobre cinema no Delirium Nerd. Compôs diversos júris em festivais de cinema nacionais e internacionais como: Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Curta Cinema, Festival Internacional Latino-Americano Mujeres en Escena, Recine - Festival Internacional de Cinema de Arquivo, Femina - Festival Internacional de Cinema Feminino, entre outros.

Marccela Moreno é roteirista, diretora e montadora. Formada em cinema pela PUC-RIO, ja trabalhou em produtoras no Rio de Janeiro, Buenos Aires e Berlim.
Entre 2016 e 2017, circulou com o filme O Mais Barulhento Silêncio - documentário sobre estupros dentro de relacionamentos, realizado por uma equipe 100% feminina, no qual assina direção, roteiro e montagem - por diversos festivais no Brasil e no mundo. Entre eles Mostra de Tiradentes, Festival de Málaga (Espanha), Festival de Concórdia (Canadá) - vencendo Melhor Filme pelo Júri Popular, Women Make Waves (Taiwan), All Lights International Film Festival (Índia) - vencedor de Melhor Curta - Panorama Internacional Coisa de Cinema (Salvador), além de exibições no Zimbabue, Africa do Sul, Alemanha, Bulgaria, Mexico, Rio de Janeiro, Minas Gerais, etc.