Chamados de herdeiros da Tropicália pela imprensa internacional (arrancando elogios de veículos
como The New York Times, Washington Post, The Guardian) o Boogarins “herda” parte desse
legado por razões que estão além da sonoridade e poesia desenvolvida pela banda. Aparecendo
em 2013 com seu primeiro disco “As Plantas Que Curam” e chamando a atenção da gravadora
nova-iorquina Other Music Recording, a banda colocou de volta a música cantada em Português
no radar dos críticos e circuito de festivais mundo afora.
Nascida fora do eixo das grandes cidades brasileiras, o quarteto formado por “Dinho" Almeida
(voz e guitarra), Benke Ferraz (guitarra e voz), Raphael Vaz (baixo e moog) e Ynaiã Benthroldo
(bateria), cria do cenário alternativo efervescente Goiano, vem construindo sua obra e carreira de
maneira sólida e inquieta: com trabalhos de estúdio que caminham entre o pop radiofônico e o
experimental, e também com extensas turnês pelo Brasil e pelo mundo, rendendo participações
em alguns dos maiores festivais de música e arte do mundo, como Coachella, Rock in Rio Lisboa
e Rio de Janeiro, Lollapalooza Brasil, Primavera Sound Barcelona, Bananada e Coquetel Molotov.
O Boogarins é música do presente, que conversa com o mundo sem necessidade de esclarecer
muitas questões ou explicar intenções. Em 2017 seu último trabalho em estúdio, o disco curto/EP
longo “Lá Vem a Morte” lançado sem anúncio prévio, surpreendeu fãs e críticos com sua
sonoridade e temas apresentados. A banda, que no início do mesmo ano já havia lançado o
disco ao vivo “Desvio Onírico” (com registros de shows no Canada, Estados Unidos e Portugal)
ainda presenteou o seu público no dia 31 de Dezembro disponibilizando para download gratuito a
trilha sonora do curta metragem “Boogarins na Casa das Janelas Verdes”, com 1 hora de
sessões de improvisos e canções inéditas gravadas em fita cassete.