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Banca de Defesa de Doutorado de Bruno Augusto de Souza
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Banca de Defesa de Doutorado de Bruno Augusto de Souza

30 abr - 2021 • 17:00 > 22:00

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Descrição

Nessa tese analisamos como os componentes naturais do Cerrado, e principalmente do estado de Goiás foram alterados e devastados ao longo do século XX e início do século XXI. Como essa devastação prejudica a vida dos seres vivos do ambiente, incluindo animais e vegetais. O “afunilamento” final foi nos Karajá de Aruanã (GO), e como esse povo indígena resiste em um local que os “engole” a cada dia que passa, restritos por um Decreto que legitimou uma pequena parcela de suas terras, cercados por gado, além das perambulações de turistas e cotidiano com não-indígenas com hábitos e costumes alheios. Para isso, utilizamos alguns conceitos que nos ajudaram na empreitada, além das reflexões, análises, leituras, reuniões, trabalhos de campo, conversas, risadas, dentre outras ações realizadas ao longo do doutoramento em Geografia. A Natureza muitas vezes é vista como algo exterior ao ser humano. E não, a Natureza é uma parte de quase tudo que existe no Universo. Há a Natureza “natural” e a “alterada”. Perpassamos pela análise e reflexão do conceito de Natureza, e como essa palavra é utilizada de forma equivocada no Universo pelo ser humano ao separar o Homo sapiens da Natureza, como se esse espécime não fosse Natureza. Citamos a evolução tecnológica para demonstrar as questões relativas ao conhecimento territorial do Planeta Terra. Mas, elencamos que a evolução tecnológica convém para pequenos grupos hegemônicos que realizam uma concentração de terras e renda. Refletimos sobre o conceito de território, além de modernização, pois com a utilização dessas duas palavras, especificamos como o território do Cerrado foi devastado em função da modernização da agricultura no século XX. Utilizamos a abordagem territorial do Cerrado como proposta analítica. Tal abordagem é fundada em fatos concretos para demonstrar as contradições que existem no que hoje chamamos de Cerrado. Realizamos uma análise do contexto dos ambientes naturais do Cerrado, suas nuances perpassadas especialmente no século XX e início do século XXI, e o fator chave, que é a alteração desse território por parte do ser humano, obedecendo a lógica capitalista de produção de mercadorias para exportação. Por fim, retratamos os Karajá de Aruanã, seres humanos que viviam no território do Cerrado, e que ainda resistem, mesmo com tantos fatores de extermínio que perduram ao longo dos séculos contra seu povo. Esses indígenas se “reinventaram” para sobreviver em meio aos não-indígenas com costumes bastante diferentes. A palavra “reinventar” pode parecer marketeira, mas para nós, foi o ponto central para os Karajá sobreviverem no município de Aruanã, pois sem isso, acreditamos que o cotidiano por eles perpassado estaria cada vez mais estrangulado por costumes alheios, em função do turismo e da pecuária desenfreada que ocorre no referido município
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