Login
O evento já encerrou...
Aula Magna: STEVE MCQUEEN - O ARQUÉTIPO DO ANTI-HERÓI DE POUCAS PALAVRAS
Carregando recomendações...
Evento encerrado
Parcele sua compra em até 12x

Aula Magna: STEVE MCQUEEN - O ARQUÉTIPO DO ANTI-HERÓI DE POUCAS PALAVRAS

20 mar - 2021 • 14:00 > 16:00

Videoconferência via Sympla Streaming

Descrição

Ministério do Turismo apresenta

Banco do Brasil apresenta e patrocina a mostra de filmes "Steve McQueen – The king of cool".


Além dos filmes, a programação da Mostra "Steve McQueen – The king of cool", conta com debate, palestra, aula magna e lives.


Os debates e as lives NÃO terão inscrição prévia e irão acontecer no canal do CCBB no YouTube e no perfil do CCBB Instagram, respectivamente.


Já a palestra e a aula magna terão inscrições prévias via plataforma Sympla, com vagas limitadas.


Os inscritos receberão o link para participação via Zoom.


Aula Magna "Steve McQueen – O Arquétipo do Anti-Herói de Poucas Palavras"


Esse encontro tem como proposta abordar os diferentes métodos de interpretação. Por meio de exercícios teóricos e práticos apresentados por um teórico e um ator profissional, os participantes poderão descobrir e vivenciar essas escolas de pensamento sobre a arte de atuar.


Apesar de ser originária do teatro, as ações físicas e as partituras são utilizadas tanto pelos atores de teatro quanto pelos de cinema. Elas são a linha que define o percurso que o personagem vai seguir durante as ações de sua cena. Independente da estética que se segue, seja ela naturalista, ou seja grotesca, o uso das ações é necessário para que o ator tenha um guia do que fazer e de como fazer em cena. O cinema te faz ser mais generoso, num espaço onde o seu trabalho é tão importante quanto o do cameraman, o do diretor de fotografia ou foquista (responsável por acertar e determinar o foco no qual a cena será gravada), por exemplo, que são tão responsáveis quanto os atores para que a cena possa acontecer da melhor maneira possível. O ator é um dentre outros vários departamentos do cinema e tem seu momento de ação e de espera. A espera é algo muito interessante no cinema, ela te faz não só um artista paciente, te torna também uma pessoa mais paciente. Querendo ou não você deve esperar, e isso te faz estar também preparado para a qualquer momento ser chamado para gravar e buscar fazer do primeiro take o melhor, pois não há tempo a perder.


Após o participante tomar conhecimento das diferentes técnicas, o encontro aprofundará o jeito de atuar do ator Steve McQueen, que pode ser resumido em tentar não atuar (act), mas reagir (react) ao que acontece à sua volta na trama no momento em que as câmeras começam a filmar. Ao mesmo tempo, o estilo era o de evitar ao máximo as falas e os diálogos, concentrando-se naquilo que podia ser mostrado por meio de gestos, movimento corporal e expressões faciais.


A oficina será ministrada por Eriberto Leão, ator renomado e amplamente conhecido do grande público, e por Mario Abbade, curador, jornalista, crítico de cinema, cineasta e professor do Curso de Cinema da Universidade Estácio de Sá/Campus João Uchôa Mario Abbade. 



Stanislasvki

Originalmente criado e usado por Constantin Stanislavski entre 1911 e 1916, o Método de Interpretação Para o Ator ou simplesmente O Método, como é mais conhecido, é uma progressão de técnicas usadas para treinar atores a sentir emoções realistas durante a atuação. Baseia-se em uma prática na qual o ator busca internamente uma experiência própria – algo que viveu no passado – que lhe remeta a sentimentos que ele pretende trazer para o papel e, por isto, pode-se dizer que este método utiliza a experiência/lembrança emocional como base para a criação do papel.


Brecht

Eugen Bertolt Friedrich Brecht (1898-1956) O dramaturgo alemão tentou romper abertamente com o método Stanislavski em 1929, quando escreveu que o objetivo da nova arte deveria ser pedagógico, tanto no conteúdo quanto na forma. Segundo ele, o ator e o espectador deveriam se distanciar um do outro e cada um de si próprio. Com Brecht surge a teoria do distanciamento – o espectador deve tirar da peça uma lição permanente e não se identificar sentimentalmente com ela, enquanto o ator deve ser capaz de sair de sua personagem e comentar sua interpretação. Com seu teatro épico, Brecht propõe a quebra da quarta parede, retomando o diálogo com o público. Para ele, o espetáculo não pode ser uma espécie de hipnose ou anestesia. Ou seja, o espectador deve conservar-se intelectualmente ativo, capaz de assumir a postura crítica diante do que lhe é mostrado. Também conhecido como Teatro épico, o dramaturgo alemão invoca a realidade. Não cabe envolver o espectador em uma manta emocional de identidade com o personagem e fazê-lo sentir o drama como algo real, mas sim despertá-lo como um ser social. “Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso (Brecht).”


Stella Adler

Stella Adler acreditava que o talento de um ator é diretamente proporcional à sua capacidade imaginativa. Estudiosa do método de Stanislavski e vinda de uma família de atores, Stella discordava das ideias do autor d’O Método; não acreditava que um ator deveria reviver experiências passadas para ter uma conexão com a papel. Partindo deste incômodo com a técnica de Stanislavski, Stella desenvolveu seu próprio método, considerado até hoje um dos mais verossímeis na tarefa de emular a própria qualidade orgânica da vida. Sua visão de como um personagem deve ser criado passa pela capacidade de imaginar situações que não necessariamente remetam às características do papel em si, mas que podem ajudar a enriquecer a “paleta de cores” da qual o ator dispõe para representar de forma genuína. Ela dizia, “Resgatar emoções que eu tive – como quando minha mãe morreu – para criar um papel é algo doente e esquizofrênico. Se isso é atuar, não quero ser atriz”.


Sanford Meisner

Sanford foi um ator e professor de atuação americano, que desenvolveu uma abordagem para o ensino da atuação que é agora conhecida como a Técnica Meisner. Esta técnica trabalha exatamente o oposto do que é executado no Método de Stanislávski, pois abandona completamente o uso de memória afetiva, uma das características mais importantes da atuação no método do russo. Sanford, por sua vez, propõe a ênfase na “realidade do fazer”. O foco desta técnica é fazer com que o ator “saia de sua cabeça” de forma a reagir e se comportar instintivamente ao ambiente ao seu redor. Pode-se dizer que há um foco maior no outro ator do que nos próprios pensamentos internos e sentimentos associados com o personagem prescrito.


Uta Hagen

Além de ganhar um Tony por sua interpretação de Martha em "Quem tem medo de Virginia Woolf?" (1966), Uta Hagen era professora de teatro no prestigiado Herbert Berghof Studio, em Nova York. Ela também escreveu livros que viraram referência no assunto, como "Um Desafio para o Ator" e "Respeito pela Atuação". Ela é frequentemente lembrada por sua técnica, que consiste em enfatizar a verdade e o realismo. Os atores são encorajados a substituir suas experiências e memórias afetivas pelas do personagem, para assim construir um lastro de conexão mais duradouro com aquele papel – baseados em suas próprias convicções pessoais.


Viola Spolin

Por ter estabelecido técnicas direcionais que ajudam os atores a se manterem focados no presente e a fazer escolhas baseados na improvisação, a educadora teatral e coach de atuação Viola Spolin é considerada uma das maiores reformadoras do teatro americano do século XX. Ela é autora de Jogos Teatrais, uma espécie de livro-fichário com exercícios didaticamente escritos, direcionados para objetivos específicos bastante inovadores, como desenvolver a audição como ferramenta criativa. Seus escritos, por estimularem o ator a viver o momento e a responder intuitivamente, são conhecidos como “a bíblia” de todo ator que trabalha com a improvisação como técnica fundamental.


Bibliografia:

- Manual do Ator 

Stanislavski, Constantin

- Estudos sobre teatro

Brecht, Bertolt

- Técnica de Representação Teatral

Adler, Stella

- Sanford Meisner on Acting

Meisner, Sanford / Longwell, Dennis

- Técnica Para O Ator – A Arte da Interpretação Ética

Hagen, Uta

- Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin

Spolin, Viola


Sobre Mario Abbade:

É curador da mostra “Steve McQueen – King of Cool”, jornalista, crítico de cinema do jornal O Globo, colunista da TV Bandeirantes e da BandNews FM, professor do curso de cinema da Universidade Estácio de Sá e diretor dos documentários sobre os cineastas Neville D’Almeida e Ivan Cardoso.


Sobre Eriberto Leão:

Formado pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo, aos 20, foi para Nova York estudar no Lee Strasberg Theatre and Film Institute. De volta ao Brasil, conseguiu seu primeiro trabalho, a novela Antônio dos Milagres e numa montagem de Ventania, com direção de Gabriel Villela, em 1996. Posteriormente viveu um dos protagonistas da novela O Amor Está no Ar. Em 1998 integrou o elenco da novela Serras Azuis. Em 2004 retorna à Rede Globo e integra o elenco de Cabocla, na pele do peão Tomé. Em 2006 retorna às novelas no remake de Sinhá Moça, fazendo par romântico com Vanessa Giácomo, e retomando a parceria com a atriz em Duas Caras. No cinema, a sua estreia foi no longa Onde Andará Dulce Veiga?, de Guilherme de Almeida Prado, lançado em 2008. No ano seguinte protagonizou o remake da novela Paraíso. Eriberto também esteve nos filmes Intruso, de Paulo Fontenelle e Um Homem Qualquer, de Caio Vecchio. Em 2011, protagonizou o filme Assalto ao Banco Central, que conta a história do Assalto ao Banco Central do Brasil em Fortaleza. Em 2012, entrou para o elenco do filme De Pernas pro Ar 2. Em 2011 viveu o mocinho Pedro Brandão na novela Insensato Coração. Em 2012 fez uma participação especial em A Vida da Gente. No mesmo ano da vida ao boxeador Ulisses em Guerra dos Sexos. No ano de 2014 integrou o elenco de Malhação Sonhos. Em 2016 deu viva ao grande vilão Ernesto em Êta Mundo Bom!. No ano seguinte interpretou o médico homossexual Samuel, no grande sucesso O Outro Lado do Paraíso.

Será oferecido certificado de participação digital. 



Sobre a Mostra "Steve McQueen – The king of cool":


De 22 de fevereiro a 29 de março, o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo apresenta a mostra Steve McQueen – The king of cool, que exibe a trajetória de um dos principais fenômenos da indústria cinematográfica de todos os tempos, influenciando uma leva de atores, e artistas da música e da animação, e que comemoraria 91 anos (dia 24 de março). A mostra inicialmente programada em 2020 para celebrar os 90 anos do ator (se estivesse vivo), precisou ser adiada por conta da pandemia. Sob curadoria do jornalista, crítico e diretor de cinema Mario Abbade e produção da BLG Entretenimento, a mostra exibirá 29 produções, entre filmes e documentários, sobre o astro. Além da filmografia, apresentada em sessões presenciais no formato digital, haverá também na programação algumas atividades on-line como debate, aula magna, palestra, lives e sessões com recursos de acessibilidade (audiodescrição, legenda descritiva e interpretação em libras). E ainda um plus: playlist no app Spotify com as músicas dos filmes estrelados por McQueen. Todas as sessões presenciais, as atividades on-line e o acesso aos filmes com acessibilidade serão gratuitos. A mostra ainda passará pelos CCBBs Rio de Janeiro e Brasília.

 

Mais informações sobre a Mostra "Steve McQueen – The king of cool", acesse:


https://www.blgentretenimento.com.br/smqccbbsp

https://www.blgentretenimento.com.br/smqccbbbsb

https://www.blgentretenimento.com.br/smqccbbrj


#stevemcqueen #mostradecinema #atividadesparalelas #aulamagna #palestra #ator #interpretação #criticadecinema #criticos #cool #thekingofcool #ccbbsp #ccbbrj #ccbbbrasilia #filmes #cinema #hollywood


Termos e políticas

Como acessar o evento

Este evento tem a comodidade e a praticidade de uma transmissão online com a melhor experiência garantida pela Sympla.

Como acessar a transmissão:

Antes de tudo,
cadastre-se ou acesse sua conta com o mesmo email usado no pedido.
Acesse a aba Ingressos no site ou no app Sympla disponível para iOS e Android
Selecione o evento desejado e toque no botão acessar transmissão *
Prepare-se! Para participar é necessário ter o Zoom instalado.

* A transmissão é disponíbilizada um pouco antes do início do evento

Sobre o organizador

Aula Magna: STEVE MCQUEEN - O ARQUÉTIPO DO ANTI-HERÓI DE POUCAS PALAVRAS

BLG Entretenimento

A BLG Entretenimento é uma produtora voltada para a realização e promoção de mostras e festivais de cinema, além de espetáculos teatrais. Fundada em 2012, pelo jornalista Breno Lira Gomes, produziu e/ou coproduziu diversas mostras, saiba mais em: www.sympla.com.br/blgentretenimento .

Métodos de pagamento

Parcele sua compra em até 12x

Compre com total segurança

Os dados sensíveis são criptografados e não serão salvos em nossos servidores.

Precisando de ajuda?

Acessa a nossa Central de Ajuda Sympla ou Fale com o produtor.