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Alguns filmes e suas formas de (re)luzirem a vida - Módulo 2
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Alguns filmes e suas formas de (re)luzirem a vida - Módulo 2

19 abr - 2022 • 19:00 > 26 abr - 2022 • 22:45 Ver datas e horários

Videoconferência via Sympla Streaming

Descrição

O curso “Alguns filmes e suas formas de (re)luzir a vida” será ministrado do dia 12 de abril ao dia 17 de maio de 2022, pela Doutora em Cinema, Ursula Rösele. Ao longo de dez aulas divididas em cinco módulos de temáticas diferentes, pretende-se percorrer algumas obras de diretoras e diretores, de tempos diversos e abordagens variadas, para propor diálogos, trocas, sem o intuito de atingir somente um público específico. Não é necessário ser especialista para fazê-lo. De filmes de Ingmar Bergman, Federico Fellini, Eduardo Coutinho, Sofia Coppola, Abbas Kiarostami, Agnès Varda, Wim Wenders, Wong Kar-wai, Kleber Mendonça Filho, Michael Haneke, dentre outros, a ideia é dialogarmos sobre cada obra, o tempo histórico ao qual foi realizada, sua proposta estética, narrativa e de linguagem. 

(O curso completo está disponível na plataforma Sympla)


Módulo 2: o documentário como espaço de reencontro, a imagem como cura das arestas que a vida deixa (Carga horária: 6 horas)*

*30 minutos é uma segurança para eventuais atrasos de início, intervalo e uma sobra caso a aula dure um pouco mais

Aula 1: 19/04 – Cabra Marcado para morrer (Eduardo Coutinho, 1984) e Close up (Abbas Kiarostami, 1990)

Aula 2: 26/04 - Um Filme para Nick (Wim Wenders, 1980) e As Praias de Agnès (Agnès Varda, 2008)

Neste módulo irei abordar quatro filmes, divididos em dois por aula. Filmes que propõem encontros e reencontros, despedidas, e apaziguam, na imagem e fora dela, feridas políticas e do corpo.

Cabra Marcado para Morrer é, possivelmente, a maior obra-prima da carreira de Eduardo Coutinho. O filme, que inicia pouco antes da Ditadura Militar e só é finalizado após o Golpe, é atravessado pela história brasileira e os rumos de sua política. Ele nasce de uma narrativa ficcional, com atores amadores locais e, devido à intervenção militar e à perda da maioria de seu material bruto (além dos anos que separam o início das filmagens e a busca de Coutinho pelas personagens), o filme se transforma em um documentário que mudaria o rumo de seu cinema e daquelas pessoas.

Em Close-up, o cineasta iraniano Abbas Kiarostami faz uma mistura entre documentário e ficção, típica de seu cinema, e parte de uma notícia pitoresca de jornal, para o registro de um julgamento nada convencional. A partir dele, Kiarostami reconstrói uma situação peculiar que envolve outro grande cineasta do Irã, uma família e um homem simples, apaixonado pelo cinema.

Nicholas Ray foi considerado pelos franceses da Nouvelle Vague, um dos maiores autores do cinema. É de Jean-Luc Godard a famosa frase “Nicholas Ray é o cinema”. Quando o diretor estava lutando com um câncer em estágio terminal, ele diz ao seu amigo alemão Wim Wenders, de seu desejo de fazerem um filme juntos. O cineasta oscila, com receio de expô-lo em seus momentos finais, mas compreende a ânsia do amigo em ligar a câmera, visto que sua vida era o cinema e enquanto a mantivesse ligada, sua existência se manteria viva.

Um dos últimos filmes da diretora francesa, em As praias de Agnès, a cineasta faz um mergulho metalinguístico em seu cinema e sua história. Ao longo de sua carreira, Varda constantemente realizou obras nas quais certo hibridismo entre o documentário e recursos ficcionais foram presentes. Aqui ela propõe um mergulho ao seu universo e sua maneira de filmar e narrar, compondo paisagens e formas, ao mesmo tempo que revive suas histórias e as conta como se dividíssemos com ela um chá da tarde.

 

Aula 1 – 19/04: 19:00 às 22:30 (terça-feira)

Cabra Marcado para Morrer (1984), Eduardo Coutinho

Close up (1990), Abbas Kiarostami

 

Aula 2 – 26/04: 19:00 às 22:30 (quinta-feira)

Um Filme para Nick (Lightning Over Water, 1980), Wim Wenders

As Praias de Agnès (Les plages d´Agnès, 2008), Agnès Varda

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Sobre o organizador

Ursula Rösele

Ursula Rösele é Doutora em Cinema (Belas Artes/UFMG) e Mestre em Comunicação (FAFICH-UFMG). Trabalha como crítica de cinema, curadora e produtora cultural. Foi assessora da Gerência de Cinema do Cine Humberto Mauro. Atuou como professora no curso de Cinema e Audiovisual (Centro Universitário UNA) entre os anos de 2013-2020. Compôs a coordenação do Lumiar Festival Interamericano de Cinema Universitário (2014, 2016, 2017) e a curadoria (2018). É escritora www.meusanareagua.com.

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