Um ato de celebração, conexão e afroempreendedorismo.
Afrontalker Entrevistada: Rosane Terragno, afroempreendedora na Divas Bllack - marca de maquiagens gaúcha voltada para a mulher negra.
Depois de criar a Território da Beleza, loja de maquiagens referência em Porto Alegre, Rosane criou uma verdadeira rede de relacionamento de adoradores de make, seja os próprios maquiadores ou os clientes. Como mulher negra, sempre se preocupando em fornecer na loja a maior variedade de produtos para peles como a dela – já que sabemos que os produtos são pensados para aqueles que tem a pele mais clara. Em 2016, foi além: desenvolveu uma linha inteira em que o protagonismo seria totalmente do universo negro. São pigmentos, paleta de sombras, pó translúcido, iluminador, bronzer, gloss, mas o carro-chefe da marca são as bases, que acabaram de ser lançadas, em seis tons de pele negra. As cores são: Rafaella, Rosane, Taís, Duda, Maria e Dandara.
Momento Black Money: Claudia Campos vai falar sobre a Influência Religiosa no Consumo e o Fortalecimento Econômico no Brasil. Mestre em História Social, Especialista em História Africana e Afro-brasileira, Licenciada e Bacharel em História e Designer de moda. Proprietária da marca ClauStampas de roupas e acessórios afro-sustentável. Integra o colegiado da Rede afroempreendedores do RS (REAFRO/RS), participa da Associação Nacional de Moda Afrobrasileira (ANAMAB) e do Coletivo Viés de moda sustentável no RS. É uma das idealizadoras do Fashion Black POA.
Momento Griô: Maria Cristina Santos segue desconstruindo o racismo, uma expressão por vez. Tia Cris nos ensinará a combater com informação histórica e cultura frases e afirmações racistas naturalizadas em nossa sociedade.
E vai ter Happy Hour com Cerveja Macuco e Comidinhas!
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AFRO'N'TALKS é um evento mensal da REAFRO/RS em formato de talk show com entrevistados e entrevistadores negros, gravado e transmitido online pela TV NAÇÃO PRETA. Ele foi construído a partir da vontade de inspirar, informar sobre a questão negra na economia e valorizar esses que conseguem viver de seus negócios em um país onde os micro e pequenos empreendedores têm um tempo de vida reduzido.
Se empreender é difícil, ser afroempreendedor é ainda mais. É possível identificar em nossa etnia diversas características elencadas em estudos do Sebrae como determinantes para a mortalidade das empresas, como a o desemprego que nos leva a empreender por necessidade, a falta de acesso a empréstimos bancários, a baixa escolaridade. Precisamos de mais casos de sucesso!
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