A VACA LELÉ - Um musical para todas as idades!

"Era uma vez uma vaquinha chamada Matilde.

E ela queria voar. Ué, e vaca voa?"

Desde que a pandemia fechou os teatros ao redor do mundo, artistas em cada canto do planeta têm tentado novas formas de se comunicar com suas plateias. Com 34 anos de trajetória e sem poder se apresentar presencialmente, em julho de 2020, a Cia Baiana de Patifaria se lançou no universo da transmissão digital de algumas das 8 montagens de seu repertório. Tudo começou com Fora da Ordem transmitida online ao vivo, seguida de Siricotico, A Bofetada e Noviças Rebeldes em versões gravadas. 

Chegou a vez do formato digital de A VACA LELÉ, um musical para todas as idades, primeiro espetáculo infanto-juvenil da trupe que teve 3 montagens com diferentes elencos e foi vista por mais de 30.000 espectadores, numa adaptação de texto do premiado autor paulista Ronaldo Ciambroni. 

Em 2021, a Cia Baiana comemora os 20 anos desde a primeira estreia de A VACA LELÉ, em 2001. A versão que entra em cena virtualmente é a de 2006, gravada no Teatro Isba, em Salvador, reunindo em seu elenco: Nilson Rocha (como a Mosca, a Cigarra e o Vaga-Lume), Luiz Pepeu (como o Espantalho), Bubba de Campos (como o Pardal, a Galinha e o Touro) e Fernanda Paquelet, que, além de atuar como a vaquinha Matilde, também divide a direção do espetáculo com Lelo Filho. O espetáculo tem direção musical e trilha sonora original composta pelo músico Andre Rangel, belos figurinos assinados por Miguel Carvalho, máscaras de Agamenon Abreu, maquiagem de Marie Thauront, desenho de luz de Irma Vidal e cenário de Maurício Pedrosa.

Há 20 anos, quando a peça estreou, boa parte dos produtos midiáticos produzidos para o universo infanto-juvenil já era muito violento ou sexualizado, A VACA LELÉ foi produzida com uma proposta exatamente oposta: falar da cultura da não violência e da importância da conquista da liberdade e a solidariedade entre cada personagem, de forma onírica, pueril e inteligente. Essa simplicidade lúdica do texto e o extremo bom humor de sua estória foram os principais ingredientes para a Companhia Baiana de Patifaria montar o espetáculo, divertindo, mas também proporcionando e estimulando a reflexão sobre os perigos da intolerância com o que é diferente ou desconhecido. 

O espetáculo, que na encenação da Cia Baiana teve sua história transposta para um sertão belo, mas árido, discute o ideal de todo homem - a realização de seus sonhos - contando a estória de Matilde, uma vaquinha que sonha em ter asas e voar para conhecer outros lugares, como uma metáfora para a criança que vai descobrindo o mundo à sua volta e aprendendo a conviver com a diversidade e as diferenças. Cada personagem em cena apresenta à vaquinha Matilde um novo sentimento e uma nova experiência. 

A montagem despertou grande curiosidade também entre os adultos e acabou agradando pais e professores que levaram seus filhos e alunos ao teatro e enquanto não pode ser apresentada presencialmente, a versão digital cria uma alternativa para o público ver ou rever a história da vaquinha que quer conhecer o mundo pelas asas da imaginação.

A VACA LELÉ faz parte do entendimento de que o movimento teatral se dedique com especial atenção à formação da plateia do futuro e se tornou mais uma bem sucedida parceria profissional entre os diretoresFernanda Paquelet e Lelo Filho, que juntos também assinam a direção de “Capitães da Areia”, baseada na obra de Jorge Amado, e que estreia em breve em versão digital. 

FICHA TÉCNICA

ELENCO

FERNANDA PAQUELET, NILSON ROCHA, LUIZ PEPEU E BUBBA DE CAMPOS  

TEXTO

RONALDO CIAMBRONI

DIREÇÃO

FERNANDA PAQUELET

LELO FILHO

TRILHA ORIGINAL

ANDRÉ RANGEL

REPENTE

BULE-BULE

PERCURSSÕES E EFEITOS MUSICAIS 

BIRA REIS 

FIGURINO

MIGUEL CARVALHO                                   

CENÁRIO

MAURÍCIO PEDROSA

MÁSCARAS 

AGAMENON ABREU    

MODELISTA

DORA MOREIRA   

MAQUIAGEM

MARIE THAURONT

DESIGN DE LUZ

IRMA VIDAL                        

DESIGN GRÁFICO

GENTIL E BIANCA ALVES 

LEGENDAS

FERNANDO BITENCOURT                           

PRODUÇÃO

CIA BAIANA DE PATIFARIA