30 dez - 2020 • 19:00 > 22:00
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O coronavírus mudou radicalmente a rotina do mundo. O isolamento nos forçou a olhar para dentro de nós. Passamos a ter contato obrigatório com nossos monstros, frustrações, incertezas, medos. Em muitos casos, tal processo é bem doloroso.
Na crise que atravessamos, o cuidado e a atenção com a saúde mental são primordiais. O assunto ainda é tabu. Há quem ainda não converse sobre saúde mental e não fique atento, nos familiares e amigos, aos possíveis sinais de que alguém esteja precisando de ajuda profissional. O estigma e o preconceito também fazem com que muitos não procurem ajuda. Segundo estudo da UERJ (fonte abaixo), a depressão no Brasil disparou 90% no início da quarentena. A depressão pode levar ao suicídio, cujos fatores de risco aumentaram em 2020.
Muitos veem o período como uma oportunidade de autoconhecimento, num momento que, mais do que nunca, exige de nós empatia e amor ao próximo. Reinvenção foi uma das palavras que nortearam 2020.
Muitos conheceram a depressão esse ano. Mas e quando esta já é uma velha conhecida? Como 2020 atingiu seres humanos já vulneráveis?
Baseada em fatos reais, A QUE PONTO CHEGAMOS narra a trajetória de Valentim, um escritor e DJ niteroiense, cuja vida é marcada por depressão e tentativas de suicídio. Embora tenha planejado um 2020 de superação, a pandemia acabou com seus planos. Foram perdas significativas e conflitos entre amigos e familiares.
A QUE PONTO CHEGAMOS reitera a importância do tratamento adequado. O quanto nossa família e amigos são imprescindíveis para que nos sintamos acolhidos em momentos de vulnerabilidade. Num momento em que o mundo vive uma espécie de depressão coletiva, é urgente um olhar atento e afetuoso para dentro de nós mesmos e para nossa relação com quem tanto amamos.
Um experimento multimídia de fim de ano dividido em 3 partes, indo desde o som eletrônico tocado pelo personagem DJ (a primeira hora é opcional), passando por um monólogo e se encerrando com um rico debate, para o qual convidamos a psicanalista Danielle de Queiroz e o psiquiatra Leonardo Schwarc, profissionais de saúde mental que nos trarão ainda mais conhecimento sobre o assunto.
O ano de 2020 ficará como um ano de enfermidade coletiva, revolta, insatisfação, perda e dor. A QUE PONTO CHEGAMOS propõe que tudo o que sofremos esse ano seja a mola mestra para que valorizemos e sejamos gratos por, apesar de tudo, continuarmos vivos. Para que nossas famílias e amigos sejam o porto seguro tão necessário à nossa evolução enquanto seres humanos.
Esta é nossa afetuosa mensagem de fim de ano.
Feliz 2021!
Thiago Magalhães e Roosevelt Soares.
FONTE: UOL
Texto original – ROOSEVELT SOARES
Adaptação e atuação – THIAGO MAGALHÃES
Participação especial em off – EMI JUNQUEIRA
Consultoria psicanalítica – DANIELLE DE QUEIROZ
Cenografia e figurino – THIAGO MAGALHÃES
Iluminação – THIAGO MAGALHÃES / PALITO
Edição de áudio e vídeo – THIAGO MAGALHÃES
Trilha sonora – THIAGO MAGALHÃES / ROOSEVELT SOARES
Debatedores – DANIELLE DE QUEIROZ / LEONARDO SCHWARC
Gerenciador de plataforma – LEANDRO BISPO
Produção e direção geral – THIAGO MAGALHÃES
Realização – TCHITCHOS PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
REDES SOCIAIS:
Este evento tem a comodidade e a praticidade de uma transmissão online com a melhor experiência garantida pela Sympla.
* A transmissão é disponíbilizada um pouco antes do início do evento
TCHITCHOS PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
A TCHITCHOS PRODUÇÕES ARTÍSTICAS fundada em 2019 em sociedade com o ator, diretor e produtor Alexandre Varella. Em destaque a realização do espetáculo Folhas de Vidro, dirigido por este e Michel Blois, tendo Varella e Thiago Magalhães como protagonistas.