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A PESTE DE CAMUS + DEBATE INTERATIVO COM GERALD THOMAS - 21-11-20

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Evento encerrado

A PESTE DE CAMUS + DEBATE INTERATIVO COM GERALD THOMAS - 21-11-20

21 nov - 2020 • 20:00 > 21 nov - 2020 • 21:00

 
Videoconferência via Sympla Streaming

Descrição do evento


Vera Holtz e Guilherme Leme Garcia dirigem Pedro Osório em 'A Peste', de Albert Camus

 

ONLINE AO VIVO




Pedro Osório em cena fotografada por Renato Mangolin

 

"Na verdade, ao ouvir os gritos de alegria que vinham da cidade, Rieux lembrava-se de que esta alegria estava sempre ameaçada. Porque ele sabia o que esta

multidão eufórica ignorava e se pode ler nos livros: o bacilo da peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido nos móveis e na roupa,

espera pacientemente nos quartos, nos porões, nos baús, nos lenços e na papelada. E sabia, também, que viria talvez o dia em que, para a desgraça e ensinamento dos homens,

a peste acordaria os seus ratos e os mandaria morrer numa cidade feliz."

AC

Considerado o principal romance do escritor franco-argelino Albert Camus, A Peste, escrito em 1947, dez anos antes de ganhar o Nobel de literatura, ganhou adaptação teatral e retorna temporada, no formato ONLINE - AO VIVO, a partir de 05 de setembro, depois de passar pelo Rio de Janeiro, por Belo Horizonte e São Paulo, em bem-sucedidas temporadas. 

Vera Holtz e Guilherme Leme Garcia dirigem Pedro Osório num monólogo, que concentra a dramaturgia na figura e na perspectiva do personagem-narrador do romance, o médico Bernard Rieux interpretado pelo ator Pedro Osório. O trabalho começou há dois anos, quando Osório convidou Leme para dirigi-lo em uma obra de Camus. O diretor havia atuado em 2009 numa versão para “O estrangeiro” dirigida por Vera.

O espetáculo pode traduzir e fazer refletir o momento em que vivemos. Por isso, ganha versão online em um formato diferente do feito para os palcos. Feito ao vivo, diretamente da casa de Pedro Osorio, com transmissão ao vivo, a montagem ficou enxuta para valorizar o texto e a conexão, mesmo que à distância, com o público. A plateia também terá a chance de bater papo ao final das sessões.  A Plataforma utilizada será o Zoom, pela Sympla Streaming.

A PESTE

Sob o signo da miséria moral que se instala em uma sociedade, o texto da peça apresenta um recorte no romance que trata da história de Orã, cidade no litoral da Argélia, infestada por ratos e devastada por um mal súbito, que dizimou sua população. O médico Bernard Rieuxse dirige ao público após passar um ano preso lutando contra o bacilo da peste expressando, em metáfora amplificadados males da Guerra, especificamente da ocupação da França pelos nazistas, o flagelo de uma civilização contemporânea sob o signo da miséria moral.

“O texto é como uma vacina, que nos ajuda a enxergar através de uma tragédia ficcional a tragédia na nossa sociedade hoje. Assim podemos impedir e não sucumbir”, diz Osório.

“A Peste reflete sobre a empatia, a prioridade do coletivo e a existência colocada como prioridade em contraponto ao indivíduo egoísta, em um estado febril dentro de uma sociedade doente. O personagem não é um herói, mas um homem que acha a saída através do trabalho cotidiano e honesto”, conclui o ator.

Em cenário árido que faz alusão a outra obra de Camus, “O Mito de Sísifo”, o médico, enquanto questiona a existência, a individualidade, o coletivo, a solidão, a morte e a resignação passa quase todo o tempo diante de pilhas de carvão.

 

Albert Camus (1913-1960) escritor e dramaturgo francês, nascido na Argélia. Militante da Resistência Francesa, construiu suas obras a partir de discussões morais e existencialista sobre o mundo destruído e miserável do pós-guerra, principalmente em seu continente natal, África. Recebeu o Prêmio Nobel em 1957.


Serviço:


A PESTE de Albert Camus

Classificação etária | 16 anos

Gênero | Drama

Duração | 45 minutos


APÓS A APRESENTAÇÃO TEREMOS UM BATE PAPO COM GERALD THOMAS:




Gerald Thomas (1954) é um dramaturgo e diretor teatral brasileiro. Ficou conhecido por sua ousadia e irreverência que revolucionou o teatro brasileiro nas décadas de 80 e 90.

Gerald Thomas Sievers (1954) nasceu no Rio de Janeiro, no dia 1 de julho de 1954. Estudou pintura no Rio de Janeiro com Ivan Serpa e Hélio Oiticica. Orientado pelo ator Sérgio Mamberth foi para São Paulo e instalado na casa de Ruth Escobar iniciou seus primeiros ensaios no teatro. Com 16 anos foi para Londres onde participou do “Exploding Galaxy”, um grupo experimental de arte e dança.

Em seguida, Gerald Thomas foi para Nova Iorque onde iniciou sua carreira de diretor, produzindo e dirigindo peças dramáticas com textos baseados nos escritos do irlandês Samuel Beckett, no espaço experimental do café La MaMa. Em 1885, já no Rio de Janeiro, dirige a peça “Quatro Vezes Beckett”, uma coprodução do Teatro dos 4 e o La MaMa de Nova Iorque. A peça excursionou na Bienal de Viena com Sérgio Brito, Rubens Corrêa, Ítalo Rossi e Richard Riguetti no elenco. Por seu trabalho, Thomas recebeu o Prêmio Molière Especial.

Em 1986, Gerald Thomas dirige “Quartetti”, uma remontagem do texto do alemão Heiner Müller, com Tônia Carreiro e Sérgio Brito no elenco. Nesse mesmo ano, funda a “Companhia Ópera Seca”, em São Paulo, quando escreveu, dirigiu e apresentou grandes sucessos, entre eles, “Eletra Com Creta” (1986), “A Trilogia Kafka” (1988), que lhe concedeu o Prêmio Molière, “Carmem Com Filtro” (1989), “Mattogrosso” (1989), “Fim de Jogo” (1990), “M.O.R.T.E.” (1990), “The Flash and Crash Days” (1991), “O Império das Meias Verdades” (1993) e “UnGlauber” (1994). Os três últimos foram estrelados por Fernanda Torres.

Em 2003, na apresentação da montagem da peça “Tristão e Isolda”, de Richard Wagner, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, diante das vaias do público, Thomas mostrou as nádegas eo que lhe valeu um processo por cometer ato obsceno. Julgado no Supremo Tribunal Federal foi absolvido. “Não passou de um protesto grosseiro contra o público”.

Desgastado pelo processo, em 2009 escreveu um manifesto declarando seu “adeus para o teatro”. No ano seguinte, instalado em Londres, fundou a Cia London Dry Opera. Escreveu e dirigiu “Throats” que teve sua temporada no Teatro Pleasance e Islington de 18 de fevereiro a 27 de março de 2011. Segundo Thomas, o espetáculo foi uma forma de exteriorizar o que sentiu quando ajudou no socorro às vítimas do Word Trade Center. Com a mesma companhia apresentou “Gargolios”, que fez uma turnê por vários países.

Em 2014 estreou sua peça “Entredentes”, em parceria com Ney Latorraca. Em 2015, escreveu “Um Circo de Rins e Fígados”, uma comédia do absurdo, escrita especialmente para Marcos Nanini. Suas peças já foram apresentadas em vários países, em teatros como o Lincoln Center em Nova Iorque, no Teatro Estatal de Munique, no Wiener Festwochen de Viena, entre outros.

Geraldo Thomas já foi casado com a cineasta, dramaturga e diretora teatral Daniela Thomas, já se relacionou com as atrizes Bete Coelho, Fernanda Torres, Giulia Gam, Camila Morgado e a atriz e bailarina Fabiana Guglielmetti, do elenco da peça “Um Circo de Rins e Fígados”.

Biografia de Dilva Frazão
Possui bacharelado em Biblioteconomia pela UFPE e é professora do ensino fundamental. Desde 2008 trabalha na redação e revisão de conteúdos educativos para a web.

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