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A ESPERANÇA NA CAIXA DE CHICLETES PING PONG -Teatro PetraGold Online - TEATRO JÁ
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A ESPERANÇA NA CAIXA DE CHICLETES PING PONG -Teatro PetraGold Online - TEATRO JÁ

13 ago - 2020 • 16:45 > 18:00

Videoconferência via Sympla Streaming

Descrição


“A ESPERANÇA NA CAIXA DE CHICLETES PING PONG”  

ÀS QUINTAS (DIAS 06, 13, 20 E 27 DE AGOSTO), ÀS 17H

COM CLARICE NISKIER

TEXTO: Clarice Niskier, sobre obra poético-musical de Zeca Baleiro

SUPERVISÃO:SUPERVISÃO: Amir Haddad

SINOPSE: Inspirada pelas músicas de Zeca Baleiro, Clarice vai revelando sentimentos e pensamentos sobre o país, sobre a vida, o sucesso e o amor.

GÊNERO: comédia pop lírica / DURAÇÃO: 60 min / CLASS. INDICATIVA: livre


A sala de espera do espetáculo ficará aberta a partir de 16:30h e às 17h a sessão se inicia


Em caso de dúvida entre em contato com [email protected]



Comemorando 40 anos de carreira, e há 14 anos consecutivos em cartaz com “A Alma Imoral”, Clarice Niskier em


“A ESPERANÇA NA CAIXA DE CHICLETES PING PONG”


Inspirado na obra poético-musical de Zeca Baleiro, o texto de Clarice Niskier, com supervisão de Amir Haddad, faz uma declaração de amor à cultura popular brasileira


Reunindo 59 músicas de Zeca Baleiro (trechos e íntegras) a fragmentos de textos de Sergio Buarque de Holanda, Ferreira Gullar, Eduardo Galeano, Hélio Pellegrino e Oswald de Andrade e temas livremente inspirados nos livros do historiador Yuval Harari (autor de “Sapiens: uma breve história da humanidade”), Clarice Niskier cria um roteiro teatral de suas memórias político-sociais. A peça é uma espécie de “fico” de Clarice Niskier, que expõe, poética e dramaturgicamente, suas razões para abraçar o Brasil, ao invés de deixá-lo. 


  

Há 14 anos consecutivos em cartaz com “A Alma Imoral”, já assistida por mais de 500 mil espectadores Brasil afora, e mantendo na estrada a peça “A Lista”, de Jennifer Tremblay, Clarice Niskier escreve, produz e estreia seu mais novo espetáculo, “A Esperança Na Caixa de Chicletes Ping Pong”, inspirada na obra poético-musical de Zeca Baleiro, e mais uma vez com supervisão de Amir Haddad


Apaixonada pela cultura popular brasileira, Clarice reflete sobre o momento atual do país através de um mergulho na obra de Zeca Baleiro, e explica:


“A emoção de possuir uma identidade brasileira existe, mas é oculta. Nossa história é dolorosa, nos atormenta com suas estruturas movediças, antissociais. Raramente temos a oportunidade de demonstrar nosso amor pelo país fora das áreas já previamente mapeadas. A luta pela sobrevivência nos ocupa o tempo todo, o sonho de ir embora é acalentado, a reflexão positiva não é estimulada. Por que uma atriz de teatro em tempos de crise ficaria no país, se tivesse a oportunidade de ir embora? No Brasil se vai embora com orgulho. Porque a atriz ama a cultura popular brasileira. Está visceralmente ligada a ela como um filho à sua mãe. Pertence a essa cultura, se sente comprometida com ela, foi formada neste país por grandes mestres. E tem uma relação visceral com a música popular brasileira. Ela nunca nos deixou na mão”. 


Esta reflexão foi o mote para a criação de “A Esperança Na Caixa de Chicletes Ping Pong”. Durante três anos de pesquisa, embalada pela obra de Zeca Baleiro - que em vinte anos já compôs mais de 500 canções -, Clarice escreveu e reescreveu o texto, contando com o apoio e a colaboração do próprio Zeca, com quem se encontrava de três em três meses para ler uma nova versão do texto. 


Por meio do trabalho dele, me sinto em casa novamente no meu país. Zeca Baleiro tem um olhar afinadíssimo para a cultura popular e para os acontecimentos do mundo, sabe mesclar como ninguém humor, afetividade e crítica em suas letras, com ritmos e melodias que se desdobram em belas canções que já fazem parte do acervo da MPB”, conta Clarice. 


No espetáculo há também fragmentos de textos de Sergio Buarque de Holanda, Ferreira Gullar, Eduardo Galeano, Hélio Pellegrino, Hilda Hilst, Oswald de Andrade, e a música “Tudo Passará”, de Nelson Ned (parte do arquivo raridades de Zeca Baleiro). Clarice aborda temas livremente inspirados nos livros do historiador Yuval Harari (autor do best-seller “Sapiens: uma breve história da humanidade”).  


Ao longo do processo criativo, a atriz e autora fez leituras do texto, ainda em construção, e num desses encontros ouviu do historiador Leandro Karnal a seguinte definição: “O monólogo é um cordel, um almanaque pop que contempla um nacionalismo universal”. 


SINOPSE 


Inspirada pelas músicas de Zeca Baleiro, Clarice vai revelando, diretamente ao público, sentimentos e pensamentos sobre o país, sobre a vida, o sucesso e o amor, expondo a ‘viagem’ que faz dentro de si enquanto a trilha vai se desenrolando. 


Memórias, sensações, desejos, reflexões, fantasias, opiniões e crônicas se encadeiam de forma lúdica, formando um painel social do Brasil e, ao mesmo tempo, do mundo individual da atriz, há 40 anos em cena. 



DE ONDE VEM O TÍTULO DA PEÇA?


O título tem sua origem numa experiência muito pessoal de Clarice, revelada ao público durante a peça:


“Quando pequena, criava esperanças (os insetos) dentro 

de uma caixa de chicletes Ping Pong. O sorveteiro da carrocinha 

da esquina me dava uma caixa vazia, a de 25 unidades. Eu forrava 

com folhinhas verdes, e colocava a esperança ali. Às vezes, ela 

fugia, entediada, voltava pra mata, eu entendia, ficar presa, 

coisa chata. Criar esperança é muito bom. Evita mau olhado, resolve problemas 

sexuais, e traz o futuro em três dias.”


A PEÇA


A atriz inicia com uma reflexão e proposta sobre ética, inspirada no livro “Raízes do Brasil”, de Sergio Buarque de Holanda. Depois reflete sobre a importância das letras de música e das músicas brasileiras. Ao recordar a música “ParaTodos”, de Chico Buarque, que receita para cada dor humana, um músico brasileiro, Clarice, então, para curar-se da ressaca política, decide: Eu, vou de Zeca Baleiro”. E refaz, junto ao público, a trilha que percorreu para resgatar, “sem Rivotril”, a alegria de viver no Brasil.  


A melhor definição vem da própria autora: “Não sei explicar a peça. Sei que o mundo acadêmico vai me matar, misturo Curupira, Souzândrade, Brigitte Bardot, Boitatá. Um trabalho de ourives: Hilda Hilst, Naná Vasconcelos, Nelson Ned, Nelson Rodrigues”. Referências, reverências e irreverências minhas e do compositor popular Zeca Baleiro, tudo ‘imbolado’, em rima, para falar dos meus sentimentos atuais, do que me leva a ficar no Brasil, porque de livre e espontânea vontade não quero ir embora daqui, apesar de todas as dificuldades e tragédias diárias que enfrentamos. Foi difícil resgatar tantas memórias, resgatar tantos afetos, sempre tem aquela paisagem de desesperança, mas se prosseguimos, a própria trilha escolhida, no caso, a de Zeca Baleiro, torna possível a alegria (...).” 


São 59 letras de músicas do compositor inseridas na peça, algumas na íntegra, outras, em versos escolhidos, formando um mosaico que revela os sentimentos da atriz pelo Brasil e a sua admiração pelo trabalho de Zeca Baleiro: “As letras de música dele tem textura teatral, tem o claro e o escuro, o alto e o baixo, o dentro e o fora, a paixão e a razão, a matéria e o espírito, o riso e o choro.... Teatro”. 

 

“Por meio dessa peça, digo aos amigos que fico”, afirma Clarice, que em cena lança mão de instrumentos musicais e adereços da cultura popular, além do manto vermelho que Zeca Baleiro usou no show “VôImbolá”, em 1999.  


FRAGMENTOS DA PEÇA


I believe em nós. I believe em Fernanda Montenegro. I believe 

em Marilia Pera. Morar na Big Apple é bom, mas é ruim. Live in 

Brasil é ruim, mas é bom.  


Não acredite no primeiro mundo, só acredite no 

seu próprio mundo, seu próprio mundo é o 

verdadeiro, não é o primeiro mundo, não. Seu 

próprio mundo é o verdadeiro primeiro mundo, 

então. (letra de Zeca Baleiro, “Eu Despedi o Meu Patrão”) 



Então, prenhe de rima e cafeína / Vim pro teatro, meu terreno baldio / E com saudade do Rio / Do Vitor, do Zé / Com ternura, pensei na minha cura / E decidida bradei no meu terreiro / Eu, vou de Zeca Baleiro.


Para entender um trabalho tão moderno

É preciso ler o segundo caderno. Calcular o 

produto bruto interno, multiplicar pelo valor das 

contas de água, luz e telefone. Rodopiando na 

fúria do ciclone, eu reinvento o céu e o inferno. (letra de Zeca Baleiro, “Bienal”) 


Querem contestar o livro, por favor. Mas leiam primeiro. Ler por osmose, 

Nossa pior neurose. Primário, nem existe mais essa nomenclatura. 

Tanta reforma na educação, tão pouca gente ainda na própria 

formatura. Mas foi dada a partida. Eu não dirijo mais com carteira 

de motorista vencida. Notinha de cinquentinha, não dou mais pro guardinha. 



AS MÚSICAS:


  1. Samba do Approach  -  letra&música

  2. Price Tag -   letra&música versão ZB (de Jessie J.)

  3. Babylon  - letra&música; e versos

  4. Homem Só –  versos 

  5. Balada do Oitavo Andar – versos 

  6. Lenha – versos 

  7. Amargo – versos 

  8. Mamãe no Face –  letra&música 

  9. Era Domingo –  letra&música 

  10. Bienal -  versos 

  11. Minha Tribo Sou Eu -  letra completa

  12. Pastiche -  letra completa

  13. VôImbolá – versos 

  14. Desesperança -  letra&música (parceria com Paulo Monarco /poema Sousândrade).

  15. Drumembeis – versos 

  16. Pedra de Responsa – versos 

  17. Parque de Juraci –  letra&música

  18. A Depender de Mim – versos  

  19. Trecho 1 “Novela Selfie dos Cinquenta Anos – ZB” 

  20. Meu Nome É Nelson Rodrigues -  letra completa

  21. Trecho 2 “Novela Selfie dos Cinquenta Anos – ZB”

  22. Trova – letra&música

  23. Outra Canção do Exílio – versos 

  24. Guru da Galera - versos (parceria com Fernando Abreu)

  25. Heavy Metal do Senhor – versos

  26. Cigarro – versos 

  27. Por Onde Andará Stephen Fry? – letra&música

  28. Vocação – voz de ZB (parceria Padre Zezinho) 

  29. Trecho 3 “Novela Selfie dos Cinquenta Anos – ZB”

  30. Salão de Beleza – versos 

  31. Trecho 4 “Novela Selfie dos Cinquenta Anos – ZB”

  32. De Mentira – versos 

  33. Vai de Madureira – letra&música ou versos

  34. Você Só Pensa em Grana – versos 

  35. O Desejo – versos 

  36. Muzak – versos

  37. Mamãe Oxum da Cachoeira – letra&música

  38. A Felicidade Pode Ser Qualquer Coisa – versos 

  39. Aquela Prainha – letra completa ( Chico César)

  40. Como Diria Odair – versos 

  41. Telegrama – versos 

  42. Flor de A

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