21 fev - 2017 • 19:30 > 21 fev - 2017 • 21:30
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No Brasil das últimas décadas (1991-2016), as relações entre televisão e espetáculos de teatro têm por pano de fundo o entrelaçamento da mídia com as políticas públicas culturais, especificamente diante do uso da Lei Rouanet (Lei Federal de Incentivo à Cultura).
Espetáculos teatrais das mais variadas naturezas são mediados por uma relação publicitária com a televisão. Muitos se estruturam em torno do ator de projeção nacional (quase sempre fabricado pelas estruturas midiáticas), tanto para captação de recursos quanto para garantir a divulgação ou a adesão da plateia.
A mídia se apropria dos fazeres culturais e lhes atribui valores que devem ser trazidos à luz para serem discutidos pelos agentes sociais que pensam, usufruem dessa cultura, fazem e criam manifestações artísticas por meio dos mecanismos de apoio à cultura no País.
A questão que guia essa discussão é que uma economia baseada no incentivo fiscal constrói socialmente certos valores simbólicos para a cultura, em uma operação que termina regulando a sobrevivência desse segmento artístico por conta do tipo de significação social que promove.
Os meios de comunicação normatizam a expansão de certos tipos de teatro, e a televisão aberta brasileira tem aí um papel específico, que produz um traço mercadológico que impacta a produção teatral no País.
Esta discussão é fruto de pesquisa de doutorado que deu origem à obra “Comunicação e Cultura: diálogos e tensões por trás da cena”. Esta obra será oficialmente lançada na ocasião da apresentação da palestra.
Rua Cotoxó, 321 Pompéia
São Paulo, SP
Espaço 10x21
Um dos melhores espaços multiculturais de São Paulo, destinado a ensaios, audições, cursos, workshops, filmagens, exposições e outras atividades ligadas à arte.
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