Radar da Antifragilidade

A chegada ao século 21 já tinha nos aproximado de um contexto volátil, incerto, complexo e ambíguo (VUCA), e já estávamos até acostumando com essa condição quando a pandemia se instalou, intensificando a turbulência e os desafios que este contexto nos oferece.

Diz-se que de VUCA passamos para BANI (Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível) ... isso quer dizer que a dimensão da volatilidade intensificada nos trouxe à consciência de um mundo frágil; por outro lado se tudo era incerteza, agora é ansiedade; se era complexo agora passamos também a vivenciar a não-linearidade; e da ambiguidade, onde há coexistência de muitas verdades, migramos para um estado de incompreensão. 

Hoje nenhum de nós seria capaz de discordar que o contexto é, mais que nunca, determinante em tudo que somos e fazemos, individual e coletivamente. Para sobreviver e tirar proveito deste ambiente VUCA/BANI, o autor Nassim Nicholas Taleb, nos propõe a ideia de Antifragilidade: a capacidade de crescer e prosperar no caos e na aleatoriedade. 

Se na resiliência, após sofrermos o impacto das mudanças de contexto, retornamos à forma original; na ideia de antifragilidade, não resistimos às mudanças nem à volatilidade, tampouco voltamos ao estado anterior. Usamos o caos para evoluir, transformar e fortalecer. Se na resiliência conseguimos nos reequilibrar apesar dos tombos e erros, na antifragilidade continuamos cada vez melhores por causa dos tombos e erros. 

Pense no caos não como uma força destrutiva, mas como uma mola propulsora! A ideia de antifragilidade vai além da habilidade em adaptar-se a momentos complicados e incertos, nos convidando a aproveitar a turbulência que se instaura, encarando esse contexto como uma oportunidade para prosperar e evoluir.

Mas o que afinal é necessário para evoluir no caos?

Começamos por observar as empresas e marcas que estão atravessando o contexto pandêmico e “saindo” dele melhores e mais potentes do que entraram. A partir dessa observação, nós identificamos 8 sinais que parecem tornar uma empresa, uma marca, uma ideia ou um líder antifrágil e criamos uma ferramenta prática, O Radar da Antifragilidade, para ajudar pessoas a negócios a evoluírem em meio a esse contexto caótico que estamos vivenciando.   

Nós já experimentamos essa ferramenta com algumas empresas e agora abrimos essa oportunidade para você conhecer o Radar, que aliás, também está concorrendo a participação em um painel no maior evento de inovação mundial, o SXSW 2022. 

Nosso Workshop de 2 horas será dividido em 3 etapas:

Parte 1. Uma síntese sobre o contexto de retomada e a ideia de Antifragilidade como “antídoto”. 

Parte 2. Os 8 sinais da antifragilidade a partir de exemplos práticos e sua aplicabilidade para estratégia de negócios, marcas e inovação de produtos e serviços. 

Parte 3. Experimentar e aprender como usar o Radar da Antifragilidade. 

Take Away/ O que levarei? 

• Entender o conceito de Antifragilidade e a necessidade deste conceito para navegar em um mundo incerto, aleatório e em fase de mudanças exponenciais;
• Aprender a identificar os 8 sinais de antifragilidade em marcas, negócios, empresas, projetos e pessoas;
• Estar apta (o) a aplicar o Radar da Antifragilidade, como uma ferramenta de inovação, aumentando a sua capacidade de evoluir através da disrupção. 

Quem conduz essa conversa? 

Erlana Castro

Lifelong learner e pesquisadora independente, vem de uma longa estrada na Propaganda e Marketing, e agora na maturidade, tem na Educação executiva o propósito de realizar muito mais impacto positivo no mundo.
É professora convidada da Fundação Dom Cabral e parceira no design de conteúdos de cursos e de experiências de aprendizagem para executivos.
Professora convidada também na Skema Business School, ESPM, Belas Artes e Tecnológico de Monterrey, nas áreas de empreendedorismo, criatividade e inovação.

Sabina Deweik

Caçadora de tendências, futurista, pesquisadora de comportamento há 20 anos. Consultora, educadora, palestrante e coach ontológica.

Formada em jornalismo pela PUC-SP, tem mestrado em Comunicação e Semiótica também pela PUC e Mestrado em Comunicação de Moda pela Domus Academy, de Milão. Pioneira em cool hunting no Brasil, hoje atua levando conteúdos de inovação, futuro e humanização para inúmeras marcas, organizações instituições e empreendedores.

Tipiti Simonsen Barros

Vamos jogar conversa dentro? Tipiti é idealizadora do FikaConversas, uma metodologia inovadora e criativa, que tem como propósito resgatar as boas conversas em era digital.  Promove encontros virtuais e presenciais para exercitar a boa conversa, compartilhar humanidades e ampliar nossa visão de mundo.

Possui especialização em facilitação de design, Art of Hosting, Comunicação Não Violenta, Design Thinking, Escuta Lúdica, Marketing de Relacionamento e Antropologia do Consumidor.