15 jun - 2021 • 19:00 > 21:00
Videoconferência via Sympla Streaming
DA ACADEMIA PARA O POVO - SOCIALIZANDO CONHECIMENTO
Patrocínio: Instituto Cultural Vale
Sinopse
Esta oficina pretende problematizar abordagens e narrativas produzidas nas e para aulas de campo e roteiros de visita à região do Cais do Valongo, área conhecida como núcleo formador da Pequena África na cidade do Rio de Janeiro. O contato com sítios históricos marcados por histórias de dor e sofrimento na história da escravidão de africanos e seus descendentes, tais como o Cais do Valongo, o mercado de escravizados e o Cemitério de Pretos Novos, mobiliza sentimentos e reações. A oficina será desenvolvida tendo como referência textos e imagens que informam o grande público sobre a história da região, partindo das seguintes questões: como lidar com este passado sensível, reconhecendo suas marcas de violência, sem cristalizar imagens de subalternização? como manter compromissos de respeito à história vivida e registrada de africanos e seus descendentes, sem idealizar? como enfrentar o racismo e as resistências de visitantes, no contato com as heranças africanas vivas nestes espaços de memória? São estes alguns dos desafios de educadores e guias de turismo que buscam estar comprometidos com o conhecimento histórico, tendo consciência da importância material e simbólica do patrimônio afro-brasileiro nesta região em especial
Mônica Lima - Doutora em História Social pela Universidade Federal
Fluminense (UFF), Professora de História da África, do Programa de
Pós-graduação em História Social (PPGHIS) e do Programa de Pós-graduação em
Ensino de História (PPGEH) do Instituto de História da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (IH-UFRJ). Coordenadora do Laboratório de Estudos
Africanos(LEÁFRICA) no IH-UFRJ. oordenou a pesquisa na área de História e
participou do grupo técnico que redigiu o dossiê de candidatura do Cais do
Valongo a Patrimônio Mundial (2014-2017).
Importância:
As oficinas atuam como um complemento ao ensino da história e da cultura da África, dos afro descendentes e dos indígenas, preconizado nas leis 10.639 e 11.645, na medida em que revelam aspectos pouco divulgados nos cursos de história convencionais. Com isso, o IPN entende contribuir para a construção de uma reflexão crítica e de uma sociedade mais justa e igualitária, mais receptiva à compreensão das diferenças sócio-culturais.
Objetivos
- ampliar o acesso à história e memória da escravidão no Rio de Janeiro;
- difundir as culturas afrobrasileiras, africanas e indígenas;
- valorizar o patrimônio histórico e arqueológico regional e nacional;
- proporcionar a educação patrimonial aos jovens e à população em geral.
Esperamos que essa experiência online promova um rico campo de conhecimento com o conforto e dialogando com a diversidade cultural e patrimonial sem fronteiras.
Importante:
As oficinas gratuitas serão ministradas no formato online via aplicativo Zoom, fica atento nas informações abaixo:
Nos vemos em breve !!
Este evento tem a comodidade e a praticidade de uma transmissão online com a melhor experiência garantida pela Sympla.
* A transmissão é disponíbilizada um pouco antes do início do evento
Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos - IPN
O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), foi criado em 13 de maio de 2005, com a missão de pesquisar, estudar, investigar e preservar o patrimônio material e imaterial africano e afro-brasileiro, cuja conservação e proteção seja de interesse público, com ênfase ao sítio histórico e arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos, sobretudo com a finalidade de valorizar a memória e identidade cultural brasileira em Diáspora.