Login
O evento já encerrou...
ONLINE - A PESTE - Teatro PetraGold Online
Carregando recomendações...
Evento encerrado
Parcele sua compra em até 12x

ONLINE - A PESTE - Teatro PetraGold Online

7 mar - 2021 • 19:45 > 21:00

Videoconferência via Sympla Streaming

Descrição

Teatro PetraGold apresenta


A PESTE, de Albert Camus

com Pedro Osório

direção de Vera Holtz e Guilherme Leme Garcia  

- TRANSMISSÃO AO VIVO ON-LINE E COM PLATEIA PRESENCIAL -



Através da metáfora da peste, a montagem fala da sociedade contemporânea doente em suas relações humanas e afetos



ESTREIA: dia 07 de março (domingo), às 20h 

TEMPORADA: 07, 14 E 21 DE MARÇO

LOCAL: Teatro PetraGold - Rua Conde de Bernadote, 26, Leblon / RJ

INGRESSOS PARA TRANSMISSÃO AO VIVO E ON-LINE: a partir de R$20,00

ONDE COMPRAR E ASSISTIR: https://www.teatropetragold.com.br 

INGRESSOS PARA PLATEIA PRESENCIAL: R$50 e R$25 (meia)

- o espetáculo com plateia presencial segue as normas de segurança sanitária para a covid-19 e recebe 40 espectadores por sessão (10% da capacidade da sala)

DURAÇÃO: 60 min / GÊNERO: drama / CLASSIFICAÇÃO: 16 anos /



A sala de espera do espetáculo ficará aberta a partir de 19:30 e às 20:00h a sessão se inicia


Em caso de dúvida entre em contato com [email protected]

Depois de temporadas be, sucedidas no CCBB do Rio, de BH e no Teatro Eva Herz de São Paulo, o ator Pedro Osório (“Família Lyons”, “Da Vida das Marionetes”, “A Forma das Coisas”, “Werther”) volta com o espetáculo solo “A Peste”, uma adaptação sua e de Guilherme Leme Garcia para o romance do escritor, filósofo e dramaturgo argelino Albert Camus (1913-1960). A direção é de Vera Holtz e Guilherme Leme Garcia


SINOPSE


A adaptação de Pedro Osório e Guilherme Leme Garcia faz um recorte destacando o ponto de vista do narrador, o médico Bernard Rieux. 


Bernard Rieux (Pedro Osório) se dirige ao público após passar um ano preso em uma cidade fechada devido à peste. O bacilo é o motivo usado para discutir e alertar o público através da compreensão dos fatos, que vão se revelando absurdos em uma sociedade egoísta.


POR QUE MONTAR A PESTE


O romance “A Peste” é considerado por muitos a grande obra do escritor existencialista. Pedro Osório, também idealizador da montagem, vê neste texto de Camus, que usou a peste como metáfora para falar da invasão nazista em Paris, um paralelo com o mundo de hoje: “Fui descobrindo, durante o processo, que este texto funciona como uma alegoria do que hoje vivemos no Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo - a peste, no nosso caso, é uma doença social se instalando nas relações humanas. Essa peça serve para mim como um alerta, para que possamos buscar em nós as saídas para não deixarmos a sociedade chegar a um estado de doença. Para que, vendo a peça, o público possa se identificar com o que está acontecendo naquele lugar doentio, e perceber: ‘é isso que está acontecendo com a gente aqui também’.”


O romance de Camus reflete sobre a empatia, a primazia do coletivo e a existência colocada como prioridade em contraponto ao indivíduo egoísta, em um estado febril dentro de uma sociedade doente. O personagem do médico Bernard Rieux não é um herói, mas um homem que acha a saída através do trabalho cotidiano e honesto. A sua racionalidade não sucumbe à “febre”, à impotência, à paralisia, ao devaneio. Ele é o homem que passa pela tragédia com o coração transformado. 


E o diretor Guilherme Leme Garcia explica: “Eu acho que, neste foco mais político que decidimos desenvolver, a adaptação se torna totalmente atual. Nós vivemos em tempos difíceis, não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Camus, quando escreveu ‘A Peste’, falou metaforicamente sobre a invasão nazista em Paris, e isso a gente vê acontecendo hoje em dia em vários lugares do mundo: filosofias políticas de direita ganhando muita força, e colocando em risco a saúde do nosso planeta, da nossa civilização. É disso que o nosso espetáculo trata, desse perigo que uma peste iminente oferece a uma população podendo dizimá-la acabando com um pensamento alinhado com a tolerância, resistência e elaboração de um futuro promissor.”


A diretora Vera Holtz completa2: “É uma obra de reflexão política, o ator como agente transformador, usando sua profissão como um ato político. Além de resistir e protestar, atuar.”


A MONTAGEM


Há cerca de dois anos, Pedro Osório, interessado pela obra de Camus, pediu indicações de textos a Guilherme Leme Garcia, que já havia se aprofundado na obra do escritor por ocasião da montagem de “O Estrangeiro”, com direção de Vera Holtz, que ficou quase cinco anos em cartaz com grande sucesso.


Acabou apaixonado por “A Peste”, enxergando o texto como muito pertinente nos dias atuais. Optou por um monólogo, concentrando a ação no personagem do médico. Durante um ano e meio, junto com Guilherme e Karla Dalvi, Pedro trabalhou na adaptação. Ao longo do processo, o trio fez várias leituras abertas e, a partir do feed back dos ouvintes, foi aperfeiçoando e amadurecendo o texto até que ele chegasse na sua versão atual. 


FICHA TÉCNICA 


Texto: Albert Camus

Adaptação: Pedro Osório e Guilherme Leme Garcia

Atuação e Idealização: Pedro Osório 

Direção: Vera Holtz e Guilherme Leme Garcia

Colaboração: Gustavo Rodrigues

Provocação de Movimento: Toni Rodrigues 

Assistente de Direção e Coordenação Artística: Karla Dalvi

Cenografia: Guilherme Leme Garcia e Pedro Osório 

Iluminação: Adriana Ortiz

Figurino: Ana Roque

Paisagem Sonora: Marcello H

Design Gráfico: Roberta de Freitas

Fotos: Renato Mangolin

Direção de Produção: Mariana Serrão 

Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany


PEDRO OSÓRIO – ator e idealizador


Em teatro, atuou nas peças:


“Família Lyons”, de Nicky Silver, direção Marcos Caruso;

“Da Vida das Marionetes”, de Ingmar Bergman, direção Guilherme Leme Garcia;

“Um Número”, de Caryl Churchill, direção Pedro Neschling;

“Estragaram os meus sonhos seus cães miseráveis”, de Daniela Pereira de Carvalho, direção Pedro Neschling;

“Laranja Azul”, de Joe Penhall, direção Guilherme Leme Garcia;

“A Forma das Coisas”, de Neil Labute, direção Guilherme Leme Garcia; 

“Maria Stuart”, de Schiller, direção de Antônio Gilberto;

“Werther”, de Goethe, direção de Antônio Gilberto;

“Circo de rins e fígado”, texto e direção de Gerald Thomas;

“Pequenas Raposas”, de Lilian Hellmann, direção de Naum Alves de Souza;

“Indecência Clamorosa”, de Moises Kaufman, direção de Jaqueline Laurence; 

“Dia do Redentor”, de Bosco Brasil, direção de Ariela Goldman; 

“Laranja Mecânica”, de Anthony Bourges, direção de Paulo Afonso de Lima; 

“Trainspotting”, de Harry Gibson, direção de Luiz Furlanetto; 

“Fausto Gastrônomo”, de Richard Scheschner, direção de Luiz Furlanetto.

 

ALBERT CAMUS


Albert Camus (1913-1960) foi um escritor, jornalista, romancista, dramaturgo e filósofo argelino. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1957 por sua importante produção literária.


Albert Camus (1913-1960) nasceu em Mondovi, na Argélia, na época da ocupação francesa, no dia 7 de novembro de 1913. Filho de camponeses ficou órfão de pai em 1914. Muda-se para Argel, onde faz seus primeiros estudos. Trabalha como vendedor de acessórios de automóvel, meteorologista, empregado no escritório de corretagem marítima e na prefeitura. Com o apoio da família frequenta a escola e com o incentivo de alguns professores forma-se em filosofia e em seguida conclui o doutorado. Acometido de tuberculose fica impossibilitado de prestar concurso para professor.


Em 1934, entra para o Partido Comunista Francês, em seguida no Partido do Povo da Argélia, passando a escrever para dois veículos socialistas. Fundou a companhia L’Equipe, onde trabalhou como diretor e ator. Montou peças que foram logo proibidas, entre elas, “Revolta das Astúrias” (1936).


Em uma viagem cultural visita, a Espanha, a Itália e a Tchecoslováquia, países que são citados em seus primeiros trabalhos: “O Avesso e o Direito” (1937) e “Noces” (1938). Em 1938 muda-se para a França, ingressa na Resistência Francesa e colabora com o jornal clandestino “Combat”. Trava conhecimento com o filósofo Sartre, de quem se torna amigo.


Em 1942, em plena Guerra, Albert Camus publica seus mais importantes romances “O Estrangeiro” e “O Mito de Sísifo”. Duas peças suas fizeram sucesso depois da libertação do regime nazista: “Le Malentendu” (1944) e “Calígula” (1945). Em 1946 foi aos Estados Unidos e em 1947 publica “A Peste”. Em 1949 visita o Brasil, é recebido pelo adido cultural francês e por Oswald de Andrade. Como historiador e filósofo, escreveu em 1951 “O Homem Revoltado” e em 1956 publica “La Chute”.


Em 1957, é premiado com o Nobel de Literatura, por sua importante produção literária. Seu discurso no banquete oficial e sua conferência aos estudantes da Universidade de Upsala, na Suécia, foram publicados sob o título “Discours de Suède”.


Homem de opinião e de ação, sempre se manifestou sobre os acontecimentos mundiais, suas obras são um testemunho das angústias, dos dilemas e da presença constante da morte diante de diversos conflitos de sua época.


Albert Camus falece em Villeblevin, França, no dia 04 de janeiro de 1960, em um acidente de carro, a caminho de Paris.

Termos e políticas

Como acessar o evento

Este evento tem a comodidade e a praticidade de uma transmissão online com a melhor experiência garantida pela Sympla.

Como acessar a transmissão:

Antes de tudo,
cadastre-se ou acesse sua conta com o mesmo email usado no pedido.
Acesse a aba Ingressos no site ou no app Sympla disponível para iOS e Android
Selecione o evento desejado e toque no botão acessar transmissão *
Prepare-se! Para participar é necessário ter o Zoom instalado.

* A transmissão é disponíbilizada um pouco antes do início do evento

Sobre o organizador

ONLINE -  A PESTE  - Teatro PetraGold Online

TEATRO PETRAGOLD ONLINE

Métodos de pagamento

Parcele sua compra em até 12x

Compre com total segurança

Os dados sensíveis são criptografados e não serão salvos em nossos servidores.

Precisando de ajuda?

Acessa a nossa Central de Ajuda Sympla ou Fale com o produtor.