2 out - 2020 • 20:00 > 21:00
Videoconferência via Sympla Streaming
"Onde vamos pôr as mãos quando estivermos diante da liberdade?
Onde precisamos pôr as mãos para voltar a falar de futuro?"
"O primeiro beijo entre as linguagens digital e teatral que efetivamente produziu fagulhas. Nem o teatro nem o Zoom foram para mim os mesmos depois de testemunhar seu “match” nesse trabalho." (Patrick Pessoa, crítico de teatro do jornal O Globo)
"Onde estão as Mãos esta Noite se impõe como uma proposta, dada a reverberação capaz de provocar no espectador." (Daniel Schenker, crítico de teatro)
“Esses três artistas conseguiram criar uma obra tão eloquente dos nossos tempos e ao mesmo tempo que fala muito sobre o humano. Um trabalho com tamanha qualidade, se apropriando dos meios que temos hoje, artistas de teatro na pandemia (...) nos dando esperança e motivação para continuarmos criando.” (Testemunho de espectador da primeira temporada)
SINOPSE:
Uma mulher na sala de casa. Isolada e sozinha no lugar que deveria representar apenas segurança e bem-estar, uma relação aumentada surge com os objetos, com a dimensão dos espaços, com a constituição de um corpo que agora precisa ser observado de perto. Quais serão os verdadeiros sintomas de que estamos deixando de existir? Quais os gestos que confirmarão a nossa existência de agora em diante?
Parte integrante de uma humanidade que já experimentou em outros momentos da história a ameaça da extinção, a estupefação à beira do abismo, da sala de casa esta mulher deixa vir à tona a observação aguçada dos pequenos acontecimentos que apenas confirmam a fragilidade de todos nós, os seres vivos: de qual tipo de vitória, afinal, estamos precisando?, que tipo de liberdade e que tipo de paz estamos perseguindo? O que, de fato, significaria a nossa cura? Usando a memória, as mãos e o contato profundo com a humanidade que nos precede, Onde estão as mãos, esta noite parte do corpo de uma mulher para entrar em contato com a ancestralidade, com as questões que nos inquietam e acendem há séculos. De quais remédios nós, tremendamente humanos, seguiremos precisando? Uma "peça de quarentena" que pousa no absoluto presente, naquilo que continua ao nosso alcance: o poder de fabulação de um novo mundo. O silêncio e as perguntas sem resposta, companheiros do ser humano, confirmam que seguimos vivos e parte indissociável de um todo.
Duração: 35 minutos. Seguido de bate-papo com os realizadores sobre o processo de criação.
FICHA TÉCNICA:
Atuação: Karen Coelho
Direção: Moacir Chaves
Dramaturgia: Juliana Leite
Direção de arte: Luiz Wachelke
Instagram: @ondeestaoasmaos email: [email protected]
Boas-vindas na sala virtual às 20hs. Início do espetáculo 20:10hs
* ATENÇÃO: Por questões técnicas, não será possível entrar da sala virtual depois das 20:10hs.*
CURRÍCULOS
Moacir Chaves é diretor de teatro e ator, doutor em Teoria do Teatro pela UniRio. Montou, entre outros, Esperando Godot, de Samuel Beckett (com Denise Fraga e Rogério Cardoso), Sermão da Quarta-Feira de Cinza, do Padre Antônio Vieira (com Pedro Paulo Rangel, apresentado em mais de 20 cidades no Brasil, Uruguai e Portugal - Prêmios Shell, Molière e Mambembe de Melhor Ator), Dom Juan, de Molière (com Edson Celulari, Cacá Carvalho e elenco - Prêmios Shell e Sharp de Melhor Iluminação, Prêmios Mambembe de Melhor Espetáculo, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Figurino), O Altar do Incenso, de Wilson Sayão (com Marília Pêra e Gracindo Júnior), A Resistível Ascensão de Arturo Ui, de Bertolt Brecht (com Luís Fernando Guimarães e Oswaldo Loureiro), O Jardim das Cerejeiras, de Anton Tcheckov (com Deborah Evelyn, Elisa Pinheiro e outros) e Antígona (com Celso Frateschi, Naruna Costa e Pascoal da Conceição). Escreveu e dirigiu Maracanã, com Ricardo Kosovski (Prêmio Shell Melhor Ator). É jurado do Prêmio Shell/RJ.
Karen Coelho é atriz formada na CAL e UniRio. Atuou nas peças: As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, com direção de Antônio Abujamra; Gota D'água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, sob direção de João Fonseca; O Zoológico de Vidro, de Tennessee Williams; O camareiro, de Ronald Harwood, estas com direção de Ulysses Cruz; Imagina esse Palco que se Mexe, dirigida por Moacir Chaves; A profissão da Senhora Warren, de Bernand Shaw, dirigida por Marco Antônio Pâmio.
Juliana Leite escreve. Seu primeiro romance, “Entre as mãos”, recebeu o Prêmio Sesc de Literatura e o APCA, foi finalista do Jabuti, do Prêmio Oceanos, Prêmio Rio e Prêmio São Paulo de Literatura. Teve os direitos vendidos para o cinema e foi traduzido para o francês. Juliana integra a antologia “14 novos autores brasileiros” e foi selecionada para a residência artística da revista de arte contemporânea Triple Canopy (NY).
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Luiz Wachelke é diretor de arte, professor e artista. Atuou como coordenador de criação e imagem para marcas de moda e hoje trabalha como diretor de arte, stylist e figurinista em projetos do audiovisual e das artes.
ATENÇÃO! O espetáculo é transmitido pelo Zoom e o acesso ao link de entrada (ingresso) ficará disponível na sua página de usuário da Sympla. Para assisti-lo você precisa:
1. Baixar o aplicativo Zoom - https://zoom.us
2. Se cadastrar no site da Sympla e escolher o seu ingresso - https://www.sympla.com.br
3.No dia do espetáculo, basta acessar a área MEUS INGRESSOS no site da Sympla e clicar em ACESSAR TRANSMISSÃO (a sala estará disponível 15 minutos antes do horário de início do evento)
Este evento tem a comodidade e a praticidade de uma transmissão online com a melhor experiência garantida pela Sympla.
* A transmissão é disponíbilizada um pouco antes do início do evento
Teatro Casa Grande e Lúdico Produções
O Teatro Casa Grande e a Lúdico Produções se unem em torno de um projeto que busca as melhores formas de fomentar a cultura, através da produção de conteúdos online. Juntos queremos estimular a produção, valorizar a dramaturgia - sobretudo a nacional -, promover a reflexão e a discussão sobre assuntos relevantes da atualidade, gerar oportunidades para artistas e técnicos, produzir conteúdo cultural de qualidade, sensibilizar novas plateias e permanecer ao lado do nosso público.