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NA REAL_VIRTUAL PARTE II - Pacote A - Seminário Completo + Sessão Extra de Abertura
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NA REAL_VIRTUAL PARTE II - Pacote A - Seminário Completo + Sessão Extra de Abertura

4 nov - 2020 • 19:00 > 2 dez - 2020 • 21:30

Evento Online via Zoom

Descrição

NA REAL_VIRTUAL PARTE 2 

Seminário online sobre documentário brasileiro contemporâneo


Depois de uma primeira temporada bem sucedida, a Parte 2 deste seminário vai voltar a reunir quem pratica, quem estuda e quem aprecia os documentários brasileiros. De 4 de novembro a 2 de dezembro de 2020, cada um na sua casa. 


O elenco da Parte 2 será composto por Adirley Queirós, Alberto Alvares (cineasta guarani), Ana Luiza Azevedo, Claudia Priscilla, Eryk Rocha, Evaldo Mocarzel, Joel Zito Araújo, Jorge Furtado, Kiko Goifman, Lúcia Murat, Roberto Berliner, Sandra Werneck, Silvio Da-Rin, Susanna Lira, Vincent Carelli e Walter Salles, além de uma sessão especial de abertura, exclusiva para os inscritos no pacote completo, dedicada a Eduardo Coutinho com a participação de alguns de seus colaboradores históricos. 


 

Curadoria e mediação do documentarista e professor Bebeto Abrantes e do crítico e pesquisador Carlos Alberto Mattos. A produção é de Marcio Blanco.


Cada cineasta participante colocará em foco uma ou mais peculiaridades do documentário brasileiro contemporâneo – seja na maneira como enfoca grandes questões da atualidade, seja na forma como organiza sua exposição, como trata seus personagens, como dialoga com a invenção, como se insere no seu próprio filme.


 

O seminário terá filmes e materiais de apoio disponibilizados online aos participantes previamente aos encontros com os respectivos diretores pela plataforma Zoom. Para isso é necessário ter o Zoom instalado no seu dispositivo. 




PACOTE


Inclui o seminário completo, com 12 sessões + Sessão especial de abertura dedicada a Eduardo Coutinho com a participação de alguns de seus colaboradores históricos. 




PROGRAMAÇÃO



SESSÃO 1 – 06 de novembro, 19h

Com Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo


O que pode um documentário?

A dramaturgia e a lógica do documentário sempre estiveram no foco de Jorge Furtado, desde os seminais Ilha das Flores e Esta Não é a sua Vida. As limitações e as possibilidades do documentarista foram tematizadas direta ou indiretamente em alguns de seus filmes. A longa parceria de Jorge e Ana Luiza Azevedo culminou com Quem é Primavera das Neves, um pequeno tratado sobre o poder do cinema para retirar personagens do anonimato sem ceder aos lugares-comuns da cinebiografia.   


Filmes:

Esta Não é a sua Vida (1991 / 16') e Quem é Primavera das Neves (2017 / 75').


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SESSÃO 2 –  09 de novembro, 19h 

Com Vincent Carelli e Alberto Alvares Guarani


Em busca do olhar indígena

O trabalho da Vídeo nas Aldeias em matéria de inserção do cinema na prática das tribos e formação de cineastas indígenas é inestimável. Vincent Carelli também se destaca com seus grandes filmes sobre a questão indígena, Corumbiara e Martírio. Embora não tenha sido preparado por aquela ONG, o cineasta guarani Alberto Alvares busca ali inspiração para realizar seus documentários dedicados à espiritualidade e à ancestralidade do seu povo. O encontro dos dois vai reunir as duas pontas de um processo fundamental para a integridade da cultura brasileira.    


Filmes: Martírio (2016 / 162') e Guardiões da Memória (2018 / 55').


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SESSÃO 3 – 11 de novembro, 19h 

Com Lúcia Murat e Silvio Da-Rin


Memórias de chumbo

Embora o Brasil tenha fechado os olhos aos horrores de um passado ditatorial e até volte a flertar com ele, o cinema brasileiro não deixou essa memória cair no esquecimento. Lucia Murat e Silvio Da-Rin são dois realizadores que estiveram na luta de resistência e colocaram seu talento a serviço dessa causa. Alguns de seus filmes mais importantes exumam histórias, eventos e lembranças dos anos de chumbo com forte engajamento pessoal e fina percepção para tocar em pontos sensíveis da nossa história recente.    


Filmes: Uma Longa Viagem (2011 / 95’) e Missão 115 (2018 / 87’).


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SESSÃO 4 – 13 de novembro, 19h  

Com Eryk Rocha


Imagens de Nossa América

A América Latina tem sido tema e cenário frequentes do cinema de Eryk Rocha, seja em longas ou curtas-metragens, seja em série de TV. Desde que recuperou a presença do pai, Glauber Rocha, em Cuba no seminal Rocha que Voa, ele já cruzou a América do Sul com sua câmera em busca dos mitos fundadores e da atualidade cambiante do continente. A latinidade é fator explícito ou subjacente no cinema desse realizador múltiplo, que costuma incorporar o aspecto documental em suas ficções.


Filmes: Pachamama (2008 / 105’) e Igor, episódio de El Aula Vacía (2013 / 15').

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SESSÃO 5 – 16 de novembro, 19h

Com Joel Zito Araújo


Cinema na raça

Um dos cineastas brasileiros mais reconhecidamente comprometidos com a questão racial, Joel Zito Araújo já abordou o assunto em relação à mídia, à política, ao turismo sexual e às relações familiares. Seu filme mais recente é um perfil complexo de um dos maiores artistas negros do nosso tempo, o nigeriano Fela Kuti. Trata-se, ainda, de um grande conhecedor do cinema africano e um intelectual plenamente engajado nas lutas pela equidade racial no Brasil.


Filme: A Negação do Brasil (2000 / 91’).

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SESSÃO 6 – 18 de novembro, 19h

Com Susanna Lira


Mulheres em luta

Torre das Donzelas é o título mais vistoso entre tantos que Susanna Lira já dedicou ao protagonismo feminino nas lutas sociais e políticas do nosso país. Autora também de perfis biográficos de diversos artistas, ela é talvez a mais prolífica documentarista em ação no Brasil atualmente. Seu entusiasmo jovial pelo cinema só rivaliza com a paixão pelas causas progressistas e seu interesse por quem a elas se dedica, especialmente quando são mulheres.    


Filme: Torre das Donzelas (2018 / 97').

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SESSÃO 7 – 20 de novembro, 19h 

Com Roberto Berliner


 Personagens especiais

Em sua vasta obra para TV, vídeo e cinema, como diretor ou produtor, Roberto Berliner já tratou de música, história, etnografia e muitos outros assuntos. Destaca-se, porém, a sua habilidade no trato com personagens especiais: as cantoras cegas de A Pessoa é para o que Nasce, os anões de Pindorama, Herbert Vianna e sua limitação física após o acidente em Herbert de Perto e ainda, no campo da ficção, os internos do centro psiquiátrico da Dra. Nise da Silveira. Uma prática a exigir sensibilidade aguda e zelo ético. 


Filme: A Pessoa é para o que Nasce (2003 / 84’).

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SESSÃO 8 – 23 de novembro, 19h

Com Kiko Goifman e Claudia Priscilla


Documentário de gênero

Parceiros em diversos filmes, Kiko Goifman e Claudia Priscilla têm explorado, juntos ou em separado, diferentes estratégias documentais e construído uma obra de peso no documentário brasileiro. As aproximações com o cinema de gênero caracterizam o já clássico 33, que flerta com o filme noir, e Filmefobia, cruzamento do documentário com a ficção de horror. Dirigido a quatro mãos, Bixa Travesty envolve outra acepção da palavra "gênero", constituindo um filme-manifesto sobre identidade sexual plural. 


Filmes:33 (2002 / 74’) e Bixa Travesty (2018 / 75’).

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SESSÃO 9 – 25 de novembro, 19h

Com Adirley Queirós


Brasília, uma distopia

A periferia de Brasília grita nos filmes de Adirley Queiroz. Na visão desse realizador, genuíno representante das demandas populares, a capital federal se distancia violentamente dos propósitos utópicos que estavam na sua origem. Adirley convoca recursos do documentário e do cinema de gênero para criar novas concepções audiovisuais e um discurso ativista potente. Trata-se de um cinema singular no Brasil, juntando invenção de linguagem, efetividade política e principalmente autonomia de expressão.   


Filme: Branco Sai, Preto Fica (2014 / 93’).


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SESSÃO 10 – 27 de novembro, 19h 

Com Sandra Werneck


Infância e juventude sob risco

De talento comprovado também na ficção, Sandra Werneck tem uma obra relevante no campo dos documentários. O tema da infância sob ameaça aparece com frequência, seja em A Guerra dos Meninos, pioneira análise da violência contra crianças no Brasil, seja em Profissão: Criança, sobre trabalho infantil. Já em Meninas ela enfocou a gravidez precoce em adolescentes. A cada filme, a diretora encontra a forma mais eficaz de tratar o assunto, entre a delicadeza e a contundência.      


Filmes:A Guerra dos Meninos (1991 / 52’) e Meninas (2005 / 71’). 


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SESSÃO 11 – 30 de novembro, 19h 

Com Evaldo Mocarzel


Por dentro e por trás do teatro

De todos os cineastas que fazem o trânsito entre cinema e teatro atualmente no Brasil, o mais ativo e inquieto é, sem dúvida, Evaldo Mocarzel. Ora escrevendo peças, ora filmando grupos de teatro e experimentando diversas formas de interação entre os dois campos, Evaldo vive essa hibridez como nenhum outro. Seus documentários nessa área costumam deslizar para a esfera do ensaio e da experimentação, investigando processos de criação e se associando a eles com apetite cinematográfico.   


Filme: A Última Palavra é a Penúltima (2012 / 72’).


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SESSÃO 12 –  02 de dezembro, 19h

Com Walter Salles


Viagens do documentário para a ficção

Característico do processo criativo de Walter Salles é a relação estreita, mas não híbrida, da ficção com o documentário. Do seu curta documental Socorro Nobre nasceu Central do Brasil, assim como Linha de Passe recebeu influxos de documentários do irmão João. A lida com o real costuma ser um exercício paralelo ou preparatório para a ficção, ainda que ele nem sempre conclua os documentários. Recentemente, Walter lançou mão de cada um desses registros em dois curtas criados a propósito da catástrofe do Rio Doce. 


Filmes: Socorro Nobre (1995 / 23’), Vozes de Paracatu e Bento (2018 / 39’) e Quando a Terra Treme (2017 / 26’). 


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NA REAL_VIRTUAL é uma realização da Imaginário Digital. 


Produção: Marcio Blanco

Assistência de produção: Kerlon Lazzari 

Programação visual: Nathalie Nery

Redes sociais: Kamila Medeiros 


Apoio Cultural: VideoFilmes

Promoção: Canal Brasil


Toda a programação do evento e informações sobre temas, filmes e diretores você acessa aqui:


imaginariodigital.org.br/NaReal_VirtualParte2

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Evento online

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A Associação Cultural Imaginário Digital é uma organização criada em 2008, qualificada como OSCIP em 2011. Nossos projetos atuam na interface entre os campos do audiovisual, educação e tecnologias para a geração de espaços inovadores de criação e aprendizagem. Na nossa trajetória de doze anos destacam-se os projetos Festival Visões Periféricas e o Visões Lab, laboratório de desenvolvimento de projetos audiovisuais. www.imaginariodigital.org.br

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