GRASSHOPPER: introdução à modelagem paramétrica

| Depoimentos

Bruna Pengo

Ao longo da graduação vi o grasshopper como uma nova possibilidade de projetar. Tive a oportunidade de aplicar a programação visual para gerar diferentes projetos e testar inúmeras possibilidades, indo desde pequenos projetos e protótipos até sua validação e fabricação ou construção.

Considerando suas múltiplas aplicações, inicialmente percebi o programa como um bom meio de validar e testar diferentes possibilidades, aproveitando o computador de uma maneira que pudesse contribuir para a geração de formas, não apenas como um meio de representação. Desta maneira, o software paramétrico ampliou as possibilidades de projeto e simplificou muito o desenvolvimento de geometrias mais complexas. 

Flávia Tissot

Iniciei os conhecimentos em grasshopper durante a faculdade com o objetivo de gerar projetos mais complexos, na metade da graduação. Por causa deste conhecimento, consegui um estágio na OSPA para trabalhar com estudos de viabilidade. Depois disso fui aprendendo mais sobre parametrização de processos e fundei, dentro do escritório, a empresa PLACE. Hoje sou sócia do grupo OSPA e cofundadora da plataforma PLACE e isto ocorreu muito pelos conhecimentos voltados à tecnologia para arquitetura e ao aprendizado que a programação visual me trouxe. 

Entendo que, ao aprender sobre parametrização e programação visual, os profissionais de arquitetura, urbanismo e design tem mais facilidade para visualizar seus próprios processos, trazer mais eficiência aos seus processos de desenvolvimento e, ainda, conseguir usar a tecnologia como um aliado no quesito de novas soluções de projeto.

Na minha opinião, houve um salto dentro da produtividade de arquitetura quando os arquitetos aprenderam a usar BIM. Para mim, este salto tende a ser ainda maior com a programação visual: empresas que utilizarem softwares de programação visual irão ter mais flexibilidade nos seus projetos e mais assertividade nas decisões do dia-a-dia.