Débora Tavares é mestre e doutora em literatura pela Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), onde pesquisou a obra de George Orwell e sua relação com a História. Atua como professora, oferecendo cursos sobre literatura, relações entre arte e sociedade, assim como metodologia de pesquisa. Autora de ensaios nessa área, entre eles o posfácio “A esperança vem do plural” da edição de 1984 publicado pela editora Antofágica.

Winnie Pereira é Arquiteta e Urbanista, mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFES e Doutora em Urbanismo pela UFRJ, onde estudou as relações entre o Antropoceno, as Mudanças Climáticas e os movimentos ambientais urbanos. Atua como professora universitária nas áreas de Urbanismo e Paisagismo. Juntamente a isto, trabalha com literatura como youtuber e podcaster entre outras redes desde 2019, enfatizando as vivências e a escritas de autoras negras e de narrativas feminista. Tem parcerias com diversas editoras brasileiras, como Morro Branco, Vestígio, Darkside e Antofágica.

E-mail: [email protected] 

Instagram

Site 

Horário síncrono: 19h30 - 21h30 (Horário de Brasília) 

Datas das aulas: 1012, 19,  26 de maio e 02 de junho

Gravação disponível até: 02/07 e 31/12 (Clube da Livre)

Via Google Meet 

Aula 01 – Ensinando a transgredir: educação como ato político

Apresentação da trajetória de bell hooks e das ideias centrais do livro. A aula introduz o conceito de “educação como prática da liberdade”, a partir da crítica de hooks ao modelo bancário de ensino, e propõe reflexões sobre o papel transformador do saber crítico e do afeto na sala de aula.

Leituras recomendadas:

• Capítulos 1 e 2 de Ensinando a transgredir

• Texto complementar: Paulo Freire – Pedagogia do oprimido (cap. 2)

Aula 02 – Interseccionalidade, experiência e saberes marginais

Esta aula discute como hooks articula raça, gênero e classe na construção do conhecimento. A partir da valorização das experiências de mulheres negras e outros sujeitos marginalizados, refletiremos sobre a escuta, o corpo e o diálogo como fundamentos de uma pedagogia inclusiva e anticolonial.

Leituras recomendadas:

• Capítulos 3, 4 e 6 de Ensinando a transgredir

• Texto complementar: Audre Lorde – “Os usos do erótico: o erótico como poder”

Aula 03 – O corpo docente e o afeto na sala de aula

Nesta aula, refletiremos sobre o papel do professor e a importância do afeto, da presença e do engajamento pessoal no processo de ensino-aprendizagem. A afetividade será pensada não como oposição à razão, mas como potência pedagógica.

Leituras recomendadas:

• Capítulos 5, 7 e 12 de Ensinando a transgredir

• Texto complementar: Grada Kilomba – Memórias da plantação (cap. “A sala de aula”)

Aula 04 – Transgressão, resistência e práxis pedagógica

Encerramos o curso debatendo como a educação pode ser um espaço de resistência política e subjetiva. Discutiremos os desafios e as possibilidades de uma prática pedagógica transgressora em diferentes áreas do conhecimento, e o papel da escuta, da criatividade e da coletividade na reinvenção do ato de ensinar.

Leituras recomendadas:

• Capítulos 10, 11 e 13 de Ensinando a transgredir

• Texto complementar: bell hooks – O feminismo é para todo mundo (cap. “Consciência feminista”)

Caso tenha dúvidas, entre em contato pelo e-mail [email protected]