Criminalização dos corpos LGBTI+ sobre a lógica da epidemia de HIV

Criminalização dos corpos LGBTI+ sobre a lógica da epidemia de HIV no @digofestival

PROVOCAÇÕES INICIAIS: 

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam para a existência, atualmente, em todo o mundo, de 38 milhões de pessoas vivendo com HIV/aids. A epidemia de HIV já existe há mais de quatro décadas. Muito avançamos, porém ainda existem muitas questões que devemos levantar sobre os fenômenos que envolvem o HIV. A ciência, deste início de século XXI, nos dá oportunidades de tratamentos eficazes em que é possível zerar a carga viral ao passo de não ser mais transmissível, a partir de retrovirais, ou ainda,  as profilaxias pré e pós exposição. No caminho da cura para o HIV/aids cientistas de todo o mundo se esforçam apresentando medicações e até vacinas de imunização. Mesmo com tantos e tamanhos avanços científicos, que infelizmente muita gente perdeu a vida sem conhecer, no ano de 2020, foram registrados 32.701 casos de pessoas com HIV só no Brasil. Mas, para além dos parâmetros médicos, a lógica da epidemia do HIV/aids atravessa questões morais que marcam a criminalização da comunidade LGBTI+. Será que estamos no momento histórico da superação dos rótulos do HIV/aids como a “praga gay”? Quais caminhos podemos tomar como aprendizado político depois de tantos sofrimentos nestes últimos 40 anos? Como nos responsabilizamos em defesa dos nossos corpos? 

COM: 

Gustavo Passos é doutor em Educação - UFRGS. Strategic Information Assistent - Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS)/ONU. Comitê Diretor - Corpora en Libertad - Rede Internacional de Trabalho com Pessoas LGBTI+ em Privação de Liberdade.

MEDIADO POR: 

Ítalo Silva - Psicanalista, filósofo e pedagogo. Mestre Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (UEG / PPG-IELT). Especialista em Docência Universitária, pela Católica de Anápolis; e também especialista em Filosofia Clínica pela mesma faculdade. 

Censura 18 anos. Grátis. Duração: 60 minutos.

Certificado apenas para participantes inscritos no Sympla que confirmarem presença durante a exibição do evento, incluindo nome completo em comentários no Facebook.