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Escutas Coletivas - MARÉ
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Escutas Coletivas - MARÉ

30 ago - 2020 • 20:30 > 22:30

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Descrição

Escutas Coletivas

Nesta primeira edição de Escutas Coletivas, nos dias 29, 30 e 31 de agosto de 2020, será apresentada a peça sonora “Maré” (2015), dramaturgia e direção de Marcio Abreu, com desenho sonoro do músico e compositor Felipe Storino, nas vozes de Cássia Damasceno, Fabio Osório Monteiro, Felipe Storino, Giovana Soar, Grace Passô, Key Sawao, Nadja Naira. 

Cada apresentação e episódio terá três movimentos. O primeiro movimento composto por um prólogo/apresentação feito pelo dramaturgo ou diretor da obra, que apresenta e contextualiza a ação; um segundo movimento em que todos escutam a peça sonora criada, juntos; e um terceiro movimento em que se promove um debate entre público e a equipe criativa.

As peças sonoras da serie “Escutas Coletivas”, idealizada e realizada pela companhia brasileira de teatro, têm sua performance e composição ancoradas numa manipulação e escuta mais detalhada de cada som, especialmente dos sons das palavras que compõem a dramaturgia escolhida, não excluindo a entrada e atravessamento de outros instrumentos e objetos sonoros, tampouco de sintetizadores, computadores ou máquinas construtoras sonoras.  Uma tentativa de leitura e escuta amparadas nos sons das palavras de um texto dramatúrgico e na sua composição e orquestração sonora a partir de novas tecnologias digitais. 

Dramaturgias sonoras. Vozes no espaço. Pessoas em suas casas conectadas a uma mesma música e a um acontecimento no tempo presente. Escolha um lugar confortável em sua casa, diminua a luz, e prepare seus fones de ouvido para uma experiência sonora. 


Sobre a obra

Maré ou Complexo da Maré, é um dos maiores complexos de favelas do município do Rio de Janeiro. É localizado na zona norte da cidade. Em 2013, quando aconteceu no Brasil uma série de protestos e manifestações para reivindicações diversas, chamadas Jornadas de Junho, houve na Maré uma chacina. Há, na Maré e em diversas favelas do Rio de Janeiro e de outras cidades do país, desde tempos imemoriais, chacinas perpetradas pela polícia e pelo crime organizado. Esta peça é afetada por este acontecimento. Esta peça é uma reação artística ao real. Esta é uma peça de invenção. 

Sobre o dramaturgo e diretor

Marcio Abreu é ator, diretor e dramaturgo, natural do Rio de Janeiro. Sua formação tem passagens pela EITALC (Escola Internacional de Teatro da América Latina e Caribe e pela ISTA, (Escola Internacional de Antropologia Teatral). Nos anos 1990, em Curitiba, fundou o Grupo Resistência de Teatro, com o qual trabalhou por 6 anos. Diretor da companhia brasileira de teatro em 1999, sediada em Curitiba, desenvolve pesquisas e processos criativos em intercâmbio com artistas de várias partes do país e também de outros países. Entre os seus principais trabalhos estão: A Vida é Cheia de Som e Fúria, co-produção da com a Sutil Cia de Teatro, trabalho como ator (2000); Volta ao dia…, texto e direção (2002); O Empresário, ópera de Mozart, adaptação e direção (2004); Suíte 1, de Philippe Minyana, direção (2004); Daqui a duzentos anos, textos de Anton Tchekhov, dramaturgia e direção, com ACT e Luis Melo (2004/2005); Apenas o fim do mundo, de Jean-Luc Lagarce, direção (2005/2006); Polifonias, dramaturgia e direção (2006); O que eu Gostaria de dizer, dramaturgia em colaboração com os atores Luis Melo, Bianca Ramoneda e Marcio Vito e direção (2008); Caixapreta – Faço minhas as suas palavras, direção e criação em parceria com a atriz Bianca Ramoneda (2009); Noël, espetáculo cênico-musical sobre a obra do compositor Noel Rosa (2010); Vida, texto e direção (2010); Oxigênio, de Ivan Viripaev, adaptação e direção (2010); CYRK, espetáculo cênico-musical com o Trio Quintina, roteiro e direção (2011); Isso te interessa?, de Noëlle Renaude, tradução, adaptação e direção (2011); De Verdade, adaptação do romance do autor húngaro Sándor Márai, com os atores Kika Kalache e Guilherme Piva (2012); Esta Criança, co-produção com a atriz Renata Sorrah, direção (2012); Enquanto estamos aqui, solo com a coreógrafa e dançarina Marcia Rubin, direção e roteiro (2012). Ainda em 2012 escreveu um adaptação de Os três Porquinhos para a Commedie Française, em Paris e escreveu a peça L’histoire du rock par Raphaelle Bouchard, em Gap e Limoges, na França, ambas dirigidas pelo francês Thomas Quillardet.

Em 2012 foi escolhido como personalidade teatral do ano pelo jornal Folha de São Paulo. Recebeu o Prêmio SHELL RJ de melhor direção pelo espetáculo Esta criança. A peça Isso te interessa?, de Noëlle Renaude, recebe em 2012 o Prêmio APCA e o Prêmio Bravo! de melhor espetáculo do ano, além de 5 indicações ao Prêmio Questão de Crítica, levando o prêmio de melhor diretor. Em 2013 colaborou na direção da peça Cine Monstro, de Daniel MacIvor, dirigida e interpretada por Enrique Diaz. Dirigiu Nús, ferozes e antropófagos, em colaboração com a companhia francesa Jakart/Mugiscué e o Centro Dramático Nacional de Limousin. Em 2015 dirigiu KRUM de Hanock Levin numa segunda parceria de produção com a atriz Renata Sorrah, que renderam muitos prêmios como os de melhor espetáculo (Cesgranrio e Questão de Crítica). Em 2015, também escreveu e dirigiu PROJETO bRASIL com os parceiros da companhia brasileira de teatro. Em 2016 dirigiu o renomado Grupo Galpão no espetáculo NÓS, texto escrito em parceria com Eduardo Moreira. Em 2017 coordenou e dirigiu o projeto PRETO da companhia brasileira de teatro, parceria com a atriz e dramaturga Grace Passô e com a atriz Renata Sorrah.
Orienta regularmente desde os anos 1990, oficinas, cursos, seminários e palestras relacionados ao trabalho do ator e à criação dramatúrgica. Atualmente é orientador do Nucleo de Direção do SESI PR. Segue ministrando oficinas de dramaturgia em diversas partes do país, além de atividades de curadoria e intercâmbio com outros artistas nacionais e internacionais.
Em 2012, teve seu texto Vida, publicado na França, pela Maison Antoine Vitez, numa coletânea de Énova dramaturgia latino-americana. Em 2016, publicou pela Editora Cobogó os textos: PROJETO bRASIL e MARÉ.
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Sobre o organizador

Escutas Coletivas - MARÉ

companhia brasileira de teatro

Comemora 20 anos em 2020.

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