9 abr - 2022 • 08:50 > 17:30
Evento Online
APRESENTAÇÃO:
As doenças fúngicas são um importante capítulo da infectologia e são prevalentes em pacientes atendidos por todas as especialidades médicas. Suas formas invasivas são menos prevalentes, mas de alta gravidade e mortalidade. São mais comuns em pacientes imunodeprimidos, mas não se restringem a eles, sendo também observadas em pacientes complexos de terapia intensiva e com múltiplas comorbidades.
A pandemia de COVID-19 trouxe com ela um maior risco de infecções fúngicas, em
especial a aspergilose invasiva (fenômeno também observado na pandemia de H1N1)
e, em menor grau, a mucormicose. As infecções fúngicas invasivas são um grande
desafio para os médicos de todas as especialidades, uma vez que não são
rotineiras, são mais frequentes em pacientes de alta complexidade e tem alta
morbimortalidade.
Por outro lado, a presença de fungos em diversos exames da microbiologia, na
maioria das vezes não se associa a doença clínica, como, por exemplo, o caso
das cândidas isoladas em amostras de urina. Este é o motivo de ser muito comum a
prescrição equivocada de antifúngicos para pacientes internados, colocando-os
sob risco de efeitos adversos relacionados ao uso dos medicamentos e elevando
os custos da internação. Ainda nesse cenário, nem todos os laboratórios de
microbiologia tem experiência ou até mesmo estrutura para fornecer bons
resultados em amostras com fungos.
Na hora de definir o tratamento de uma infecção fúngica, existe um grande
arsenal terapêutico entre as formulações disponíveis de anfotericina B, as
diferentes equinocandinas e os triazólicos antigos e os novos. Ao conhecer um
pouco mais a fundo os medicamentos, o médico pode trazer grandes benefícios aos
pacientes e orientar de forma mais adequada os gestores de seus hospitais sobre
as necessidades e oportunidades específica dos mesmos.
Infecções fúngicas em sítios nobres, como é o caso das neuroinfecções e endocardites, exigem o acompanhamento conjunto do infectologista com experiência na área, clínicos e intensivistas que acompanham e diagnosticam essas doenças nos seus serviços.
Por esses e outros motivos, a SIERJ entende que os infectologistas e médicos de
forma geral precisam estar atualizados sobre a importância, diagnóstico e
tratamento das infecções fúngicas invasivas na prática clínica, de forma a
beneficiar os pacientes ao máximo possível. Para a programação deste curso procuramos
contemplar relacionados à doença fúngica que sejam de interesse para a classe
médica e outros profissionais de saúde. Os desafios e dúvidas dos nossos
colegas e as necessidades de pacientes complexos foram a motivação para montar
esse simpósio, especialmente dedicado à micologia clínica.
Rodrigo
Schrage Lins
Presidente da SIERJ
PÚBLICO-ALVO:
Infectologistas, Clínicos, Intensivistas, residentes e outros profissionais de saúde envolvidos com o diagnóstico, tratamento e manejo de infecções fúngicas de uma forma geral.
PROGRAMAÇÃO:
08:55 – 09:00 – ABERTURA MANHÃ
Rodrigo Lins / Karla Ronchini
09:00 – 09:45 - Mico na Micro – A importância da
micologia clássica e novos métodos diagnósticos no laboratório
Manoel Marques Evangelista de Oliveira – RJ
09:45 – 10:00 - Discussão
10:00 – 10:45 - Isolei um fungo! E agora? Trato?
Valério Rodrigues Aquino – RS
10:45 – 11:00 - Discussão
11:00 – 11:45 - Antifúngicos – O que há de novo?
Márcio Nucci – RJ
11:45 – 12:00 – Discussão
12:00 – 12:30 – Simpósio United Medical
Desafio de tratar infecções fúngicas invasivas em pacientes onco-hematológicos
Márcio Nucci – RJ
12:30 – 13:25 – Intervalo para almoço
13:25 – 13:30 – Abertura da tarde
Rodrigo Lins / Karla Ronchini
13:30 – 14:15 - Infecções fúngicas invasivas e COVID-19
Simone Nouer – RJ
14:15 – 14:30 - Discussão
14:30 – 15:15 - Histoplasmose
Diego Falci – RS
15:15 – 15:30 - Discussão
15:30 – 16:15 - Endocardite fúngica
Cristiane Lamas – RJ
16:15 – 16:30 - Discussão
16:30 – 17:15 - Meningoencefalite criptocócica
José Ernesto Vidal Bermudez – SP
17:15 – 17:30 – Discussão
17:30 - Encerramento
Rodrigo Lins / Karla Ronchini
Realização:
Organização:
Patrocínio:
O organizador ainda não definiu como este evento será disponibilizado aos participantes.
SIERJ. Sociedade de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro
http://www.sierj.org.br/