25 jul - 2022 • 20:00 > 15 ago - 2022 • 22:00 Ver datas e horários
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CURSO CINEMA
PANTANAL E O REALISMO
MÁGICO LATINO-AMERICANO
Da literatura ao audiovisual
Com Filippo Pitanga
Início 25 de julho
segundas | 04 encontros | 20h | gratuito | Inscrições Sympla
Diante do sucesso avassalador do remake da novela Pantanal, vamos analisar as raízes de sua linguagem cinematográfica, a partir da semiótica do realismo mágico advindo de uma tradição estética latino-americana, de um folclore e regionalismo descentralizado e de uma cosmologia herdada dos povos originários até os dias atuais.
<11 - Entendendo melhor o realismo mágico de Pantanal: metamorfose, transfiguração e antropomorfismo. Referências na própria literatura brasileira: de Machado de Assis (“O Espelho”), a Guimarães Rosa (“A Terceira Margem do Rio”) e Lygia Fagundes Telles (“Tigrela”) etc...
<2 - Aprofundando a técnica da fotografia da novela cinematográfica assinada por nomes como o paraibano Walter Carvalho e como o regionalismo e folclore local descentralizam a estética através das diversidades brasileiras: Do Mato Grosso do Sul a Goiás e etc, perpassando filmografias de outras territorialidades também a partir do elenco plural, como Dira Paes (Pará), Irandhir Santos e Jesuíta Barbosa (Pernambuco) etc.
<3 - Raízes e influências latino-americanas do realismo mágico: De Gabriel García Márquez (Colômbia), Mario Vargas Llosa (Peru), Julio Cortázar (Argentina), Jorge Luis Borges (Argentina), Arturo Uslar Pietri (venezuelano considerado o pai do realismo mágico), Augusto Monterroso (Guatemalteco nascido em Honduras e exilado no México) e Carlos Fuentes (México), além de grandes escritoras como Silvina Ocampo (Argentina), Samantha Schweblin (Argentina), Isabel Allende (Chilena nascida no Peru e exilada na Venezuela) etc.
4 - Entendendo que o Pantanal faz parte do grande território jurídico de preservação conhecido como Amazônia Legal, com raízes e influências do realismo fantástico dos povos originários, como desde textos de Ailton Krenak a filmes como da dupla Isael e Sueli Maxakali, Graci Guarani e etc, além de referências quilombolas, em filmes como “Ori” de Raquel Gerber, “Casca de Baobá” de Mariana Luiza e “A Sússia” (2018), de Lucrécia Dias etc...
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Midrash Centro Cultural
O Midrash Centro Cultural é um espaço que difunde arte, cultura e pensamento. Localizado em um charmoso prédio no Leblon, projetado pelo arquiteto Isay Weinfeld, contemplado com o iF product design award 2010, conta com avançados recursos tecnológicos multimídia, ar condicionado central, internet sem fio em todo o prédio, acessível, com rampa e elevador.