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CUIDADO QUANDO FOR FALAR DE MIM

13 abr - 2021 • 21:00 > 23:00

Videoconferência via Sympla Streaming

Descrição

Governo Federal

Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc apresentam

 

 

CUIDADO QUANDO FOR FALAR DE MIM

Desenvolvida a partir de depoimentos de pessoas vivendo e convivendo com HIV, montagem inédita de Ricardo Santos aborda as relações que se estabelecem quando atravessadas pelo vírus.

 

Idealizado e dirigido por Ricardo Santos, o projeto que conta com encenação da peça e rodas de conversa nasceu nas trocas estabelecidas em reuniões de acolhimento da ONG Grupo Pela Vidda, onde o diretor indicado ao Prêmio Shell 2019 foi convidado a ministrar uma oficina teatral. A oficina não chegou a acontecer, mas, a partir desses encontros, Ricardo percebeu o quanto era urgente falar do HIV, seus impactos na vida da população, os avanços da medicina e os estigmas de uma doença social.

 

“Fiquei com a ideia na cabeça e segui na pesquisa para além do Grupo. O ponto de partida está em falar das relações que se estabelecem quando atravessadas pelo HIV, vivendo ou convivendo com o vírus. Ao longo de dois anos de pesquisa entrevistamos transexuais, homens e mulheres cisgênero, lésbicas, gays, pessoas na terceira idade, enfim, foi uma ampla amostragem. A partir dos depoimentos colhidos, percebemos nessas trajetórias um aprofundamento e uma forma de refletir sobre grupo de risco, morte civil, violência doméstica, aborto, feminização do vírus, superação, acolhimento, etc. São trajetórias que esbarram em muitas outras questões para além do HIV”, salienta Ricardo.

 

Tendo a dramaturgia construída com base em fatos, o espetáculo encontra o ficcional em alguns pontos e traz o cotidiano como forma de aproximação, criando pontes de identificação. “Em cena, as trajetórias dos personagens têm em comum o atravessamento pelo HIV, não o vírus. Não pretendemos trazer na essência da montagem o olhar da vitimização, tampouco o lugar de inferiorização”, salienta o diretor, que encontrou uma nova forma de levar o depoimento à cena, o flashback ao vivo, onde quem conta interfere diretamente no passado e no presente, já que este se dá quando a cena ganha vida.

 

Para acessar com acerto um tema ainda visto por muitos como tabu, Ricardo contou com a assessoria técnica de profissionais da área, como a infectologista referência em HIV /AIDS, Márcia Rachid, e a advogada e ativista reconhecida na luta por direitos de quem vive com HIV, Regina Bueno. Ambas participarão das rodas de conversa após o espetáculo, reforçando sua intenção de fazer refletir sobre viver com o vírus que, embora tenha tratamento, carrega a mesma mácula da época em que surgiu.


“Ao passo que a ciência muito avançou em relação ao HIV, o estigma e o preconceito em quase nada avançaram. Não se fala sobre o HIV, simplesmente teme-se o vírus”, pondera. “Porque é possível dizer sem rodeios que se é diabético ou hipertenso e não se fala do mesmo modo sobre o HIV, se todos têm a mesma classificação técnica de doença controlada? O HIV é um vírus social, carregado de estigmas e repleto de fantasmas do passado, que vive impenetrável no imaginário e no consciente coletivo”, ressalta o diretor.

 

Assegurar o direito de ser respeitado, independente da sorologia, é de suma importância para Ricardo, que acredita que o silêncio adoece e mata. “A frase do título é uma forma de alerta. Envolve o respeito. Pressupor o que de fato não se conhece é uma forma de preconceito. Os espaços de diálogo conquistados por meio da mobilização estão abalados por um crescente silêncio que sufoca as vozes críticas. Hoje é possível viver bem com HIV, mas não é como viver sem ele”, finaliza. 

 

A iniciativa faz parte da Lei Aldir Blanc, através Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

 

Este projeto foi contemplado no Edital Retomada Cultural RJ.

 

Ficha Técnica

 

Direção Artística e Idealização do Projeto:  Ricardo Santos

Elenco: Ana Paula Bouzas , Andre Mello,  Nedira Campos, Maurício Lima, Tayê Couto, Wayne Marinho, Whiverson Reis

Dramaturgia: Carolina Lavigne

Assistente de direção e vídeos: Isabella Raposo

Figurino: Tatiana Rodrigues

Desenho de Luz: Tabata Martins

Direção musical: Rodrigo Marçal

Assessoria Técnica: Márcia Rachid e Regina Bueno

Técnico da Transmissão on line: Igor Gouvêa

Produção Executiva: Leticia Napole e Julio Luz

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Sobre o organizador

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Júlio Luz

Júlio Luz Júlio Luz, professor, diretor, produtor e ator. No mercado há 21 anos. Diretor da Lamparina Produções Culturais. Coordenou a Casa Aguinaldo Silva de Artes (SP), no período de 2018 a 2019. Formado em licenciatura em Teatro pela Universidade Estácio de Sá. Atualmente cursando Licenciatura em História. Leciona na Sede da Cia de Teatro Contemporâneo nas disciplinas: História do Teatro Mundial e Brasileiro. Lecionou o curso Assist. de Produção Cultural, na Faetec, nas EAT – Escola de Artes

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